Tudo sobre a disfunção erétil: conheça tipos, causas e tratamentos indicados

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Tudo sobre a disfunção erétil: conheça tipos, causas e tratamentos indicados

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Disfunção erétil é a incapacidade de obter ou manter uma ereção firme o suficiente para uma relação sexual satisfatória. Os tratamentos vão de medicamentos prescritos a cirurgia, mas apenas um médico pode indicar a melhor abordagem. A seguir, tire suas principais dúvidas sobre a condição.

Com o passar dos anos, as queixas sobre disfunção erétil aumentam e isso não é à toa ou mera coincidência.

Por outro lado, além da idade, outros fatores podem causar ou contribuir para o quadro de impotência. 

Conhecer os principais tratamentos e fatores de risco é o primeiro passo para lidar com a condição. Continue lendo e saiba tudo sobre a disfunção erétil!

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O que é disfunção erétil?

A disfunção erétil (DE) é uma condição que afeta a capacidade de um homem obter e manter a ereção por tempo suficiente para a atividade sexual satisfatória. 

É uma das disfunções sexuais mais comuns entre os homens, especialmente à medida que envelhecem. 

Estudos mostram que aproximadamente 50% dos homens acima de 40 anos experimentam algum grau de DE em algum momento de suas vidas.

Quais são os sintomas da disfunção erétil?

A disfunção erétil pode se manifestar por uma série de sintomas, que podem variar em intensidade de acordo com o indivíduo. Abaixo, confira os principais:

  • Incapacidade de obter uma ereção firme o suficiente para a atividade sexual;
  • dificuldade em manter a ereção durante o tempo desejado para a relação sexual;
  • ereções que são menos rígidas do que o normal;
  • diminuição do interesse ou libido sexual;
  • ansiedade, estresse ou preocupação excessiva em relação ao desempenho sexual;
  • dificuldade em atingir o orgasmo ou a ejaculação;
  • ereções involuntárias menos frequentes ou menos rígidas.

É importante observar que a DE pode ser ocasional em alguns homens e crônica em outros. 

Também pode ocorrer em determinadas situações, como durante o sexo com um parceiro específico, em momentos de estresse ou fadiga.

Causas da disfunção

É possível que as causas da disfunção sejam específicas ou combinadas. Por isso, é fundamental obter um diagnóstico preciso junto a um especialista. Abaixo, veja os fatores mais comuns que costumam levar à condição.

Problemas vasculares

Os problemas vasculares são uma das causas comuns de disfunção erétil (DE), e envolvem uma variedade de condições que afetam o fluxo sanguíneo para o pênis. 

Quando há comprometimento da circulação sanguínea para o pênis, pode ocorrer dificuldade em obter ou manter uma ereção suficientemente firme para a atividade sexual satisfatória. 

A seguir, confira alguns dos problemas vasculares mais recorrentes que levam à disfunção erétil.

  • Asteroclerose: condição na qual ocorre o acúmulo de placas de gordura, colesterol e outras substâncias nas paredes das artérias, levando ao estreitamento e endurecimento das mesmas;
  • Hipertensão: a pressão arterial elevada pode danificar as paredes das artérias, tornando-as menos elásticas e reduzindo o fluxo sanguíneo para o pênis. 
  • Doença de Peyronie: caracterizada pelo desenvolvimento de tecido cicatricial fibroso no interior do pênis, a doença de Peyronie causa curvatura e dor durante a ereção, o que interfere na capacidade de mantê-la firma por tempo suficiente para o sexo.
  • Fraturas penianas: as fraturas penianas ocorrem quando o tecido fibroso do pênis é danificado devido a um trauma repentino durante a atividade sexual. Essas lesões causam ruptura na túnica albugínea e, em consequência, afeta a circulação de sangue ao pênis

Em todos esses casos, a interrupção do fluxo sanguíneo para o pênis é um fator-chave na disfunção erétil.

Problemas endócrinos

Os problemas endócrinos também podem contribuir significativamente para o desenvolvimento de disfunção erétil (DE), afetando os sistemas hormonais que regulam a função sexual masculina. 

  • Diabetes: na diabetes, a alta glicose no sangue pode danificar os vasos sanguíneos e nervos do corpo, prejudicar o fluxo sanguíneo e a sensibilidade.
  • Síndrome metabólica: é uma combinação de fatores de risco (como pressão alta, altos níveis de açúcar no sangue, excesso de gordura abdominal e colesterol anormal) que aumentam o risco de doenças cardíacas, derrames e diabetes tipo 2 e que, consequentemente, prejudicam a função erétil.
  • Alterações dos hormônios sexuais: desequilíbrios nos hormônios sexuais, como testosterona, podem desempenhar um papel importante na função erétil.

Problemas neurológicos

Os problemas neurológicos podem ter um impacto significativo na função erétil, uma vez que o sistema nervoso desempenha um papel fundamental na regulação do processo de ereção. 

  • Doença de Parkinson: esse distúrbio neurodegenerativo que afeta o sistema nervoso central, levando a sintomas motores como tremores, rigidez muscular e dificuldades de movimento, pode causar disfunção autonômica, que afeta o controle dos processos corporais involuntários, incluindo a função erétil.
  • Demências: podem afetar negativamente a função cognitiva e o processamento sensorial, incluindo os sinais enviados pelo cérebro para desencadear uma ereção;
  • Doenças desmielinizantes: são condições que afetam a mielina, a substância que envolve e protege os nervos no sistema nervoso central e periférico, como esclerose múltipla (EM) e neuropatia óptica inflamatória. Ambos inferem na transmissão dos sinais necessários para uma ereção adequada.
  • Lesões medulares: resultantes de traumas, acidentes vasculares cerebrais ou condições médicas, podem afetar diretamente os nervos responsáveis ​​pela ereção.

Nos casos acima mencionados, o tratamento da disfunção erétil  pode ser complexo e variar dependendo da causa subjacente e da extensão do dano neurológico.

Problemas urológicos

Problemas urológicos, como o câncer de próstata e a hiperplasia prostática benigna (HPB), também podem desempenhar um papel significativo na disfunção erétil (DE) devido à sua proximidade com as estruturas responsáveis ​​pela função erétil e pela ejaculação. 

  • Hiperplasia prostática benigna (HPB): também conhecida como próstata aumentada, embora não esteja diretamente relacionada à função erétil, os sintomas urinários associados à HPB, como dificuldade em urinar e micção frequente durante a noite, podem afetar a qualidade das ereções e interferir na atividade sexual.
  • Câncer de próstata: o câncer de próstata é uma das formas mais comuns de câncer entre os homens e pode afetar adversamente a função erétil, especialmente quando os tratamentos envolvem cirurgia, radioterapia ou terapia hormonal.
  • Remoção da próstata: a cirurgia para remover a próstata (prostatectomia radical) pode danificar os nervos próximos ao órgão, essenciais para a ereção. A radioterapia também pode causar danos aos nervos e vasos sanguíneos na área. 

Além disso, a terapia hormonal, que é frequentemente usada para tratar o câncer de próstata, pode reduzir os níveis de testosterona, afetando negativamente a função erétil.

Problemas psicológicos 

Problemas psicológicos desempenham um papel significativo na disfunção erétil (DE), muitas vezes exacerbando ou até mesmo desencadeando a condição. A seguir, veja alguns problemas psicológicos comuns que podem estar associados à DE.

  • Ansiedade de desempenho: é o medo persistente de não conseguir realizar sexualmente durante o ato sexual. Esse medo pode se tornar uma profecia auto-realizável, levando a dificuldades em obter ou manter uma ereção devido ao estresse e preocupação excessivos.
  • Ansiedade: a ansiedade em geral, incluindo ansiedade social, ansiedade generalizada ou transtorno de ansiedade, pode contribuir para a DE. O estresse crônico e a preocupação excessiva podem afetar negativamente o desejo sexual, a excitação e a função erétil.
  • Depressão: a condição pode causar uma série de sintomas físicos e emocionais, incluindo fadiga, falta de interesse em atividades sexuais, baixa autoestima e dificuldades de concentração. Esses sintomas podem impactar significativamente a função erétil.
  • Conflitos no relacionamento: problemas de relacionamento, como comunicação inadequada, falta de intimidade emocional, ressentimento ou conflitos não resolvidos, também contribuem para a DE. 

É importante reconhecer que a DE pode ser causada por uma combinação de fatores físicos e psicológicos, e muitas vezes há uma interação complexa entre os dois. 

Problemas com vícios

Por fim, problemas com vícios, como tabagismo e alcoolismo, podem ter um impacto significativo na função erétil, contribuindo para o desenvolvimento ou agravamento da disfunção erétil (DE). Abaixo estão informações sobre como esses vícios podem afetar a função erétil.

  • Tabagismo: o fumo do cigarro contém substâncias químicas que danificam os vasos sanguíneos e podem causar aterosclerose, uma condição na qual as artérias se estreitam devido ao acúmulo de placas de gordura, colesterol e outras substâncias. Isso pode reduzir o fluxo sanguíneo para o pênis, prejudicando a capacidade de obter ou manter uma ereção.
  • Alcoolismo: o álcool é um depressor do sistema nervoso central, o que pode reduzir a sensibilidade e a resposta sexual. Além disso, o alcoolismo crônico pode levar a problemas de saúde, como doenças hepáticas, diabetes e neuropatia periférica, que estão associadas à DE. 

Fatores de risco

Os fatores de risco são características, condições médicas, comportamentos ou circunstâncias que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma determinada doença ou condição. 

No contexto da disfunção erétil (DE), diversos fatores de risco podem influenciar o seu desenvolvimento, conforme seguem abaixo.

  • Idade: à medida que os homens envelhecem, eles têm mais probabilidade de desenvolver condições médicas, como doenças cardíacas, diabetes e hipertensão, que podem contribuir para a DE.
  • Estilo de vida sedentário: a falta de exercício físico regular está associada a um maior risco de desenvolver DE. O exercício regular ajuda a melhorar a circulação sanguínea, reduzir o estresse, manter um peso saudável e melhorar a saúde cardiovascular, fatores importantes para a função erétil.
  • Medicamentos: alguns medicamentos, incluindo antidepressivos, medicamentos para pressão arterial, tranquilizantes, antipsicóticos, medicamentos para problemas de próstata e alguns medicamentos para o tratamento da calvície, podem causar ou contribuir para a DE como efeito colateral.
  • Obesidade: a obesidade está associada a uma série de condições médicas, como diabetes, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares, além de alterações hormonais e problemas psicológicos que podem contribuir para disfunção erétil.

foto em preto e branco de homem idoso caminhando

A disfunção erétil tem cura?

A maioria dos casos de impotência são reversíveis, mas é preciso buscar ajuda médica e seguir à risca o tratamento sugerido pelo especialista.

Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico da disfunção erétil (DE) começa com uma abordagem clínica inicial, em que o médico investiga o histórico sexual do paciente e de seu parceiro.

Em seguida, são avaliadas comorbidades e fatores de risco associados à DE para entender melhor sua possível causa subjacente e orientar o tratamento adequado.

Além disso, são utilizados métodos de avaliação padronizados, como:

  • Índice Internacional de Função Erétil (IIEF): questionário composto por 15 questões agrupadas em cinco domínios, incluindo função erétil, orgasmo, desejo sexual, satisfação sexual e satisfação geral. Ele permite classificar a gravidade da DE em cinco grupos com base na pontuação obtida.
  • Quociente Sexual Masculino (QSM): composto por 10 questões, o questionário abrange diferentes aspectos da função sexual masculina, como desejo, autoconfiança sexual, qualidade da ereção, capacidade de atingir o orgasmo e satisfação geral com as relações sexuais. A partir das respostas, é gerado um índice que varia de 0 a 100, indicando diferentes níveis de desempenho/satisfação sexual.

Esses questionários ajudam a direcionar a entrevista clínica, proporcionando uma avaliação mais precisa dos problemas do paciente e auxiliando na escolha da melhor abordagem terapêutica. 

Tratamentos disponíveis

A disfunção erétil pode ser tratada com medicamentos orais que aumentam a circulação de sangue no pênis, sejam comprimidos, géis ou injeções, ou com a prótese peniana. 

Tudo vai depender do grau em que a disfunção se encontra, a sua causa e há quanto tempo acontece.

Entretanto, vale destacar que o tratamento mais eficaz e com maior número de pacientes satisfeitos é o implante de prótese peniana.

Embora temido por muitos, o implante vai trazer de volta a rigidez necessária para a penetração.

Além disso, outros tratamentos podem ser indicados complementarmente para garantir a efetividade da recuperação erétil, entre eles:

Mudança de hábitos

A mudança de hábitos desempenha um papel fundamental no tratamento da disfunção erétil (DE), pois muitas vezes a condição está intimamente ligada ao estilo de vida e aos hábitos do paciente. 

Ao adotar hábitos saudáveis, como seguir uma dieta balanceada, praticar exercícios regularmente, parar de fumar e moderar o consumo de álcool, é possível melhorar a saúde cardiovascular, o que por sua vez pode beneficiar a função erétil. 

É importante ressaltar que a mudança de hábitos não é apenas uma parte do tratamento da DE, mas também pode ser uma estratégia preventiva eficaz. 

Manter um estilo de vida saudável desde cedo pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de problemas de ereção no futuro.

Terapia sexual

A terapia sexual é uma abordagem importante e eficaz no tratamento da disfunção erétil (DE), especialmente quando a causa subjacente envolve fatores psicológicos, emocionais ou relacionais. 

Isso porque, muitas vezes, a DE tem uma componente psicológica significativa, como ansiedade de desempenho, estresse, depressão ou questões relacionais. 

Nesse sentido, a terapia sexual pode ajudar a identificar e abordar esses fatores subjacentes, proporcionando um espaço seguro para o paciente explorar suas preocupações e sentimentos em relação à sua função sexual.

Além disso, a terapia sexual pode incluir técnicas e exercícios práticos projetados para ajudar o paciente a desenvolver habilidades sexuais mais eficazes. 

Isso pode incluir:

  • técnicas de respiração;
  • exercícios de relaxamento;
  • comunicação eficaz com o parceiro;
  • técnicas de masturbação;
  • técnicas de sensate focus (foco sensorial), que visam aumentar a conexão e a intimidade entre o casal.

Paralelamente às abordagens psicoterapêuticas gerais, a terapia sexual pode incluir intervenções específicas para a DE, como a técnica de dessensibilização progressiva, que visa reduzir a ansiedade de desempenho através de exposição gradual a estímulos sexuais, e o uso de bombas de vácuo ou anéis penianos para ajudar na obtenção e manutenção da ereção.

É importante destacar que a terapia sexual é frequentemente combinada com outras modalidades de tratamento, como medicação, mudanças no estilo de vida e tratamentos médicos, para uma abordagem holística e abrangente.

Inibidores de fosfodiesterase-5

Os estimulantes sexuais são uma classe de medicamentos amplamente utilizados no tratamento da disfunção erétil (DE). 

Eles funcionam bloqueando a ação da enzima fosfodiesterase-5, que normalmente degrada o monofosfato de guanosina cíclico (cGMP), uma substância que promove o relaxamento dos músculos lisos e aumenta o fluxo sanguíneo para o pênis durante a estimulação sexual.

Ao bloquear a ação da PDE5, os inibidores de PDE5 ajudam a manter níveis mais altos de cGMP no pênis, o que facilita a obtenção e a manutenção da ereção. 

Esses medicamentos não causam uma ereção diretamente; em vez disso, eles amplificam a resposta natural do corpo à estimulação sexual.

Os inibidores de PDE5 estão disponíveis em diferentes formas farmacêuticas, incluindo:

  • sildenafila (Viagra);
  • tadalafila (Cialis);
  • vardenafil (Levitra, Staxyn);
  • avanafil (Stendra);
  • administração intrauretral e intracavernosa.

Esses medicamentos geralmente são tomados conforme necessário, cerca de 30 minutos a uma hora antes da atividade sexual planejada. 

A duração do efeito varia entre os diferentes inibidores de PDE5, com alguns permanecendo ativos por até 36 horas após a ingestão.

É importante notar que os inibidores de PDE5 não são indicados para todos os homens com DE e podem não ser seguros em certas condições médicas, como doença cardiovascular grave

Portanto, é essencial consultar um médico antes de iniciar qualquer tratamento com inibidores de PDE5.

Injeção intracavernosa

A injeção peniana intracavernosa é uma opção de tratamento para a disfunção erétil (DE) que envolve a injeção de medicamentos diretamente no tecido erétil do pênis. 

Essa técnica é geralmente reservada para homens que não respondem aos tratamentos convencionais, como os inibidores de fosfodiesterase-5 (PDE5), ou que não podem usá-los devido a contraindicações médicas.

O medicamento mais comumente usado para a injeção intracavernosa é a alprostadila, uma substância que dilata os vasos sanguíneos e aumenta o fluxo sanguíneo para o pênis, facilitando a ereção. 

Geralmente, a injeção é feita no lado do pênis, na base do órgão, usando uma agulha fina e uma seringa específica para esse fim.

Os efeitos da injeção intracavernosa geralmente ocorrem dentro de 5 a 20 minutos após a administração e podem durar de 30 minutos a várias horas, dependendo da dose e da resposta individual do paciente. 

A ereção resultante não é dependente de estímulo sexual e pode ser mais prolongada do que uma ereção natural, sendo necessário cuidado para evitar ereções prolongadas, conhecidas como priapismo, que podem causar danos ao tecido peniano.

Embora a injeção intracavernosa possa ser eficaz no tratamento da DE, ela também apresenta alguns riscos e possíveis efeitos colaterais, incluindo dor no local da injeção, hematomas, fibrose do tecido peniano e priapismo. 

Portanto, assim como no caso dos inibidores de fosfodiesterase-5 (PDE5), é fundamental que os pacientes sigam as orientações do médico,

Terapia de reposição hormonal

A terapia de reposição hormonal (TRH) é um tratamento que envolve a administração de hormônios para compensar a deficiência hormonal em homens com disfunção erétil (DE) causada por baixos níveis de testosterona. 

A testosterona é o principal hormônio sexual masculino e desempenha um papel fundamental na função erétil, na libido e na saúde sexual em geral.

homens fazendo bicicleta na academia

A TRH é geralmente prescrita para homens com baixos níveis de testosterona, uma condição conhecida como hipogonadismo. 

Os objetivos da TRH na DE incluem aumentar os níveis de testosterona até uma faixa considerada normal para a idade e melhorar os sintomas relacionados à deficiência de testosterona, como diminuição da libido, fadiga, depressão e disfunção erétil. 

No entanto, é importante ressaltar que nem todos os casos de DE são causados por baixos níveis de testosterona, e a TRH pode não ser eficaz para todos os homens com DE.

Prótese peniana

A prótese peniana é uma opção de tratamento para homens com disfunção erétil (DE) grave que não respondem a outras formas de terapia, como medicamentos orais, injeções intracavernosas ou dispositivos de vácuo. 

Também é considerada quando a DE é causada por condições anatômicas, como doença de Peyronie, ou por tratamentos para câncer de próstata que resultam em danos irreversíveis aos nervos responsáveis pela ereção.

5 práticas para tratar a disfunção erétil naturalmente

Existem várias abordagens naturais que podem ajudar a tratar a disfunção erétil (DE) ou melhorar a saúde sexual de forma geral. Elas incluem:

  1. Alimentação saudável: uma dieta balanceada e rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis pode melhorar a saúde cardiovascular, o que é fundamental para a função erétil. Alimentos ricos em antioxidantes, como frutas vermelhas e vegetais folhosos verdes, podem ajudar a melhorar a circulação sanguínea.
  2. Exercício físico regular: a atividade física regular pode ajudar a melhorar a saúde cardiovascular, aumentar os níveis de energia e reduzir o estresse, o que pode beneficiar a função erétil. 
  3. Gerenciamento do estresse: práticas de relaxamento, como meditação, ioga, tai chi e técnicas de respiração profunda, podem ajudar a reduzir o estresse e melhorar a saúde emocional.
  4. Manutenção de um peso saudável: perder peso através de uma combinação de dieta saudável e exercício físico regular pode ajudar a melhorar a função erétil e a saúde sexual.
  5. Suplementos naturais: suplementos naturais, como L-arginina, ginseng, ginkgo biloba e tribulus terrestris, têm sido estudados por seus potenciais benefícios na função erétil. No entanto, é importante conversar com um médico antes de iniciar qualquer suplemento, pois alguns podem interagir com medicamentos prescritos ou ter efeitos colaterais indesejados.

Lembre-se: essas abordagens naturais podem complementar o tratamento médico convencional, mas não devem substituí-lo.

Qual médico procurar ao notar os primeiros sinais de impotência sexual?

Ao notar os primeiros sinais de impotência sexual, é recomendável procurar um médico especializado em saúde sexual, conhecido como urologista ou andrologista. 

Esses profissionais possuem o conhecimento e a experiência necessários para diagnosticar e tratar problemas relacionados à disfunção erétil e outras questões de saúde sexual masculina.

A disfunção erétil pode ser uma condição desafiadora, mas, conforme você pôde perceber, existem muitos tratamentos e abordagens eficazes para minimizar ou até mesmo reverter o problema.

Desde medicamentos e cirurgia de prótese peniana, até mudanças no estilo de vida, terapia sexual e suporte do parceiro, os recursos são variados.

Além disso, é importante ter em mente que a condição é bem comum, afinal, estima-se que mais de 100 milhões de homens no mundo sofram com algum grau de disfunção, conforme divulgado pela Universidade de São Paulo (USP).

Se você também passa por isso, agende uma consulta hoje mesmo com o Dr. Paulo Egydio, especialista em disfunção erétil, e descubra como recuperar a saúde sexual!

Saiba mais:

Médico urologista Dr. Paulo Egydio

PhD especializado pela USP, CRM 67482-SP, RQE 19514, Autor dos Princípios Geométricos (conhecido como “Técnica de Egydio”), além de outros artigos e livros científicos na área. Professor convidado para ministrar aulas e cirurgias ao vivo, em congressos no Brasil e Exterior.

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