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A reposição de testosterona, ou simplesmente TRT, consiste no tratamento do hipogonadismo masculino, a redução dos níveis de testosterona.
Quando bem indicada e acompanhada por um especialista, a terapia de reposição hormonal pode contribuir para o controle de sintomas como alterações de humor, distúrbios do sono ou redução da libido, conforme cada caso clínico.
O que é a terapia de reposição de testosterona (TRT)?
A terapia de reposição de testosterona (TRT) é um tratamento para restabelecer o nível de testosterona, que cai 1% por ano a partir dos 30 anos.
Em alguns homens essa redução é mais acentuada na faixa dos 40, devido a deficiência androgênica do envelhecimento masculino.
Popularmente chamada de andropausa, a deficiência androgênica do envelhecimento masculino é a redução das taxas de testosterona.
Os principais sintomas são:
- irritabilidade;
- depressão;
- indisposição;
- dificuldade de ereção;
- redução da massa muscular;
- ganho de peso.
Para quem a TRT é indicada?
A TRT Testosterona é indicada quando os níveis séricos de testosterona, ou seja, a quantidade total do hormônio, está abaixo de 300 nanogramas por decilitro (ng/dL).

Com isso, o médico define o tipo e a dose mais adequados de testosterona para cada paciente, de acordo com sua avaliação clínica. Em relação ao tipo de testosterona mais usada, o acetato de testosterona e o undecanoato de testosterona, como o Durateston, são os mais prescritos.
- Acetato de testosterona: tem curta duração e requer doses mais frequentes.
- Undecanoato de testosterona: tem ação prolongada e portanto, as doses são mais espaçadas.
Contraindicações
Ter câncer de próstata é uma das principais contraindicações da terapia de reposição hormonal.
Contudo, o artigo Terapia de reposição hormonal no sexo masculino: evidências e controvérsias, publicado na Revista de Medicina da USP, traz uma visão diferente.
Os autores explicam que homens com câncer na próstata precisam ser avaliados individualmente para determinar a reposição de testosterona ideal.
Efeitos colaterais
Os efeitos colaterais da reposição de testosterona na andropausa dizem respeito às doenças cardiovasculares. O artigo Benefícios e riscos da terapia de reposição de testosterona em homens traz alguns dados interessantes:
- Em um ensaio clínico com 106 homens acima de 65 anos com limitações de mobilidade, 23 precisaram interromper o tratamento porque este aumentou o risco para doenças cardíacas.
- A reposição de testosterona deve ser avaliada com cautela em homens com mais de 65 anos e histórico de doenças cardiovasculares, já que estudos indicam possível aumento do risco nesses casos.
Portanto, o homem com qualquer problema no coração deve informar a condição ao médico para determinar a terapia de reposição hormonal mais indicada.
Como a terapia de reposição de testosterona é feita?
A terapia de reposição hormonal masculina pode ser feita com:
- Testosterona em gel: aplicar o gel nos ombros, braços e costas 1 vez por dia sempre na mesma hora.
- Adesivo: colocado na barriga, ombro, braço ou coxa.;
- Injeção: aplicação a cada 15 ou 21 dias, ou a cada três meses.
- Implante: aplicação na nádega, em uma incisão de 3 mm, a cada seis meses.
- Comprimido: a reposição de testosterona por via oral pode causar danos ao fígado, por isso não é muito indicada.
Mão segurando um frasco com líquido azul e uma seringa.
A dosagem varia conforme o método prescrito:
- Gel: 5 a 10 gramas de testosterona em gel;
- Adesivo: cada adesivo pode ter de 4, 5 ou 10 mg de testosterona;
- Injeção: 250 gramas de Durateston TRT, uma ampola intramuscular a cada 2 ou 3 semanas;
- Implante: 8 a 12 pellets;
- Via oral: 3 a 4 vezes por dia, por isso, a testosterona via oral pode causar hepatite e outras doenças do fígado.
E quanto custa a reposição de testosterona? Confira as médias dos valores:
- Durateston: R$10 a R$12 por ampola;
- Gel: a partir de R$200;
- Implantes: de R$3.800 a R$8 mil.
Sintomas da deficiência de testosterona em homens
Os sintomas de testosterona baixa mais conhecidos são:
- Fadiga;
- Depressão e ansiedade;
- Alterações de humor;
- Problemas para dormir;
- Dificuldade de concentração;
- Redução da massa magra ou da densidade óssea;
- Diminuição da libido;
- Dificuldade para atingir o orgasmo;
- Disfunção erétil;
- Redução das ereções matinais;
- Baixa contagem de espermatozoides.
E quando a função erétil não é resolvida pela TRT?
Quando a disfunção erétil não é resolvida com a TRT Testosterona, o urologista pode prescrever medicamentos específicos como a tadalafila ou sildenafila.
Se também não der certo, a indicação é a prótese peniana. Existem dois tipos:
- Prótese maleável ou semirrígida: composta por duas hastes flexíveis, essa prótese é manual, porque o homem deixa o pênis ereto manualmente.
- Prótese inflável: composta por três peças: reservatório de soro fisiológico, uma bomba e dois cilindros. Para o pênis ficar ereto, o homem aciona a bomba e o soro vai para os cilindros.
A prótese peniana é uma opção terapêutica indicada quando outros tratamentos não apresentam resposta satisfatória, podendo restabelecer a rigidez peniana necessária à relação sexual, conforme avaliação individual.
Procure um urologista ao notar os primeiros sintomas da testosterona baixa
A redução dos níveis de testosterona é um evento normal no envelhecimento e pode impactar a saúde.
Se você está com fadiga, alterações de humor e dificuldade de ereção, faça a pré-análise com o Dr. Paulo Egydio e tire suas dúvidas com o médico especialista.
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