Doença de Peyronie

Causas, sintomas e qual o tratamento ideal.

O que é a Doença de Peyronie?

Trata-se de uma curvatura peniana ocasionada em determinada fase da vida do homem, geralmente como consequência de traumas ou microtraumas que ocorrem durante o ato sexual.
Em casos mais graves, por exemplo, o pênis chega a formar um “L” devido a sua tortuosidade.

A doença é caracterizada por uma cicatriz na túnica albugínea, o tecido que cobre o mecanismo de ereção do pênis, e costuma manifestar-se por meio de fibroses. Com o passar do tempo essa cicatriz deixa o tecido peniano com menor elasticidade, o que resulta em uma deformidade que só é perceptível durante a ereção.

Quando não tratada, essa curvatura evolui com o passar do tempo, tornando as relações sexuais muito difíceis ou até mesmo impossíveis, além de provocar dores na ereção.
Todo homem deve estar sempre atento à anatomia do seu pênis.

O hábito de visitar um urologista regularmente, a partir da puberdade, é de extrema importância para garantir uma vida sexual saudável e com qualidade.

Mas a realidade é que a maioria não tem esse costume e ficam preocupados quando notam que algo está errado. Um problema normalmente perceptível, a olho nu, é a curvatura peniana.

Quando ela é estável, não compromete a ereção ou não dificulta a relação sexual, basta observá-la e tomar algumas precauções para que não piore. Mas quando o pênis fica mais torto, até chegar a um ponto que atrapalha ou impede totalmente o sexo, é necessário buscar ajuda médica.

A imagem ao lado ilustra essa situação e os detalhes da anatomia peniana

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Como surgiu o termo Peyronie

Diagnosticada e descrita pela primeira vez em 1743, a doença levou o nome do primeiro médico que a diagnosticou, François Gigot de La Peyronie, que possuía célebres pacientes, como o Rei da França Luiz XV.

Tipos de curvatura peniana

Além da Doença de Peyronie, há outro fator que pode deixar o pênis torto, esse de origem genética: A Curvatura Congênita ou Pênis Curvo do Jovem.

Neste caso, a elasticidade do tecido peniano já é formada com uma diferença entre eles desde o nascimento.

No entanto, na Curvatura Congênita a tortuosidade só será notada durante a puberdade, devido ao desenvolvimento peniano, a maior frequência de ereções e o início da vida sexual. Essa pode ser uma característica perfeitamente normal e sem riscos de trazer futuras complicações.

Em alguns casos, não há necessidade de tratamento. O simples acompanhamento e cuidados na hora do sexo é o essencial para que o homem prossiga com uma vida tranquila e feliz.

Importante ressaltar que a avaliação de um urologista é muito importante para trazer as orientações necessárias ou definir se será preciso fazer algum tipo de tratamento para que o Pênis Curvo do Jovem não evolua para a Doença de Peyronie.

Quais as causas da Doença de Peyronie?

Estudos mostram que a Doença de Peyronie advém de várias causas, como traumas e fraturas no pênis, diabetes, avanço da idade e outras. Muitas delas podem ser percebidas com uma auto avaliação, já outras só serão diagnosticadas com um exame urológico, como você confere nos tópicos a seguir:

O avanço da idade e os problemas de ereção

A presença de nódulos no pênis pode indicar a formação da fibrose peniana, também conhecida como tecido de cicatriz.
As placas superficiais podem ser percebidas por meio da palpação e normalmente se formam na parte superior do pênis, mas também podem ocorrer na parte inferior ou dos lados. Fique atento ao seu aparecimento, muitas vezes é possível identificá-las por meio do autoexame, ao palpar o pênis em estado flácido.

Por outro lado, situações como fibroses mais profundas podem formar uma espécie de caroço no interior do pênis. Geralmente elas só são identificadas após um exame detalhado dos corpos cavernosos, estruturas internas do pênis responsáveis pela ereção.

Traumas, fraturas e a fibrose peniana

A incidência de traumas e fissuras no pênis predispõem a formação da fibrose peniana. Isso acontece, normalmente, durante o ato sexual, sobretudo quando o homem está em uma posição que não lhe permite o controle da situação.

A atenção aos movimentos e o uso de lubrificação artificial são essenciais para que tudo flua bem na hora H, mesmo quando não há problemas em manter o pênis ereto.

Quando acompanhado de uma Curvatura Peniana Congênita, no entanto, os cuidados devem ser redobrados. Observe se o pênis escapa com frequência e procure um urologista se isso acontecer. Esta é uma situação bastante comum em homens com uma curvatura acentuada, mas o calor do momento faz com que este sintoma passe despercebido.

As fissuras provocadas pelos traumas ou fratura peniana tendem a iniciar ou piorar ainda mais a curvatura do pênis, e podem até agravar um problema, inicialmente mais simples, para a Doença de Peyronie.

Ao experimentar dificuldade nas relações sexuais ou dores durante o ato, consultar-se com um urologista para uma avaliação presencial é mais do que necessário para que outras orientações sejam dadas.

Diabetes e a Doença de Peyronie

Homens com diabetes devem ter um cuidado extra com a Doença de Peyronie. Isso porque a elevação de glicose no sangue provoca danos no funcionamento dos vasos sanguíneos.

Como consequência, favorece o surgimento de fibroses sem que tenha havido um trauma no pênis; dificulta a cicatrização; além de ser a principal causa da disfunção erétil. Todos esses fatores, juntos, estão ligados às causas da Peyronie.

Uma ereção de qualidade está diretamente relacionada ao fluxo de sangue dentro do pênis, por isso é importante controlar a doença para que os vasos sanguíneos e os nervos que dão sensibilidade na região genital estejam saudáveis.

Cirurgias na próstata e Peyronie

O tratamento para câncer de próstata envolve tratamentos que podem trazer consequências danosas à saúde do homem. Algumas delas estão diretamente associadas às causas da Doença de Peyronie.

A disfunção erétil e o aparecimento de fibroses no pênis são exemplos disso, e podem provocar, também, o encurtamento do pênis.

Por isso é importante tratar as consequências provocadas pelo câncer de próstata, como a perda de rigidez, tamanho e calibre do pênis, pois elas contribuem para o surgimento das deformidades penianas e piora progressiva da Peyronie.

Como identificar os sintomas
da Peyronie?

Se o seu pênis costumava ser reto mas está ficando torto, é sinal de que algo não vai bem com a saúde do seu genital. Mais forte ainda são os indícios de que o problema seja a Doença de Peyronie.

A Doença de Peyronie tem cura, mas ela pode ser amenizada ou até mesmo evitada quando diagnosticada precocemente. E para entender o que está acontecendo com o seu pênis é importante conhecer os sintomas.

Ao notar qualquer um desses sinais procure ajuda médica para aumentar as chances de um tratamento eficaz.

Nódulos ou caroço no pênis

A presença de nódulos no pênis pode indicar a formação da fibrose peniana, também conhecida como tecido de cicatriz.

As placas superficiais podem ser percebidas por meio da palpação e normalmente se formam na parte superior do pênis, mas também podem ocorrer na parte inferior ou dos lados. Fique atento ao seu aparecimento, muitas vezes é possível identificá-las por meio do autoexame, ao palpar o pênis em estado flácido.

Por outro lado, situações como fibroses mais profundas podem formar uma espécie de caroço no interior do pênis. Geralmente elas só são identificadas após um exame detalhado dos corpos cavernosos, estruturas internas do pênis responsáveis pela ereção.

Dor no pênis durante a ereção

Dores frequentes no pênis durante a ereção pode ser o indício de uma situação mais grave, como a fase inflamatória da Doença de Peyronie.

A consulta com um urologista, nesse pode, pode identificar o problema para trazer as orientações necessárias.

Início da disfunção erétil

A dificuldade de ereção não é apenas um indicador da Doença de Peyronie, também pode ser a causa dela. Quando o pênis não está rígido o suficiente na hora da penetração, ele pode sofrer traumas ou microtraumas que, com o tempo, se transformam em um nódulo e evoluem para a Curvatura Peniana Adquirida.

Caso o paciente já tenha a Doença de Peyronie, a ereção também poderá ser prejudicada e a curvatura irá se agravar ainda mais.

Diminuição, afinamento ou acinturamento do pênis

A fibrose peniana está diretamente associada à uma menor elasticidade dos tecidos e, consequentemente, à sintomas como redução do tamanho, da espessura ou afinamento do membro.

Se isso acontecer é fundamental deixar a vergonha de lado e buscar ajuda médica. O quanto antes o problema for diagnosticado, maior a chance de retomar uma vida sexual saudável e satisfatória.

Curvatura peniana acentuada

Normalmente, a curvatura traz problemas quando está acima de 30 graus. Caso ela evolua e impossibilite o sexo, é hora de buscar um especialista.

Se ela provocar dores em você ou na sua parceira(o), isso também é um indicativo que a saúde peniana não vai bem.

Cuidados com o pênis torto desde jovem

Os homens devem se atentar aos cuidados com o pênis desde jovens.

Sempre reforço a importância de visitar um urologista nesta fase. Uma avaliação profissional ajuda a esclarecer os primeiros questionamentos sobre o pênis e a dar uma orientação para uma vida sexual saudável e segura.

A tortuosidade peniana, por exemplo, é algo que merece uma atenção maior. Se ao ficar com o pênis ereto você percebeu que ele é torto, não há motivos para desespero. A tortuosidade acontece devido a diferença na elasticidade dos tecidos penianos, que podem variar a cada caso. Muitas vezes tudo está de acordo com o esperado e nada provoca desconforto. No entanto, alguns jovens que percebem o pênis torto tendem a ficar com vergonha e, por isso, não buscam uma ajuda ou aconselhamento, seja de um médico ou de um familiar.

Há casos em que o homem pode ter uma vida perfeitamente normal. A única indicação é redobrar os cuidados na hora da relação sexual para evitar traumas decorrentes da curvatura. É aí que entra a importância em manter o pênis sempre lubrificado com produtos específicos para isso, evitar movimentos bruscos e ter cautela na escolha das posições, optando por aquelas em que o homem possa controlar melhor o movimento. Todos esses cuidados são recomendados para prevenir que o pênis sofra impactos ou um esforço exagerado, além de cuidar para que a tortuosidade não piore.

Por outro lado, em alguns casos o pênis torto se torna um empecilho para a vida sexual do homem e também para a sua parceira(o). Isso pode ser um sinal da Doença de Peyronie, decorrente de algum trauma que tenha provocado o aparecimento de fibroses no pênis e, consequentemente, o aumento da curvatura peniana. O problema tem dois estágios.

Ao fazer uma avaliação completa no urologista é preciso identificar em qual fase a doença se encontra para definir o melhor tratamento.

Fase Inflamatória da doença

A fase inflamatória da Doença de Peyronie é caracterizada pela curvatura peniana progressiva, que pode estar associada à dor durante as ereções ou no ato sexual.

O aparecimento de placas ou nódulos abaixo da pele do pênis, sejam elas palpáveis ou não, também é um sintoma comum nesse momento.

Apesar das dores e desconfortos causados, a doença ainda não está em um estágio avançado e pode ser tratada com anti-inflamatórios e analgésicos. Essas medicações ajudam a estabilizar a patologia. Quando a curvatura para de aumentar, é sinal que o paciente passou para o segundo estágio da doença, o de cicatrização.

O grau da curvatura após fase inflamatória ajudará o médico a definir se ela é aceitável ou se será necessário a realização de uma cirurgia para a correção.

O tratamento clínico com medicamentos, junto com as orientações gerais do especialista e o acompanhamento do caso, pode impedir o agravamento da doença. O diagnóstico precoce é importante para que o tratamento seja iniciado ainda nesta fase, aumentando as chances de cura sem a necessidade de um procedimento cirúrgico.

Acontece que a má qualidade da ereção predispõe a ocorrência de traumas e microtraumas durante as relações sexuais, provocando a formação de fibroses e deformidades.

Devido a esta fibrose, formada por uma placa ou nódulo, a membrana do pênis passa a apresentar menor elasticidade, aumentando a sua curvatura, muitas vezes também seguida por um afinamento ou diminuição de tamanho.

Estudos mostram, ainda, que a Doença de Peyronie pode ocorrer em pacientes que apresentam predisposição ou hereditariedade na formação de cicatrizes, a placa responsável por deixar o pênis curvado.

Fase de fibrose ou cicatricial

Na fase de fibrose, também conhecida como cicatricial, a placa está presente e a deformidade peniana já está definida e estável. Por esta razão os tratamentos sem cirurgia (clínicos) com medicamentos não são mais eficientes ou necessários.

Na maioria das vezes o tecido da cicatriz encontra-se na região distal do pênis, causando a curvatura para cima, para baixo ou para os lados. Se a curvatura estabilizada for superior a 30 graus e impedir ou atrapalhar as relações sexuais, a cirurgia é o procedimento recomendado para reverter o caso, aliada à uma reconstrução do tamanho do pênis.

Quando tratar o pênis que ficou torto com a Peyronie?

É importante buscar um médico especialista em Doença de Peyronie o mais rápido possível. Isso porque a curvatura traz implicações na anatomia do pênis que causam dores e os deixam com baixa estima, já que, além de físicos, também há sintomas psicológicos envolvendo a doença.

Os cuidados com o autodiagnóstico

Cuidado ao se autodiagnosticar , pois não é possível saber a real situação da saúde do pênis sem antes fazer exames específicos para isso.

A Doença de Peyronie pode estar vinculada a outros problemas e um urologista com experiência na área saberá indicar o tratamento ideal.

Ao sentir algum sintoma que indique a Doença de Peyronie, como a presença de nódulos ou caroço no pênis, a sua diminuição e afinamento, dores durante a ereção, disfunção erétil ou aumento da curvatura, é indicado que você busque ajuda médica. O autoexame é bem vindo e necessário, mas não substitui consulta presencial.

Os motivos para visitar
um urologista

Existem várias razões pelas quais pacientes com Doença de Peyronie devem procurar um urologista.
O fato de a condição ser amenizada ou até mesmo evitada com acompanhamento médico adequado está entre as principais.

Para começar, é importante que o homem entenda a necessidade de realizar consultas periódicas com o urologista desde a sua adolescência.

Este hábito contribui para uma boa orientação sobre o início da vida sexual, já que ajuda na identificação de descontroles hormonais e possíveis problemas de ereção, uma das maiores causas da Doença de Peyronie.

Por uma questão cultural, no entanto, isso normalmente não acontece. É comum o paciente chegar ao consultório de um urologista com graves queixas, e muitas vezes o diagnóstico é a Doença de Peyronie. E já que não houve aconselhamento profissional sobre as formas de tratar o estágio inicial da doença, alguns hábitos e atitudes equivocados contribuem para agravar o caso, causando desconfortos físicos maiores e afetando, também, o psicológico e a autoestima do paciente.

Quando diagnosticada no início, o controle da Doença de Peyronie pode ser feito com o uso de medicamentos e o acompanhamento dos resultados durante um período médio de 6 meses.

Durante este processo o homem terá orientações específicas para impedir que a doença se agrave. Se houver a necessidade de cirurgia para corrigir a curvatura peniana, ele já estará preparado para realizar o procedimento e o médico terá todo o detalhamento da doença para um tratamento assertivo.
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A importância do diagnóstico do especialista

O dianóstico de um especialista em Doença de Peyronie é essencial porque, dessa forma, o paciente consegue ser melhor orientado com relação aos cuidados e próximos passos a serem tomados  para melhorar sua saúde sexual masculina, especificamente no que se refere à função do órgão sexual, questões anatômicas, biológicas e psíquicas.
O primeiro passo na busca do tratamento é a realização de um exame de ultrassom com doppler dos corpos cavernosos. Trata-se de um exame que vai medir a funcionalidade do pênis com uma ereção induzida e ultrassom colorido em alta definição. Este ultrassom fornecerá imagens do interior do pênis para que o especialista verifique a existência de fibrose, se elas são superficiais ou profundas, se há algum problema de ereção vinculado, bem como medir a vascularização do pênis, ou seja, como anda a circulação de sangue dentro dele.
Com este resultado em mãos será possível identificar o estágio da Doença de Peyronie para definir se o tratamento será iniciado com o uso de medicamentos, ou se o mais indicado será partir direto para a cirurgia. O exame também fornece o grau exato da curvatura e identifica a região que será necessário expandir para a sua correção, bem como se há outros fatores associados, como a disfunção erétil, diminuição do tamanho e afinamento peniano.
Dúvidas? Envie sua pergunta ao Dr. Paulo e receba orientações específicas sobre sua condição, de maneira simples e discreta.

Quais as consequências da
Doença de Peyronie?

Na Doença de Peyronie, o homem possui uma fibrose na túnica albugínea ou no interior do corpo cavernoso que traz consigo algumas consequências, como dificuldade em ter/manter ereções, afinamento peniano, movimentos curtos e outros.

Ou seja, problemas que interferem tanto na anatomia quanto na funcionalidade do pênis. Por isso é importante tratar a Peyronie o quanto antes, pois estes aspectos estão diretamente relacionados à satisfação sexual e auto estima do homem.

Curvatura peniana acentuada

A posição onde a fibrose se encontra dentro do pênis vai impactar, diretamente, em sua anatomia.

Isso porque ela provoca uma diferença na elasticidade dos tecidos penianos, que pode causar ou acentuar a curvatura para os lados, para baixo ou para cima, em direção do umbigo. Se esta fibrose não for tratada, o pênis continuará entortando até um ponto que impede totalmente a penetração.

Diminuição, afinamento ou acinturamento do pênis

Da mesma forma que a fibrose interfere na curvatura do pênis, ela também provoca a sua diminuição, afinamento e até mesmo o acinturamento. Por esse motivo é importante tratar não só a fibrose, mas também todos os impactos causados na anatomia do pênis. Nesses casos, é possível fazer incisões de relaxamento para expandir os tecidos possibilitar a recuperação das medidas perdidas

Dificuldade em ter e manter a ereção

Com uma fibrose atrapalhando a circulação do sangue é bem possível que o homem com Doença de Peyronie também apresente dificuldades em manter uma ereção, ou até mesmo de tê-la. Isto deve ser avaliado antes de realizar a cirurgia para tratar a fibrose, pois caso haja disfunção erétil vinculada à doença será necessária a colocação de uma prótese peniana para que o homem recupere a sua vida sexual. Isso também tem o objetivo de evitar que o pênis desenvolva novas fibroses e volte a curvar novamente no futuro.

Dores ou desconforto na parceira(o)

Com o pênis torto, a penetração se torna um ato menos confortável tanto para o paciente quanto para a (o) sua (seu) parceira (o). A curvatura acentuada faz com que o movimento de vai e vem provoque dores ou desconforto na outra pessoa, já que o pênis não está em sua anatomia natural, adequada ao sexo.

Posições restritas e movimentos curtos

Quando a Doença de Peyronie não impede totalmente as relações sexuais, ela pode restringir, e muito, as possibilidades de posições e movimentos realizados. O homem terá que se preocupar constantemente para encontrar uma forma em que o encaixe seja possível, além de tomar cuidado extra para não causar outros traumas penianos, o que poderia agravar ainda mais a curvatura.

Tratamento para Peyronie: remédios, injeções ou cirurgia?

Tratamentos clínicos para a Peyronie

Existem várias razões pelas quais pacientes com Doença de Peyronie devem procurar um urologista. O fato de a condição ser amenizada ou até mesmo evitada com acompanhamento médico adequado está entre as principais.

Para começar, é importante que o homem entenda a necessidade de realizar consultas periódicas com o urologista desde a sua adolescência. Este hábito contribui para uma boa orientação sobre o início da vida sexual, já que ajuda na identificação de descontroles hormonais e possíveis problemas de ereção, uma das maiores causas da Doença de Peyronie.

Por uma questão cultural, no entanto, isso normalmente não acontece. É comum o paciente chegar ao consultório de um urologista com graves queixas, e muitas vezes o diagnóstico é a Doença de Peyronie. E já que não houve aconselhamento profissional sobre as formas de tratar o estágio inicial da doença, alguns hábitos e atitudes equivocados contribuem para agravar o caso, causando desconfortos físicos maiores e afetando, também, o psicológico e a autoestima do paciente.

Quando diagnosticada no início, o controle da Doença de Peyronie pode ser feito com o uso de medicamentos e o acompanhamento dos resultados durante um período médio de 6 meses.

Durante este processo o homem terá orientações específicas para impedir que a doença se agrave. Se houver a necessidade de cirurgia para corrigir a curvatura peniana, ele já estará preparado para realizar o procedimento e o médico terá todo o detalhamento da doença para um tratamento assertivo.

Tratamentos cirúrgicos para desentortar o pênis

Quando a Doença de Peyronie chega à segunda fase, também conhecida como cicatricial, o tratamento clínico, provavelmente, não fará mais efeito. Nesse caso, é indicado a realização de um procedimento cirúrgico.

A cirurgia pode resolver a curvatura acentuada e a dimunuição do pênis causada pela doença de Peyronie. Além disso, corrigir o
estreitamento e os problemas de disfunção erétil. Normalmente, o procedimento é feito com anestesia local e o paciente recebe alta hospitalar no mesmo dia.

Cura da Doença de Peyronie: com ou sem prótese peniana?

A inserção da prótese peniana é indicada para corrigir a fibrose peniana, o aumento da curvatura do pênis e a disfunção erétil. Ela tem o objetivo de dar complemento de rigidez axial após a correção da curvatura, impedindo que novos traumas e fissuras não aconteçam.

Por uma questão de falta de informação ou, até mesmo, preconceito, muitos homens têm resistência em colocar um implante peniano, mas é isso que poderá permitir o pleno funcionamento do pênis e o retorno de uma vida sexual ativa e sem preocupações para a saúde. A prótese geralmente, é implantada no mesmo procedimento cirúrgico para tratar a Doença de Peyronie, portanto não é algo que traga mais desconfortos ou demande mais tempo do paciente. Também é importante destacar que existem diferentes tipos de prótese.

Elas podem ser maleáveis, articuláveis ou infláveis e o modelo adequado deve ser escolhido em conjunto com o urologista depois de uma avaliação presencial detalhada e conversa sobre as preferências do paciente. Conhecer os diferentes implantes penianos, assim como seu funcionamento, é importante caso você precise deste tratamento um dia. Além da preferência do paciente, outros fatores são avaliados, como a condição médica, estilo de vida e custos.

A prótese peniana maleável, também conhecida como prótese semirrígida, oferece boa rigidez e maleabilidade do pênis. Composta por duas hastes – filamentos metálicos envolvidos por silicone – elas facilitam no disfarce da ereção do dia a dia ao deixar o pênis maleável e permitir que ele seja gentilmente acomodado para baixo ou para os lados.

No momento do sexo basta colocá-lo na posição reta e você já estará pronto para iniciar a relação. Este modelo de implante tem o benefício de não possuir líquidos e, consequentemente, não ter problemas com vazamentos, assim como pode acontecer nos modelos infláveis, e por isso a necessidade de troca é muito rara.

No caso da prótese peniana inflável, a maior vantagem é a possibilidade de inflar e retomar a flacidez do pênis quando for mais conveniente. Isso faz muitos homens considerá-la a opção mais discreta, porém, ela tem um funcionamento que necessita mais atenção.

Com ela o homem produz a ereção ao manipular uma bombinha, que fica alojada no escroto e possui soro fisiológico em seu interior. Ao ser acionada, o líquido percorre os cilindros implantados no pênis, que ativam o sistema hidráulico e os inflam. Após o ato sexual, basta acionar a bombinha novamente e pressionar o pênis para baixo por alguns segundos para que o líquido retorne ao reservatório e o membro volte a posição de repouso. Este modelo possui, ainda, uma variação com dois ou três volumes, que apresenta maior troca de líquido no sistema e maior flacidez ao desinflar a prótese.

Por fim, há muitos médicos que tratam a Peyronie apenas com métodos clínicos, que podem ser a base de anti-inflamatórios, analgésicos e outros medicamentos para aumentar a circulação de sangue no pênis. Mas vale lembrar que este é um método paliativo, útil no estágio inicial da doença e em casos mais brandos de disfunção erétil.

Quando o tratamento medicamentoso não atingir as expectativas do paciente, geralmente é considerado a colocação da prótese bem como aliar a cirurgia à uma reconstrução peniana.

Como tratar a Doença de Peyronie com a Técnica Egydio?

Tratamentos clínicos para a Peyronie

O dianóstico de um especialista em Doença de Peyronie é essencial porque, dessa forma, o paciente consegue ser melhor orientado com relação aos cuidados e próximos passos a serem tomados  para melhorar sua saúde sexual masculina, especificamente no que se refere à função do órgão sexual, questões anatômicas, biológicas e psíquicas.

O primeiro passo na busca do tratamento é a realização de um exame de ultrassom com doppler dos corpos cavernosos. Trata-se de um exame que vai medir a funcionalidade do pênis com uma ereção induzida e ultrassom colorido em alta definição. Este ultrassom fornecerá imagens do interior do pênis para que o especialista verifique a existência de fibrose, se elas são superficiais ou profundas, se há algum problema de ereção vinculado, bem como medir a vascularização do pênis, ou seja, como anda a circulação de sangue dentro dele.

Com este resultado em mãos será possível identificar o estágio da Doença de Peyronie para definir se o tratamento será iniciado com o uso de medicamentos, ou se o mais indicado será partir direto para a cirurgia.

O exame também fornece o grau exato da curvatura e identifica a região que será necessário expandir para a sua correção, bem como se há outros fatores associados, como a disfunção erétil, diminuição do tamanho e afinamento peniano.

Dúvidas? Envie sua pergunta ao Dr. Paulo e receba orientações específicas sobre sua condição, de maneira simples e discreta.
O método cirúrgico através de múltiplas incisões consiste na expansão dos tecidos do pênis para recuperar tamanho e calibre.

Existem diversos métodos cirúrgicos capazes de oferecer um pênis reto e funcional, é extremamente necessário que converse com um especialista para definir qual é o tratamento mais indicado para o seu caso.

Atualmente, o Dr. Paulo utiliza o método de expansão tecidual por meio de múltiplas incisões nos tecidos, sem o uso de enxerto com o objetivo de deixar o pênis funcional, reto e com suas medidas recuperadas, no limite dos nervos e da uretra.
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Os principais casos da Doença de Peyronie

As deformidades no pênis provocadas pela Doença de Peyronie podem ser para cima, para baixo, para os lados. Às vezes elas ocorrem, ainda, em mais de um plano, provocam a diminuição e o afinamento peniano.

Por esse motivo é fundamental faça uma avaliação detalhada do pênis antes de determinar o tratamento. Um exame funcional, com ereção induzida artificialmente, vai trazer informações específicas para auxiliar o profissional de saúde tomar uma boa conduta de tratamento para o seu caso.

Casos de cirurgias mal sucedidas, sem a reconstrução peniana

Se o profissional faz a correção do tamanho dos tecidos sem o princípio geométrico, baseando-se pelo lado menor para corrigir a curvatura, poderá acarretar em pênis menor. É comum ouvir relatos de pacientes que perderam tamanho em calibre do pênis após a cirurgia de Peyronie.

Para evitar esse tipo de situação é importante questionar ao profissional da saúde, qual método cirúrgico ele utilizará para corrigir a deformidade e quais são as consequências que esse procedimento trará em relação à medidas do pênis.

Cirurgia para Peyronie: como funciona o
pré e pós operatório?

O pré e pós-operatório da cirurgia para doença de Peyronie exigem alguns cuidados para que a recuperação do paciente aconteça de forma plena.

No entanto, é importante esclarecer que nem todo homem que têm o pênis torto precisa de tratamento. Se o paciente for diagnosticado com Doença de Peyronie, o tratamento não necessariamente precisa ser cirúrgico. O tratamento cirúrgico, geralmente, é indicado para o paciente que a curvatura dificulta e/ou impossibilita as relações sexuais.

Como todo processo cirúrgico gera dúvidas de preparação e receio sobre internações e anestesias, é importante conhecer os preparativos para o procedimento, como ele é feito e os cuidados que devem ser tomados no pós-operatório.

Antes da cirúrgia

Ao ser diagnosticado, o paciente é encaminhado para um exame de ultrassom com doppler dos corpos cavernosos, que avalia a funcionalidade do pênis com uma ereção induzida e ainda verifica a condição das fibroses, a circulação de sangue dentro do pênis e o grau da curvatura.

Caso seja identificado um quadro de disfunção erétil, associado à Doença de Peyronie, a colocação de um implante peniano pode ser indicada para resolver a situação, no mesmo procedimento. Claro que esta opção só será considerada para pacientes que já tenham tentado o uso de medicamentos para estimular a ereção, porém sem resultados satisfatórios.

Todo esse estudo é necessário para que o médico tenha um panorama detalhado de como está a curvatura peniana e programe o passo a passo da cirurgia. Depois disso, é só marcar a data e aguardar.

O procedimento não exige grandes preparações. Assim como toda cirurgia, será necessário a realização de exames de sangue, urina e avaliação cardiológica para evitar qualquer contratempo.

É importante que os níveis de glicose estejam controlados para evitar a dificuldade de cicatrização e o risco de infecção. O médico também orienta o paciente sobre a higienização da região pubiana com sabonete antibactericida, que deve ser feita durante dois dias antes da cirurgia. Além disso, é pedido um jejum de oito horas, tanto de alimentos sólidos quanto líquidos.

Com isso feito, basta ter uma boa noite de sono e relaxar, pois tudo estará sob controle.

O dia da cirúrgia

O procedimento para corrigir a curvatura de Peyronie não é longo. A cirurgia dura entre 2 e 3 horas, é feita apenas com sedação e anestesia local. Geralmente o paciente dá entrada no hospital logo pela manhã e, é possível que no começo da tarde, já esteja liberado para ir pra casa. A raspagem dos pelos pubianos é feita no centro cirúrgico, pelo médico e sua equipe. Portanto, não é necessário se preocupar com isso, já que eles terão o maior cuidado para que não haja nenhum risco de infecção.

Depois da cirúrgia

O pós-cirúrgico da Doença de Peyronie também não é complicado. O retorno ao médico acontece no mesmo dia da cirurgia, no período da tarde. Nesta consulta o médico avaliará o resultado da cirurgia e dará as últimas orientações para que a cicatrização aconteça da melhor forma possível.

O pênis ficará com um curativo enfaixado e não será necessário retirá-lo pelos primeiros cinco dias. Após esse período, a faixa deve ser trocada diariamente, por mais cinco dias. Devido a simplicidade da troca, não é necessário que o paciente retorne ao médico para a sua realização. É possível fazê-la sozinho, em poucos minutos.

Existem três etapas para o paciente voltar a sua vida normal: entre 7 e 10 dias é possível retornar ao trabalho (caso não exija esforço físico), a partir de 30 dias já se pode retomar as atividades físicas e de 45 a 60 dias poderá retomar a vida sexual após avaliação médica.

* Esta estimativa pode variar de caso para caso, de acordo com a recuperação do organismo de cada paciente.

O processo de recuperação fica ainda mais simplificado pois os pontos cirúrgicos são absorvíveis, evitando que o paciente tenha qualquer desconforto no futuro ou durante a relação sexual. Em cerca de dois meses, todos eles já terão caído naturalmente.

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O conhecimento é o primeiro passo para realizar um tratamento, e nada melhor do que se instruir com um especialista no assunto: Dr. Paulo Egydio.

O Guia da Doença de Peyronie está disponível para download e também pode ser consultado tópico a tópico a seguir.

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