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Imagem representando como é o enxerto peniano

Enxerto Peniano: cirurgia do pênis com ou sem enxerto?

O uso do enxerto já não é mais a solução ideal para a reconstrução peniana. Isso, porque entre os diversos benefícios da Técnica Egydio, que vem evoluindo ao longo dos últimos 20 anos, está a anulação da necessidade de inserção do enxerto. O enxerto é um tecido utilizado na urologia para reconstrução peniana. Geralmente é retirado de outras partes do corpo do paciente ou de matérias-primas derivadas de animais, como a submucosa do porco ou pericárdio bovino. 

Por ser produzido a partir de um tecido avascular, ou seja, onde não circula sangue, a utilização do enxerto para a reconstrução peniana tornou-se obsoleta. O Dr. Paulo Egydio mostra as opções para o enxerto peniano em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.

É fundamental que o paciente que busca a reconstrução peniana a fim de recuperar a saúde da sua vida sexual, saiba os riscos de utilizar tecidos enxertados no pênis. Por isso, abaixo você encontrará uma lista de problemas relacionados à utilização dessa técnica que devem ser considerados. 

Prováveis fatores negativos do uso do enxerto peniano para a reconstrução

  • Longas linhas de sutura 

O enxerto precisa de muitas linhas de sutura que podem ser sentidas permanentemente , mesmo após a total cicatrização.

  • Diferentes tamanhos e espessuras

Os enxertos utilizados têm diversos tamanhos e espessuras. Isso significa que, além de causar o efeito “lombada” por causa da variação de espessuras , o pênis também sofre com o efeito “colcha de retalhos”, devido à desuniformidade de tamanhos. Ambos os problemas podem ser facilmente sentidos com a palpação do local. 

  • Pouca resistência 

Assim como os diferentes tamanhos e espessuras, o enxerto peniano também pode apresentar diferentes resistências. Logo, caso haja a necessidade de uso da prótese peniana, há o risco de abaulamento e possível ruptura do enxerto. 

  • Necessidade de adaptação ao defeito 

 Quando existe uma deformidade assimétrica no pênis é necessário utilizar um enxerto que o cubra. Como não há a possibilidade de utilizar um enxerto com o tamanho específico da deformidade peniana, é necessário que se faça emendas entre vários enxertos para cobrir determinada área. Esse efeito “colcha de retalhos” pode se romper nas suturas feitas para emendar os pedaços do enxerto. 

  • Tecido avascular e sem cicatrização 

Como trata-se de um tecido transferido de um local para o outro, o enxerto é avascular, ou seja, não tem irrigação sanguínea. A falta de irrigação pode resultar em retração cicatricial, isto é, o tecido pode diminuir de tamanho. Outro problema que deve ser levado em consideração com a utilização do enxerto é que, a falta de circulação sanguínea aumenta as possibilidades de infecção e diminui o poder de cicatrização. 

  • Expansão limitada pelo enxerto 

O alongamento peniano também é afetado negativamente pelo uso do enxerto. Isso porque o tecido atua como limitador da expansão, impedindo que o pênis seja alongado ao tamanho máximo possível. 

Técnica Egydio: como reconstruir o pênis sem enxerto

 A reconstrução peniana através da Técnica Egydio,  tem como objetivo alcançar o máximo alongamento, no limite dos nervos e da uretra, e a máxima espessura. Isso é possível por meio da expansão tecidual que é o alongamento através dos tecidos do pênis do paciente, sem a utilização de enxertos. A correção é feita diretamente na túnica albugínea do pênis com múltiplos e pequenos cortes, matematicamente dimensionados e estrategicamente localizados, que permitem maior alongamento e calibre. 

Na reconstrução feita pela expansão, as incisões são feitas em tecidos vasculares, ou seja, que contém circulação sanguínea, o que minimiza as possíveis infecções e permite cicatrização. 

Os sentidos das incisões são calculados de acordo com a necessidade de expansão do pênis. Se a intenção for corrigir o tamanho, são realizadas incisões horizontais que permitem o alcance ao tamanho máximo do pênis, respeitando o limite dos nervos. Caso o calibre seja o problema a ser solucionado, são realizadas incisões verticais que permitem a expansão peniana. 

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Através da Técnica Egydio também é possível minimizar os riscos de infecção com o uso da Técnica No-Touch. Desenvolvida com o objetivo de não haver contato  entre as mãos do cirurgião e a pele do pênis e escroto, esta técnica também minimizam as possibilidades de infecções e complicações pós cirúrgicas. 

Para uma relação sexual segura e com penetração adequada, que não resulte em problemas para o homem, é importante que o tamanho e o calibre do pênis estejam em equilíbrio, o que impede que o pênis escape ou dobre durante a relação. A reconstrução peniana através da Técnica Egydio visa manter a harmonia entre esses dois fatores, sempre levando em consideração os limites dos nervos penianos. 

Assista ao vídeo onde o Dr. Paulo explica as desvantagens do uso do enxerto peniano:

Entendo que este é um assunto técnico que pode gerar dúvidas. Estou aqui para ouvi-lo e prestar a orientação médica necessária, com sigilo e discrição.

Se você tem notado alguma situação diferente no pênis, ou na qualidade da ereção, preencha este formulário de pré-análise e vamos começar uma conversa em busca da melhor solução.

Se você possui um problema funcional no pênis e gostaria de reconstruí-lo, solicite um agendamento de consulta no botão abaixo ou relate seu caso para que possamos ajudá-lo.

Dr.Paulo Egydio

Dr.Paulo Egydio

Médico PhD em Urologia pela USP, CRM 67482-SP, RQE 19514, Autor dos Princípios Geométricos (conhecido como “Técnica de Egydio”), além de outros artigos e livros cientifícos na área. Professor convidado para ministrar aulas e cirurgias ao vido, em congressos no Brasil e Exterior.

Dr. Paulo Egydio é dedicado ao tratamento da curvatura
peniana e do implante de prótese.

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