A disfunção erétil vasculogênica ocorre em decorrência de problemas circulatórios e pode preceder doenças cardíacas.
A disfunção erétil vascular tem ligação com fatores de risco cardiovascular evitáveis.
Essa condição pode estar associada a maior risco cardiovascular, conforme descrito em estudos científicos, especialmente quando existem outros fatores de risco metabólicos associados.
Saiba mais sobre as causas vasculares da disfunção erétil.
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O que é disfunção erétil vasculogênica
A disfunção erétil vasculogênica é causada por falhas no fluxo sanguíneo peniano.
Segundo o artigo publicado no Jornal Americano de Medicina, 80% dos casos de disfunção erétil tem origem orgânica e afeta 15% dos homens entre 40 e 49 anos.
Redução dos níveis de testosterona, problemas neurológicos, uso de alguns medicamentos e questões vasculares são as principais causas.
Segundo os autores, a disfunção erétil de origem vascular é hoje a principal causa dos casos de disfunção erétil orgânica.
Eles destacam que o tabagismo está entre os fatores que comprometem a circulação sanguínea no pênis, já que as substâncias tóxicas do cigarro danificam as artérias, dificultando o fluxo de sangue e resultando em uma rigidez peniana insuficiente.
Causas e fatores de risco
As doenças cardíacas são fatores de risco para a disfunção erétil, assim como hábitos não saudáveis, a idade avançada e o uso de certos medicamentos.
A seguir, saiba mais sobre saúde cardiovascular e impotência.
1. Aterosclerose
A aterosclerose é o acúmulo de gordura nas artérias que provoca o entupimento delas, prejudicando a circulação sanguínea em todo o corpo.
Isso deixa o fluxo sanguíneo peniano reduzido, dificultando a obtenção de uma ereção saudável.
2. Hipertensão, diabetes e colesterol alto
A hipertensão, o diabetes e o colesterol alto aumentam o risco de disfunção erétil vascular, pois deixam os vasos sanguíneos estreitos e rígidos, atrapalhando a passagem do sangue.
Além dos danos acima, o diabetes pode também comprometer os nervos ligados ao controle da função sexual.
Por isso a importância de fazer acompanhamento médico e seguir todas as orientações para manter essas condições sob controle.
3. Tabagismo e sedentarismo
O tabagismo compromete a relação entre óxido nítrico e ereção, substância que relaxa e dilata os vasos, facilitando a circulação sanguínea.
Quando o organismo produz menos óxido nítrico, com isso, o fluxo sanguíneo cavernoso é prejudicado e o fluxo sanguíneo cavernoso pode ser prejudicado, dificultando o processo de ereção.
Se o tabagismo estiver acompanhado pelo sedentarismo, o comprometimento da função erétil pode ser maior.
A falta de exercícios reduz os níveis de testosterona, faz os vasos ficarem menos elásticos, o que atrapalha a circulação.
O sedentarismo pode ainda reduzir as taxas de testosterona, hormônio que regula a função sexual masculina.
4. Obesidade e síndrome metabólica
A obesidade é condição de risco para disfunção erétil, pois desregula a pressão e o colesterol – condições que caracterizam a síndrome metabólica.
Essas condições podem contribuir para redução do fluxo sanguíneo peniano, o que pode dificultar o processo de ereção em alguns homens.
5. Idade avançada e disfunção endotelial
O envelhecimento pode trazer problemas de ereção devido a diminuição da testosterona, doenças cardiovasculares e até pelo uso de medicamentos.
Outra questão que pode surgir com o passar dos anos é a disfunção endotelial.
A disfunção endotelial é resultado de baixos níveis de óxido nítrico nas paredes dos vasos sanguíneos.
Essa condição deixa os vasos sanguíneos estreitos, o que aumenta o risco de doenças cardiovasculares.
6. Uso prolongado de certos medicamentos (antidepressivos, anti-hipertensivos)
Antidepressivos e anti-hipertensivos podem causar ou piorar a disfunção erétil vascular.
Os antidepressivos tendem a afetar neurotransmissores associados ao desejo e resposta sexual.
Isso diminui a capacidade do sangue em chegar e se manter no pênis, o que resulta em uma rigidez peniana insuficiente.
No caso dos remédios para pressão alta, o relaxamento provocado por eles é o que reduz o fluxo sanguíneo no pênis.
Sintomas e quando desconfiar
A seguir, confira alguns sinais que indicam que você pode estar com ereção fraca:
Infográfico que explica os sintomas da disfunção erétil vasculogênica
Diagnóstico da disfunção erétil vasculogênica
O diagnóstico da disfunção erétil é fundamental para determinar a causa e o melhor tratamento. Saiba como ele é feito:
- Exame clínico e histórico médico detalhado: na consulta, o urologista examina o paciente para identificar alterações anatômicas e analisa o histórico clínico.
- Doppler peniano com estímulo farmacológico: o doppler peniano é um ultrassom onde um medicamento induz a ereção para avaliar o fluxo sanguíneo peniano.
- Avaliação de níveis hormonais: avaliação dos níveis de hormônios sexuais e de prolactina também são solicitados para diagnosticar a disfunção erétil.
- Testes cardiovasculares complementares: como as doenças cardiovasculares são fatores de risco, o médico também pede exames para detectar diabetes e hipertensão.
Infográfico com exames para diagnóstico da disfunção erétil vasculogênica
Tratamento da disfunção erétil vasculogênica
O tratamento da disfunção erétil vasculogênica é determinado conforme o comprometimento da função erétil. Conheça as opções disponíveis:
- Mudanças de estilo de vida: alimentação equilibrada e exercícios para manter o peso adequado, pressão normal e controle glicêmico.
- Terapia medicamentosa: uso de inibidores da fosfodiesterase tipo 5, como sildenafila e tadalafila.
- Terapia de ondas de choque: prescrita na fase inicial, também chamada de fase inflamatória, a terapia de ondas de choque ajuda a aliviar a dor.
- Tratamentos injetáveis: algumas terapias vasoativas podem ser prescritas por um urologista especializado, quando apropriado, conforme avaliação individual.
- Revascularização peniana: a revascularização peniana é um procedimento cirúrgico que tem como objetivo melhorar a circulação peniana em casos bem selecionados. Sua indicação é para homens jovens com boas condições urológicas e vasculares.
Infográfico tratamento disfunção erétil vasculogênica
Dúvidas frequentes
O que é disfunção erétil vasculogênica?
É a dificuldade de manter uma ereção firme devido à má circulação de sangue nos corpos cavernosos do pênis.
Como tratar disfunção erétil vascular?
Tratamentos incluem medicamentos, terapias vasculares e, em casos avançados, implante de prótese peniana.
Como melhorar a vascularização peniana?
Com alimentação saudável, exercícios, controle de colesterol e acompanhamento médico.
Qual vitamina aumenta o fluxo sanguíneo cavernoso?
Vitaminas C, E e complexo B, além de zinco e L-arginina, contribuem para a saúde vascular.
Dúvidas sobre disfunção erétil vasculogênica? Fale com o Dr. Paulo Egydio
A disfunção erétil vasculogênica exige controle da causa e terapias específicas para recuperar a função erétil.
O Dr. Paulo é urologista há mais de 25 anos e está pronto para ajudar você.
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