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Atrofia peniana: Ilustración de un paciente tumbado en una camilla y el médico a su lado.

Atrofia peniana: por que meu pênis está ficando menor e mais fino?

Você sabe qual é o tamanho médio do pênis? E quando podemos considerar que o homem tem atrofia peniana? É isto o que você vai descobrir hoje neste blog.

Existem muitos estudos que estimam o tamanho médio do pênis, inclusive um recém-lançado, chamado “Average-Size Erect Penis: Fiction, Fact, and the Need for Counseling” publicado no Journal of Sex & Marital Therapy e de autoria de Bruce M. King, do Departamento de Psicologia da Clemson University, na Carolina do Sul (Estados Unidos).

Ele avaliou 21 estudos já publicados sobre o tamanho peniano, e chegou a conclusão que a média mundial para o tamanho do pênis está em torno de 12,9 centímetros quando ereto.

O tamanho do pênis flácido não tem relação com o tamanho que ele atinge quando ereto, uma vez que, no estado de flacidez, ele varia de acordo com a quantidade de sangue presente dentro do membro naquele momento. É por isso que em um ambiente mais gelado o pênis flácido tende a ficar mais retraído.

Porém, isso não quer dizer que você tem um pênis diminuindo. A atrofia peniana está relacionada a algumas condições, mas pode ser solucionada. Confira a seguir. 

Por que meu pênis está atrofiando?

De forma geral, podemos dizer que o pênis atrofia quando há uma condição de fibrose.

As fibroses podem surgir com a idade, ou quando o homem apresenta comorbidades, como os exemplos abaixo:

Diabetes Mellitus:

A diabétes está relacionado ao aumento da quantidade de açúcares no sangue. O descontrole dessas taxas provoca danos no funcionamento dos vasos sanguíneos e nervos. Isso consequentemente irá causar a Disfunção Erétil.

Obesidade

A obesidade altera o bom funcionamento dos hormônios e consequentemente, dificulta as ereções noturnas, além disso essa condição atrapalha a irrigação de sangue nos corpos cavernosos e predispõe o surgimento de fibroses.

Independente do surgimento das fibroses, em função da gordura na região pélvica, a obesidade pode embutir o pênis e diminuir seu tamanho funcional.  

Prostatectomia Radical ou Cirurgia na Próstata

Após a realização da prostatectomia radical (a cirurgia radical da próstata, que visa combater o câncer), o homem também terá menos ereções durante a noite. A menor oxigenação e fluxo sanguíneo reduzido podem facilitar o surgimento das fibroses. 

Problemas Cardiovasculares 

Os problemas cardiovasculares também podem ser responsáveis para que o pênis perca tamanho, pois eles diminuem a irrigação de sangue dentro do membro.

Doença de Peyronie

Quando o paciente adquire a Doença de Peyronie, apresenta disfunção erétil ou sofre uma fratura peniana, que gera resposta cicatricial no local, também há mais chances de desenvolver uma fibrose peniana.

Todas essas condições tendem a gerar fibroses penianas em maior ou menor grau, dependendo da quantidade de fibroses que o pênis desenvolveu ao longo da vida.

Atrofia peniana e prótese

A maioria dos pacientes que precisam de um implante peniano também chegam ao consultório do urologista com algum nível de atrofia peniana. 

Porém, é preciso compreender que a prótese não aumenta o tamanho do pênis. O principal objetivo da prótese peniana é dar firmeza ao pênis para que o homem possa retomar a atividade sexual. 

Sobre o tamanho, é fundamental realizar uma análise para detectar se há, de fato, uma atrofia. Se houver, temos que falar sobre a expansão do tamanho do pênis.

Essa expansão ocorre até o limite dos nervos e vasos. Nem sempre o pênis volta ao tamanho que sempre teve, mas com a reconstrução, é possível deixá-lo maior do que a situação atrofiada em que se encontra. 

Os nervos e vasos, ao longo do tempo, podem reduzir naturalmente ao longo da vida. Ou então, caso o paciente já tenha passado por uma cirurgia no local anteriormente, a possibilidade de recuperação também diminui.

Como alongar o tamanho do pênis atrofiado?

Qual é o limite possível para a expansão de tamanho peniano? 

Existe um conjunto de nervos e vasos que passam por cima do pênis e chega à glande que vão determinar até onde o cirurgião pode chegar.

Já os tecidos localizados abaixo dos nervos podem ser tratados para expandir, acompanhando o limite dos nervos e vasos. Essa expansão tecidual visa alongar das dimensões do pênis e se aplica a membros atrofiados, pênis fino e/ou com tortuosidade. 

Não é possível saber de antemão até onde os nervos, vasos e tecidos poderão chegar. Isso só será possível de identificar durante a cirurgia. Um cirurgião que atua em conformidade com a Sociedade Brasileira de Urologia jamais pode prometer um tamanho final ao paciente. 

É muito importante que o paciente compreenda essa limitação para evitar frustrações e também que fuja de médicos que se comprometem com resultados no pré-operatório.

O fundamental é que o cirurgião que realizará a operação chegue ao limite possível, e não pare antes de atingi-lo. Nesse segundo cenário, não será possível recuperar o pênis atrofiado. 

Se você ainda tem dúvidas sobre a atrofia peniana, assista o vídeo a seguir, que conta com mais detalhes sobre a condição. 

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Dr.Paulo Egydio

Dr.Paulo Egydio

Médico PhD em Urologia pela USP, CRM 67482-SP, RQE 19514, Autor dos Princípios Geométricos (conhecido como “Técnica de Egydio”), além de outros artigos e livros cientifícos na área. Professor convidado para ministrar aulas e cirurgias ao vido, em congressos no Brasil e Exterior.

Dr. Paulo Egydio é dedicado ao tratamento da curvatura
peniana e do implante de prótese.

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