Diabetes: como prevenir a Disfunção Erétil ou Impotência Sexual

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Diabetes: como prevenir a Disfunção Erétil ou Impotência Sexual

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Alguns hábitos de vida saudáveis, como alimentação equilibrada e evitar o tabagismo, podem contribuir para reduzir o risco de disfunção erétil em diabéticos.

A disfunção erétil é comum em homens com diabetes tipo 2, porque a condição pode trazer complicações vasculares que comprometem a ereção.

A diabetes é quando o organismo não produz insulina em quantidade suficiente, ou então, não consegue utilizá-la adequadamente.

Esse problema endócrino pode causar danos aos vasos sanguíneos e nervos, impactando diversas funções corporais, dentre elas a função erétil.

Por isso, muitos diabéticos se perguntam se a metformina causa impotência no homem.

Vamos explicar se o medicamento tem alguma relação com a disfunção erétil, dentre outras questões sobre diabetes e problemas de ereção.

Quais as consequências da diabetes?

Quando não controlada, a diabetes causa impotência sexual e uma série de complicações sérias para a saúde. 

Entre as principais consequências estão doenças cardiovasculares, como hipertensão e infarto, problemas renais (nefropatia diabética), danos aos nervos (neuropatia diabética), e problemas de visão, como a retinopatia diabética. 

Além disso, a diabetes pode comprometer a circulação sanguínea, levando a dificuldades na cicatrização de feridas e aumentando o risco de amputações. 

Essas complicações surgem devido ao efeito prolongado do excesso de glicose no sangue, que danifica vasos sanguíneos e nervos em diversas partes do corpo.

 

 
 

Por que a diabetes pode causar impotência no homem?

Segundo o estudo sobre a relação entre diabetes e disfunção erétil, a condição prejudica a função sexual porque compromete a circulação sanguínea.

O excesso de glicose no sangue pode levar ao estreitamento e endurecimento dos vasos sanguíneos (aterosclerose) e ao dano dos nervos (neuropatia). 

Ambos comprometem a circulação do sangue e a sinalização nervosa, resultando na dificuldade em alcançar ou manter uma ereção. 

Além disso, a diabetes pode contribuir para outros fatores de risco da disfunção erétil, como hipertensão e obesidade, agravando ainda mais a situação.

 

Metformina causa impotência no homem?

A metformina é usada para tratamento da diabetes tipo 2. Uma dúvida comum é saber o que a metformina causa no homem.

Um artigo sobre os efeitos colaterais do medicamento relatou o caso de um homem de 57 anos que apresentou disfunção erétil duas semanas após iniciar o tratamento. 

Ele interrompeu o uso sob orientação médica e sua função sexual foi normalizada. No entanto, ao retomar o medicamento, a disfunção erétil reapareceu.

Os autores concluíram que a metformina pode causar impotência sexual, mas que esse efeito é reversível e que os médicos devem estar atentos a essa possibilidade.

Impotência por diabetes tem cura?

A diabetes e a impotência sexual podem ser tratadas, mas a cura depende de vários fatores, como o controle da doença e sua gravidade. 

Embora o tratamento possa melhorar significativamente a função erétil em muitos casos, a reversão completa pode ser difícil, especialmente quando já existem danos extensos aos nervos e vasos sanguíneos.

O sucesso do tratamento está diretamente ligado ao controle rigoroso do diabetes e ao acompanhamento médico adequado.

Quais os tratamentos clínicos para a impotência sexual causada pela diabetes? 

A disfunção erétil por diabetes tem tratamento e os protocolos utilizados são:

  • Inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE-5) (Viagra, Cialis, Levitra): aumentam o fluxo sanguíneo no pênis, devem ser tomados antes da atividade sexual e apresentam bons resultados;
  • Injeção intracavernosa: aplicada diretamente no pênis, a injeção relaxa os músculos lisos e aumenta o fluxo sanguíneo. Alternativa prescrita quando os medicamentos orais falham.
  • Terapia de substituição de testosterona: a reposição hormonal é alternativa quando os níveis de testosterona estão baixos. Pode ser feita com injeções, adesivos ou géis;
  • Dispositivos de vácuo (bomba a vácuo): o dispositivo cria um vácuo ao redor do pênis, aumentando os níveis de sangue e induzindo a ereção. Um anel de constrição é colocado na base do pênis para manter a rigidez;
  • Cirurgia de implante peniano: indicada quando os demais tratamentos falham. A prótese pode ser inflável ou maleável, proporcionando uma ereção mecânica.

Qual o melhor remédio para impotência para quem tem diabetes?

Uma dúvida comum entre os homens diabéticos com problemas de ereção se perguntam qual o melhor remédio para impotência para quem tem diabetes.

O tratamento envolve medicamentos inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5), que incluem a sildenafila (Viagra), tadalafila (Cialis), e vardenafila (Levitra). 

Esses medicamentos contribuem com o aumento do fluxo sanguíneo para o pênis, ajudando na ereçãoA escolha sempre é feita levando em consideração o histórico clínico do paciente. 

Por exemplo, quem tem diabetes pode tomar tadalafila, mas é uma decisão conjunta entre urologista e cardiologista.

Caso os medicamentos orais não apresentem bons resultados, as injeções penianas ou dispositivos à vácuo podem ser recomendadas.

Frasco branco de medicamento com rótulo azul. No rótulo está escrito com letras brancas "melhor remédio para impotência para diabéticos". Ao lado do frasco tem um comprimido azul claro.

Tratamentos cirúrgicos para a impotência sexual no diabético

Existem, também, tratamentos cirúrgicos que solucionam a impotência sexual. Quando o paciente com diabetes não consegue solucionar o problema da disfunção com o uso de medicamentos e injeções, ele pode optar pela reconstrução peniana e a prótese, quando indicada, pode auxiliar na rigidez peniana e, em alguns casos, melhorar aspectos funcionais e estruturais, dependendo da condição clínica de cada paciente.

A Diabetes causa deformidades no pênis como: diminuição do tamanho, afinamento, curvatura peniana e disfunção erétil. Esses problemas dificultam ou impossibilitam o bom funcionamento do pênis, e, portanto, que o paciente tenha uma ereção e penetração com qualidade suficiente para uma relação sexual. 

A diabetes pode diminuir, afinar ou entortar o pênis! Isso tem solução? 

Sim, a diabetes pode causar alterações anatômicas no pênis, como diminuição do tamanho, afinamento ou até mesmo curvatura (conhecida como Doença de Peyronie). Essas mudanças ocorrem devido ao impacto prolongado da diabetes nos vasos sanguíneos e nervos. 

Quando mal controlada pode levar à perda de elasticidade dos tecidos penianos e à formação de placas de tecido cicatricial, resultando em deformidades e, em alguns casos, na redução do tamanho do pênis. Esses problemas podem ser tratados, mas a eficácia do tratamento depende da gravidade das alterações e do controle do diabetes.

 

 

 

Reconstrução peniana para diabéticos

A reconstrução peniana é indicada quando a diabetes causa perda de função ou deformidades graves no pênis.

As opções cirúrgicas variam conforme a gravidade, podendo ser correção da curvatura ou implante peniano. 

Independentemente da técnica escolhida, os resultados dependem do controle da diabetes e da experiência do cirurgião.

Um exemplo de como o know-how do médico é importante é o método No-Touch utilizado pelo Dr. Paulo Egydio. 

Trata-se de uma técnica onde se evita o contato entre as mãos do médico e a área operada diminui o risco de complicações. 

Isso é importante porque os diabéticos têm dificuldades de cicatrização e são mais propensos a infecções.

Porém, outras medidas podem ser adotadas para prevenir problemas durante o procedimento e a recuperação. Veja:

  • Utilização de implantes específicos com antibióticos agregados; 
  • Caso a vascularização dentro do pênis esteja baixa, podem ser utilizados vasodilatadores junto com a prótese para facilitar a chegada dos antibióticos dentro do pênis;
  • Caso a pele esteja infeccionada, a infecção é tratada antes do procedimento.

    Dá para prevenir a disfunção erétil causada pela diabetes?

    Sim, a prevenção da disfunção erétil em pessoas com diabetes é possível, especialmente quando a doença é bem controlada

    Manter os níveis de glicose no sangue dentro das metas recomendadas, praticar exercícios regularmente, cuidar com doenças psicológicas, adotar uma dieta saudável e cuidar com sobrepeso, evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool são medidas que podem ajudar a prevenir a DE. 

    Além disso, é importante estar atento a sinais de:

    • ejaculação precoce;
    • desequilíbrio hormonal;
    • fatores psicológicos, como estresse e ansiedade;
    • concentração de glicose no corpo através de exames;
    • baixa libido;
    • problemas de circulação sanguínea;
    • controle adequado da pressão arterial e do colesterol.

    Como sempre destacamos aqui, as consultas regulares com o médico são fundamentais para monitorar a saúde geral e ajustar o tratamento conforme necessário, prevenindo complicações. Caso seja necessário, o médico pode pedir algum teste laboratorial ou outros exames, de acordo com a necessidade do paciente.

    Em resumo, a disfunção erétil causada pela diabetes pode ser tratada, especialmente quando a doença é controlada. Com o avanço dos tratamentos clínicos, é possível restaurar a função sexual e melhorar a qualidade de vida. 

    Para prevenir ou minimizar os danos, manter a glicose sob controle, adotar um estilo de vida saudável e fazer consultas médicas regulares são fundamentais.

    Tire suas dúvidas sobre disfunção erétil com o Dr. Paulo Egydio no WhatsApp

    A disfunção erétil associada à diabetes pode ter tratamento, mas os resultados variam conforme o controle da doença e outros fatores individuais.

    O Dr. Paulo Egydio tem vasta experiência em tratamentos de disfunção erétil e pode ajudá-lo a recuperar a qualidade de vida. Você pode tirar dúvidas pelo grupo do Whatsapp

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    Médico urologista Dr. Paulo Egydio

    PhD especializado pela USP, CRM 67482-SP, RQE 19514, Autor dos Princípios Geométricos (conhecido como “Técnica de Egydio”), além de outros artigos e livros científicos na área. Professor convidado para ministrar aulas e cirurgias ao vivo, em congressos no Brasil e Exterior.

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