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Diferença entre Doença de Peyronie e Curvatura Peniana Congênita

A tortuosidade no pênis é perceptível e comum às doenças. Porém, é preciso entender a diferença entre Peyronie e curvatura congenita: a origem e o tratamento da curvatura devem receber olhar médico especializado .

O homem presta mais atenção ao próprio pênis do que a outras partes do seu corpo. Este culto fálico pode ser benéfico quando se trata de notar anomalias na região, em particular para perceber a diferença entre Doença de Peyronie e Curvatura Peniana Congênita. 

De fato, o pênis pode ser acometido por diversos males, desde uma alergia até o temido câncer. Porém, as doenças mencionadas anteriormente, que causam a tortuosidade do órgão, também exigem atenção. 

Ambas as doenças são consideradas relevantes e causam sofrimento aos homens que convivem com estes problemas de saúde, pois geralmente impactam no desempenho sexual masculino e autoestima.

Felizmente, a Doença de Peyronie e a Curvatura Peniana Congênita (também chamada de Curvatura do Jovem) podem ser tratadas com bons índices de resultados clínicos e satisfação do paciente. 

Para ter acesso ao tratamento médico adequado, é preciso reconhecer os sintomas e saber a diferença entre Doença de Peyronie e Curvatura Peniana Congênita desde cedo. 

Tudo sobre a Doença de Peyronie

De acordo com o livro americano Peyronie’s Disease, 10% dos homens adultos desenvolverão ao longo da vida algum tipo de curvatura no pênis – que pode ser para cima, para baixo, para a lateral ou multidirecional – geralmente causada por fatores como traumas ou microtraumas que ocorrem durante o sexo. 

Estes traumas estão relacionados, na maior parte das vezes, à má qualidade da ereção peniana com o avanço da idade. Fatores hormonais, diabetes, cirurgia de próstata (prostatectomia radical) e outras condições que atrapalham o fluxo sanguíneo na região, aumentam as chances de placas de fibroses e nódulos surgirem no pênis, deformando-o. 

Em alguns casos, a curvatura é estável ou mínima, não compromete a ereção ou não dificulta a relação sexual, mas em outros mais graves, a tortuosidade pode formar um “L”, de forma a atrapalhar ou impedir o ato sexual. 

Um pênis que sempre foi reto, mas começou a apresentar uma certa tortuosidade e diminuição de tamanho, diâmetro e rigidez deve ser analisado por um urologista. Quanto mais cedo o paciente for diagnosticado, melhores são as chances de tratamento, embora mais de 50% dos homens só busque auxílio médico quando o sintoma atrapalha muito o dia a dia, como mostrou uma pesquisa do Centro de Referência em Saúde do Homem.

Tudo sobre a Curvatura Peniana Congênita

Assim como a Doença de Peyronie, 4 a 10% da população também apresenta a condição, segundo informa a publicação The Scientific World Journal, e que também consiste em tortuosidade no pênis. 

A principal diferença entre Doença de Peyronie e curvatura peniana congênita, entretanto, é que a segunda tem origem na formação do pênis, ou seja, o homem já nasce com a curvatura. 

Usualmente, aqueles que apresentam a Curvatura do Jovem só vão percebê-la durante a puberdade. Pais e mães podem ficar atentos à curvatura durante as trocas de fraldas e os banhos na infância, mas é quando o pênis se desenvolve e as ereções começam a acontecer que a doença tende a se tornar visível, e, nessa fase, os meninos costumam esconder o membro. 

Conforme crescem, os jovens podem relatar dificuldades nas relações sexuais, em particular quando a tortuosidade atinge 30° ou mais. Nestes casos, a inclinação deixará o órgão mais exposto a traumas, o que pode agravar a curvatura e dar início a um quadro conjunto de Doença de Peyronie (fibroses adquiridas no pênis). 

O diagnóstico precoce da Curvatura Peniana Congênita é essencial para a reabilitação dos pacientes. Descobrir a doença tardiamente pode traumatizar o homem, comprometendo sua vida sexual e seu desenvolvimento psicológico e social. 

Peyronie e Curvatura Congênita têm cura?

Outra importante diferença entre as doenças é que, enquanto a Doença de Peyronie conta com alternativas para o tratamento, a Curvatura do Jovem é majoritariamente resolvida com uma cirurgia. 

Quando o paciente recebe o diagnóstico precoce da Doença de Peyronie, ele pode ter acesso primeiramente a tratamentos medicamentosos orais ou com a aplicação de injeções. As opções disponíveis devem ser avaliadas pelo especialista em conjunto com o paciente, considerando as condições de saúde geral do homem, a adaptação ao tratamento recomendado e os resultados percebidos. Em casos graves da doença, um procedimento cirúrgico pode ser indicado. 

Já em casos de Curvatura Peniana Congênita, os medicamentos são desaconselháveis, pois não há traumas prévios para serem tratados. A recomendação dos especialistas é avaliar a possibilidade de cirurgia para o pênis.

Independente da doença que acomete o paciente, o tratamento do pênis com algum tipo de curvatura tem como objetivo a restauração e manutenção da função sexual masculina, de forma que o homem tenha uma boa qualidade de vida por longos anos.

Em ambos os casos, soluções caseiras, exercícios encontrados na Internet e produtos “milagrosos” não consertam a curvatura – eles podem, inclusive, piorar a situação. 

Por se tratar de um órgão reconhecidamente vital à masculinidade e, ainda, por haver um mercado falacioso buscando lucrar com o sofrimento de milhares de pessoas, o  acompanhamento de um profissional experiente e criterioso é um bom e sensato caminho para orientações adequadas ao seu caso.

Assista ao vídeo sobre a diferença entre Peyronie e Curvatura Congênita.

Se você tem alguma dúvida ou queira falar sobre sua saúde, entre em contato comigo pelo WhatsApp ou preencha o formulário no site. Minha equipe e eu estamos prontos para atendê-lo.

A estratégia cirúrgica publicada pelo Dr. Paulo Egydio, conhecida como Egydio’s Technique, faz parte das diretrizes da Associação Americana de Urologia (AUA)Associação Canadense de Urologia (CUA) e Associação Européia de Urologia (EAU).

Dr. Paulo Egydio

Médico PhD em Urologia pela USP, CRM 67482-SP, RQE 19514, Autor dos Princípios Geométricos (conhecido como “Técnica de Egydio”), além de outros artigos e livros cientifícos na área. Professor convidado para ministrar aulas e cirurgias ao vido, em congressos no Brasil e Exterior.

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