O que fazer quando o marido se recusa a ir ao urologista

Computador exibindo esquema anatômico do sistema urogenital sobre uma mesa branca e ao fundo, um homem branco de camisa azul em pé ajusta as calças jeans, parcialmente desfocado representando meu marido não quer ir ao urologista

O que fazer quando o marido se recusa a ir ao urologista

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Evitar a pressão e mostrar os benefícios da consulta com o urologista são a melhor forma de incentivar o homem a cuidar da saúde.

Quando a esposa percebe uma certa resistência masculina ao urologista, a tendência é pressionar ou criticar o homem.

No entanto, recorrer a gestos de apoio, demonstrações de cuidado e decisões compartilhadas podem ser mais efetivas na rotina de cuidados masculinos.

Essa postura é mais importante do que parece: dados da última Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), de 2019, mostram que só 69,4% dos homens passaram por consulta médica no ano anterior, contra 82,3% das mulheres. Ou seja, muitos deles só chegam ao médico quando enfrentam doenças avançadas.

Saiba como ter uma atitude acolhedora para aumentar as chances de o marido dar o primeiro passo.

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Por que tantos homens evitam a consulta com o urologista?

Entre os motivos para evitar o urologista, existe um pano de fundo sociocultural. 

Muitos homens encaram as idas ao médico como sinal de vulnerabilidade ou têm receio de diagnóstico urológico, o que adia o cuidado e prejudica a saúde.

Ao longo da vida, eles aprendem que demonstrar fragilidade, pedir ajuda ou admitir medo é algo a ser evitado. 

Consultas médicas, principalmente aquelas que envolvem a saúde íntima, acabam gerando um desconforto significativo, e, portanto, esse cuidado é sempre empurrado para depois.

Além disso, há um outro fator que afasta os homens dos consultórios: a dificuldade de acesso. 

Segundo a PNS, 26,4% dos brasileiros não conseguem atendimento médico na primeira tentativa, seja na rede pública ou privada, o que desestimula a atenção com a saúde masculina e prevenção.

No caso da saúde sexual, pode haver mais uma barreira: os mitos e medos sobre o exame de próstata.

O exame de toque retal, fundamental para o diagnóstico do câncer de próstata, é um dos maiores tabus sobre urologia, e deve ser quebrado para que haja a devida conscientização sobre o exame de próstata.

Como conversar com o marido sobre ir ao urologista: 5 passos

Use empatia: entender antes de tentar convencer

A comunicação sobre saúde no relacionamento costuma fluir melhor quando a esposa tenta compreender o que está por trás da resistência de ir ao médico. Medo, vergonha, experiências ruins ou até desinformação podem estar influenciando.

Vale perguntar como o marido se sente em relação ao tema e ouvir sem julgamentos, criando abertura para que ele considere dar o próximo passo.

Fale sobre saúde, não sobre medo

Alertas do tipo “você pode ter uma doença urológica” costumam gerar ainda mais ansiedade antes da consulta médica. O ideal é reposicionar o tema para uma perspectiva positiva.

Para isso, procure enfatizar a importância de manter a saúde em dia, envelhecer bem, ter mais energia, manter a qualidade de vida e autonomia, transformando a conversa em escolhas responsáveis.

Mostre que prevenção evita problemas graves

Lembre-se: prevenção não significa esperar o pior, mas evitar que eventuais condições avancem.

Tente explicar que o receio de diagnóstico urológico pode retardar um tratamento para reforçar a importância da consulta.

Alguns homens reagem melhor quando a conversa se apoia em fatos. Por isso, apresente fontes confiáveis que provam que exames básicos identificam desde cedo alterações na próstata, no sistema urinário e na saúde sexual.

Explique o que realmente acontece na consulta

Uma parte da insegurança masculina pode estar relacionada à vergonha de consulta urológica. Muitos imaginam procedimentos invasivos ou situações constrangedoras que não correspondem à realidade.

A esposa pode explicar que, na verdade, a maior parte da consulta é uma conversa que inclui histórico de saúde, hábitos de vida e exames básicos.

Também é importante lembrar que o exame de toque é rápido e só é indicado em casos específicos.

Respeite o tempo dele, mas não ignore os sinais

Dê espaço para que ele reflita, mas não deixe o assunto de lado indefinidamente, principalmente se o homem apresentar sintomas como disfunção erétil, alterações no pênis, alterações urinárias ou dores na região pélvica.

Pequenos incentivos, como “Posso marcar um horário e você decide se vai?” ou “Eu posso te acompanhar no dia da consulta” tendem a funcionar melhor para estabelecer um diálogo sobre saúde íntima do homem.

mulher loira de camisa listara rosa e branca segurando xícara conversa em sofá amarelo sobre meu marido não quer ir ao urologista com homem branco de costas, moreno, segurando xícara, de camisa azul, em ambiente interno iluminado com prateleira branca ao fundo

O que o urologista faz na primeira consulta?

Na primeira vez em que o homem for ao urologista, o médico precisará de um histórico detalhado da saúde do paciente.

Para isso, ele perguntará sobre hábitos, medicamentos em uso, cirurgias prévias, doenças na família, qualidade da vida sexual e função urinária. Dessa forma, será possível identificar fatores de risco ou alterações que precisem de atenção.

O urologista também vai quebrar alguns mitos e medos sobre exames urológicos.

Ele realizará exames simples, que incluem avaliação do abdômen, rins, testículos e pênis. Também poderá solicitar exames complementares, como testosterona e PSA, realizados em laboratório, além de exames de imagem, como o ultrassom.

O exame de toque retal, que é mais invasivo e costuma causar constrangimento, é indicado apenas para pacientes com risco de desenvolver câncer de próstata.

Se houver queixas específicas, o urologista aprofunda a avaliação, com exames específicos para entender a origem dos sintomas relatados e estudar o melhor tratamento para aquele paciente.

homem branco de cabelos grisalhos, camiseta branca e camisa azul, sorri enquanto fala ao telefone e agenda consulta com um urologista, enquantp usa um laptop à sua frente em um ambiente interno

Quando o homem deve procurar um urologista?

O urologista está disponível para cuidar dos homens ao longo de toda a vida. No entanto, a importância do check-up urológico aumenta em duas ocasiões:

  • Em qualquer idade, sempre que surgirem sintomas urinários ou alterações na função sexual;
  • Após os 50 anos, para iniciar o acompanhamento regular da próstata, ou antes, se houver casos anteriores na família. A conscientização sobre exame de próstata é fundamental para estabelecer essa rotina de cuidado.

Agende sua consulta com o urologista Dr. Paulo Egydio

A saúde sexual, urinária e reprodutiva pode mudar a qualquer momento.  Estar atento ao próprio corpo ajuda a reduzir riscos e favorecer um acompanhamento mais seguro da saúde.

Por isso, quando a esposa diz “Meu marido não quer ir ao urologista”, ela deseja que nada disso ocorra. 

Para que o homem tenha mais tranquilidade na hora da consulta, é importante escolher um profissional que entende a relutância masculina em procurar atendimento, e o profissional urologista está habituado a lidar com essa situação e pode orientar de forma acolhedora.

Na prática clínica, os urologistas acompanham homens de diferentes perfis e necessidades ao longo do tempo. Ele identifica sintomas preocupantes,  orienta caminhos de prevenção e sempre respeita a história, as dúvidas e os objetivos de cada homem.

Consultar-se regularmente com o urologista é uma etapa natural e necessária da vida adulta masculina. Agende a sua consulta e inicie esse cuidado com o Dr. Paulo Egydio para preservar sua saúde.

Médico urologista Dr. Paulo Egydio

PhD especializado pela USP, CRM 67482-SP, RQE 19514, Autor dos Princípios Geométricos (conhecido como “Técnica de Egydio”), além de outros artigos e livros científicos na área. Professor convidado para ministrar aulas e cirurgias ao vivo, em congressos no Brasil e Exterior.

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