Entenda a disfunção erétil psicológica: causas, sintomas e tratamentos para recuperar a autoconfiança

Fundo colorido em verde, azul e laranja com silhueta de homem cabisbaixo com a mão na ponta do nariz preocupado com a disfunção erétil psicogênica

Entenda a disfunção erétil psicológica: causas, sintomas e tratamentos para recuperar a autoconfiança

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A disfunção erétil psicológica é caracterizada pela dificuldade em manter ou alcançar uma ereção devido a fatores emocionais, como ansiedade e estresse, e não por causas físicas. Esse tipo de disfunção pode ser temporário, tratado e curado com acompanhamento médico. Saiba mais! A disfunção erétil psicogênica existe, e é mais comum do que você imagina. Talvez você mesmo já tenha apresentado essa condição na hora H, que pode acontecer com qualquer um. Além da disfunção erétil orgânica – que está associada a causas físicas como problemas cardiovasculares, desequilíbrio hormonal, fibroses no pênis, entre outros fatores – temos a dificuldade para ter/manter uma boa ereção motivada por questões psicológicas. Casos como esse necessitam ser cuidados por dois profissionais: um urologista e um sexólogo. Cada um vai contribuir com a sua experiência para que o paciente tenha uma vida sexual prazerosa. Para entender como esse trabalho multidisciplinar é feito, leia a seguir o post em parceria com a sexóloga Lu Cabral, que há anos se especializou em sexualidade e vem ajudando seus pacientes a lidar com desafios como esse.

O que é a disfunção erétil psicológica?

A disfunção erétil psicológica ocorre quando a dificuldade de alcançar ou manter uma ereção é causada por fatores mentais, ou emocionais, e não por problemas físicos. Quem apresenta disfunção erétil psicogênica não tem, necessariamente, um problema físico no pênis, como fibroses, deformidades ou má vascularização. A dificuldade de ter e/ou manter a ereção vem de fatores emocionais subjacentes. Em muitas vezes, a disfunção erétil é temporária. Ela pode ir embora à medida que as questões psicológicas são tratadas ou resolvidas. https://www.youtube.com/watch?v=c8VDfPgubI4

Quais as causas da disfunção erétil psicogênica?

As causas psicológicas da disfunção erétil variam. Podemos elencar as causas que mais geram problemas psicológicos que afetam a ereção:

  1. Ansiedade de desempenho: para alguns homens, preocupações excessivas com o desempenho na hora H podem levar a uma certa ansiedade que interfere na capacidade de obter ou manter a ereção.
  2. Estresse e ansiedade: problemas com trabalho, finanças, família e afins também podem afetar a função erétil.
  3. Depressão e traumas: homens que vivem com a depressão ou diagnosticados com outros transtornos psicológicos, como transtornos de ansiedade, transtornos de estresse pós-traumático e afins também podem experimentar alguma dificuldade para ter uma boa ereção.
  4. Problemas no relacionamento: conflitos do casal podem impedir que o homem esteja focado na hora H e, consequentemente, não consiga se erotizar. Ainda, a falta de comunicação com a parceria pode afetar a vida sexual.
  5. Pornografia: o consumo excessivo de pornografia altera a percepção do prazer sexual e cria expectativas irreais sobre o sexo. Além disso, pode levar à dessensibilização – nesse caso, estímulos sexuais normais não são mais suficientes para provocar excitação.

Existem, ainda, casos em que o paciente questiona a própria sexualidade. Dessa forma, ele também terá ansiedades e medos que levam à disfunção erétil psicogênica. esposa olhando parceiro frustrado

Sinais e sintomas a observar

A disfunção erétil psicológica pode se manifestar de várias maneiras, entre elas:

  • Ereções fracas ou inconsistentes
  • Dificuldade em atingir ou manter uma ereção firme
  • Falta de interesse sexual
  • Dificuldade em alcançar o orgasmo
  • Ejaculação precoce

Os sintomas variam de pessoa para pessoa. Portanto, é muito importante estar atento ao seu estado de saúde geral.

Como o diagnóstico da disfunção erétil psicológica é feito?

O diagnóstico da disfunção erétil psicológica geralmente envolve várias etapas para descartar causas físicas e identificar fatores psicológicos, incluindo:

  1. História clínica: o médico começará com uma avaliação detalhada da história clínica do paciente, incluindo questões de saúde sexual, psicológica e emocional.
  2. Exames físicos: pode ser realizada uma série de exames físicos para descartar causas orgânicas, como problemas de circulação, diabetes ou hipertensão.
  3. Avaliação psicológica: se nenhuma causa física for encontrada, o paciente pode ser encaminhado para uma avaliação psicológica com um psicólogo ou psiquiatra. Esta avaliação ajudará a identificar possíveis fatores psicológicos, como estresse, ansiedade, depressão ou problemas de relacionamento.
  4. Questionários e testes: o paciente pode ser solicitado a preencher questionários sobre sua saúde sexual e psicológica, além de possíveis testes de personalidade ou de ansiedade.

Esse processo abrangente ajuda a determinar se a disfunção erétil é de origem psicológica e a desenvolver um plano de tratamento adequado. Lembre-se que a disfunção erétil psicológica em jovens também é comum. Questões como sexualidade, consumo de álcool e drogas e ansiedade podem atrapalhar a hora H.

Qual teste é feito para excluir a causa psicológica da disfunção erétil?

Para excluir a causa psicológica da disfunção erétil, um teste comum é o teste de rigidez peniana noturna. Esse exame mede a frequência e a duração das ereções durante o sono, quando o sono é profundo e não há estresse ou ansiedade.  Se o resultado mostrar que o paciente tem ereções normais durante a noite, isso sugere que a causa da disfunção erétil é mais provavelmente psicológica do que física.

Tratamento para disfunção erétil psicogênica

Um tratamento multidisciplinar, com um urologista e um sexólogo, permite que o paciente tenha acesso a um tratamento completo e adequado para a dificuldade ou impossibilidade de ereção. O sexólogo vai ajudar o paciente a partir de uma abordagem psicológica para solucionar problemas emocionais que estejam impactando na hora H. Algumas abordagens possíveis são:

  • Terapia (individual ou para o casal)
  • Aconselhamento
  • Terapia sexual

O sexólogo também pode indicar uma mudança no estilo de vida, com a adoção de prática de exercícios regulares, uma dieta equilibrada e um bom gerenciamento do estresse. Isso pode ajudar a melhorar a saúde e, consequentemente, a disfunção erétil. https://www.youtube.com/watch?v=kxCofIh8Yqw Algumas vezes, em poucas sessões, é possível deixar o paciente em uma situação psicológica mais confortável para a hora H. Em paralelo ao trabalho do sexólogo, principalmente enquanto ainda não é possível obter uma ereção de boa qualidade, o urologista pode prescrever alguns medicamentos. Há opções orais, como Sildenafila e Tadalafila, e injetáveis. Eles melhoram a vasodilatação peniana e, portanto, contribuem para a ereção. Conforme o trabalho com o sexólogo avança, com a resolução das questões psicológicas, e o paciente adquire confiança para a hora H, a medicação pode ser suprimida.

Qual o melhor remédio para disfunção erétil psicológica?

Não existe um remédio universal, ou “melhor”, para a disfunção erétil psicogênica. O tratamento depende de causas específicas e necessidades individuais do paciente. Em alguns casos, medicamentos como inibidores da PDE-5 (por exemplo, Viagra, Cialis) podem ser usados temporariamente para aliviar os sintomas. Mas, a medicação e sua respectiva dosagem deve ser recomendada por um especialista. Evite a automedicação.

08 Hábitos simples que vão melhorar sua saúde psicológica no dia a dia

A disfunção erétil emocional pode ser evitada através do autocuidado com a mente. Priorizar a saúde mental na rotina não precisa ser uma atividade complexa. Com hábitos e práticas simples é possível recuperar a saúde. Anote:

  1. Praticar exercícios físicos: a atividade física regular libera endorfinas, que ajudam a melhorar o humor e reduzir o estresse.
  2. Manter uma alimentação equilibrada: comer uma variedade de alimentos saudáveis pode ter um impacto positivo no seu humor e níveis de energia. Confira quais alimentos causam impotência e evite-os!
  3. Dormir bem: a qualidade do sono é crucial para a saúde mental. Tente manter uma rotina de sono regular e um ambiente propício para o descanso.
  4. Meditação: técnicas de meditação e mindfulness podem ajudar a reduzir a ansiedade e melhorar a concentração.
  5. Estabelecer conexões sociais: manter relacionamentos saudáveis e se conectar com amigos e familiares garante uma base emocional forte para que você enfrente desafios com mais coragem.
  6. Buscar hobbies: não foque só no trabalho. Engajar em atividades que você gosta pode proporcionar uma sensação de realização e satisfação.
  7. Evitar o uso excessivo de tecnologias: dê um tempo das telas e redes sociais. Isso ajuda a reduzir a sobrecarga de informações e melhorar a saúde mental.
  8. Procurar ajuda profissional: se necessário, procure um médico de confiança. Urologistas, psicólogos e sexólogos vão te ajudar a tratar problemas mais sérios.

A disfunção erétil psicológica tem cura

A disfunção erétil psicológica pode ser tratada e, em muitos casos, curada. Além do cuidado médico, técnicas de relaxamento, como meditação e ioga, também podem ser úteis. O mais importante é reconhecer e tratar causas subjacentes, como estresse, ansiedade ou problemas de relacionamento, precocemente. Com o apoio adequado, muitos homens conseguem superar a disfunção erétil psicológica e recuperar uma vida sexual satisfatória. Se você se identificou com esse conteúdo e notou sintomas que estão afetando seu prazer, entre em contato com o Dr. Paulo Egydio. Especialista em urologia há mais de 20 anos, o profissional terá todo cuidado para te entender e encontrar a solução para o seu problema. Não deixe para depois. Marque uma consulta na Clínica EMC e recupere sua autoconfiança.   Saiba mais:

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Médico urologista Dr. Paulo Egydio

PhD especializado pela USP, CRM 67482-SP, RQE 19514, Autor dos Princípios Geométricos (conhecido como “Técnica de Egydio”), além de outros artigos e livros científicos na área. Professor convidado para ministrar aulas e cirurgias ao vivo, em congressos no Brasil e Exterior.

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