A inserção da prótese peniana é indicada para corrigir a fibrose peniana, o aumento da curvatura do pênis e a disfunção erétil. Ela tem o objetivo de dar complemento de rigidez axial após a correção da curvatura, impedindo que novos traumas e fissuras não aconteçam.
Por uma questão de falta de informação ou, até mesmo, preconceito, muitos homens têm resistência em colocar um implante peniano, mas é isso que poderá permitir o pleno funcionamento do pênis e o retorno de uma vida sexual ativa e sem preocupações para a saúde. A prótese geralmente, é implantada no mesmo procedimento cirúrgico para tratar a Doença de Peyronie, portanto não é algo que traga mais desconfortos ou demande mais tempo do paciente. Também é importante destacar que existem diferentes tipos de prótese.
Elas podem ser maleáveis, articuláveis ou infláveis e o modelo adequado deve ser escolhido em conjunto com o urologista depois de uma avaliação presencial detalhada e conversa sobre as preferências do paciente.
Conhecer os diferentes implantes penianos, assim como seu funcionamento, é importante caso você precise deste tratamento um dia. Além da preferência do paciente, outros fatores são avaliados, como a condição médica, estilo de vida e custos.
A prótese peniana maleável, também conhecida como prótese semirrígida, oferece boa rigidez e maleabilidade do pênis. Composta por duas hastes – filamentos metálicos envolvidos por silicone – elas facilitam no disfarce da ereção do dia a dia ao deixar o pênis maleável e permitir que ele seja gentilmente acomodado para baixo ou para os lados.
No momento do sexo basta colocá-lo na posição reta e você já estará pronto para iniciar a relação. Este modelo de implante tem o benefício de não possuir líquidos e, consequentemente, não ter problemas com vazamentos, assim como pode acontecer nos modelos infláveis, e por isso a necessidade de troca é muito rara.
No caso da prótese peniana inflável, a maior vantagem é a possibilidade de inflar e retomar a flacidez do pênis quando for mais conveniente. Isso faz muitos homens considerá-la a opção mais discreta, porém, ela tem um funcionamento que necessita mais atenção.
Com ela o homem produz a ereção ao manipular uma bombinha, que fica alojada no escroto e possui soro fisiológico em seu interior. Ao ser acionada, o líquido percorre os cilindros implantados no pênis, que ativam o sistema hidráulico e os inflam. Após o ato sexual, basta acionar a bombinha novamente e pressionar o pênis para baixo por alguns segundos para que o líquido retorne ao reservatório e o membro volte a posição de repouso. Este modelo possui, ainda, uma variação com dois ou três volumes, que apresenta maior troca de líquido no sistema e maior flacidez ao desinflar a prótese.
Por fim, há muitos médicos que tratam a Peyronie apenas com métodos clínicos, que podem ser a base de anti-inflamatórios, analgésicos e outros medicamentos para aumentar a circulação de sangue no pênis. Mas vale lembrar que este é um método paliativo, útil no estágio inicial da doença e em casos mais brandos de disfunção erétil.
Quando o tratamento medicamentoso não atingir as expectativas do paciente, geralmente é considerado a colocação da prótese bem como aliar a cirurgia à uma reconstrução peniana.