Os tratamentos existentes para a Disfunção Erétil causam, entre os pacientes, dúvidas sobre quais são os melhores e quando devem ser utilizados. Por isso, desenvolvi uma série de 03 blogs e vídeos onde você vai conhecer as linhas de tratamentos para solucionar a Disfunção Erétil.
Neste blog iremos falar sobre as injeções penianas e a bomba à vácuo. Vamos lá!
Existe outra opção de medicamentos?
Quando o paciente não responde como esperado aos comprimidos de disfunção erétil a segunda opção medicamentosa é a injeção peniana.
A injeção peniana é um vasodilatador e deve ser utilizado com a orientação de um urologista que irá aplicá-lo na base do pênis, com uma agulha fina, para avaliar a condição circulatória e a qualidade da reação esperada.
Além da resposta erétil do paciente, também serão feitos os exames de ecografia com doppler e ultrassonografia, para analisar o fluxo sanguíneo e a pré existência de fibroses dentro dos corpos cavernosos que possam impedir o bom funcionamento do pênis.
A composição da injeção peniana pode ser de prostaglandina, fentolamina, papaverina e/ou atropina. Também pode haver a junção entre dois, três ou quatro medicamentos, resultando em composições bimix, trimix e quadrimix.
Para saber mais sobre a injeção peniana, acesse o blog que escrevi sobre o assunto clicando aqui.
Um dos grandes inconvenientes da injeção peniana é o fato de exigir uma manutenção refrigerada, ou seja, precisa ser mantido na geladeira ou em algum compartimento gelado até o momento de ser usado. Para evitar esse desconforto o paciente pode utilizar uma forma que não tenha o componente que precisa ser refrigerado.
O paciente deve fazer a aplicação na base do pênis alternando os lados e os dias de uso. Por exemplo: se um dia ele realiza uma aplicação do lado direito, deve esperar por 24 horas para realizar a aplicação do lado esquerdo.

Após a aplicação total da injeção, o paciente deve pressionar o local em que foi feita a aplicação de 30 segundos há 01 minuto.

É preciso ter cuidado com a frequência de uso da injeção, o correto é que o paciente se medique com um intervalo de 48 horas, utilizando-a no máximo 03 vezes por semana.
É importante destacar que o uso das injeções penianas podem deixar de surtir efeito com o tempo ou resultar em fibroses penianas, o que, em ambas as condições, resultaria na potencialização da Disfunção Erétil.
Então as injeções penianas podem agravar a situação?
Sim. Pacientes com diabetes, hipertensão ou outras comorbidades têm maior propensão a ter problemas circulatórios. Estes problemas aumentam a probabilidade do uso das injeções resultarem em fibroses penianas
Se você se enquadra em um desses casos, é de extrema importância que seu quadro clínico esteja controlado para o uso da injeção peniana não piore sua saúde.
Como funciona a bomba peniana?
A bomba peniana é uma alternativa de tratamento para disfunção muito conhecida, e utilizada, na América Latina.
A bomba à vácuo é um tubo em que você coloca o pênis e cria uma pressão negativa. Essa pressurização sanguínea irá resultar em uma ereção. Depois que o pênis fica ereto, o paciente solta o anel localizado na base do pênis que é responsável por mantê-lo ereto para a relação sexual.
Esse anel precisa ser removido de 15 a 20 minutos após a pressurização. Se o paciente não retirá-lo após esse tempo corre o risco isquemia peniana ou necrose.
Alguns pacientes nem chegam a considerar o uso deste tratamento por vergonha de realizá-lo na frente da parceira ou pela falta de praticidade.
Reabilitação Peniana
Os pacientes que foram submetidos à cirurgias pélvicas, como prostatectomia radical, tem predisposição à disfunção erétil. Então, uma forma de manter esses pacientes sexualmente ativos é realizada a reabilitação peniana.
A reabilitação tem a função de recuperação a oxigenação peniana e pode ser realizada através do uso de medicamentos, injeções intracavernosas e, em alguns casos, a bomba peniana. O tratamento adequado é indicado de acordo com o quadro clínico de cada paciente.
Escrevi um blog sobre reabilitação peniana pós cirurgias pélvicas que você ler clicando aqui.