Disfunção erétil após a prostatectomia radical: causas, tratamentos e recuperação

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Disfunção erétil após a prostatectomia radical: causas, tratamentos e recuperação

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É possível retomar a vida sexual e tratar a disfunção erétil após a prostatectomia radical.

O câncer de próstata apresenta taxas de sobrevida muito positivas, o que faz com que os homens diagnosticados com a doença se preocupem com outro fator: a disfunção erétil após a prostatectomia radical

A prostatectomia radical é uma cirurgia pélvica indicada para determinados grupos de pacientes com câncer de próstata, e pode ser feita de forma mais ou menos invasiva. O procedimento pode levar a sequelas como a incontinência urinária e a disfunção erétil, que pode ser tratada. 

Conheça quais são os tratamentos para disfunção erétil em pacientes que fizeram a prostatectomia radical e saiba como fica a qualidade de vida sexual após cirurgia de próstata:

Causas da disfunção erétil pós-cirurgia

A impotência sexual pós-prostatectomia está relacionada a danos aos nervos responsáveis pela ereção durante a cirurgia.

Na cirurgia, mesmo com o uso de técnicas minimamente invasivas, os nervos próximos à glândula podem ser lesionados, principalmente quando o cirurgião não é tão experiente. 

O que também pode contribuir para a disfunção erétil após a prostatectomia radical é a redução do fluxo sanguíneo para o pênis e a formação de tecido cicatricial na região pélvica. Esses fatores costumam ser temporários e durar apenas alguns meses após o procedimento.

Os impacto psicológico da disfunção erétil pós-cirurgia não devem ser menosprezados. Ansiedade, medo de falhar e alterações na autoimagem, podem causas a disfunção erétil de origem psicológica. 

Tratamentos para disfunção erétil após a prostatectomia radical

É preciso observar o estado da ereção após cirurgia de próstata e iniciar precocemente a reabilitação peniana após prostatectomia, com o auxílio de um urologista.

Confira abaixo algumas opções de tratamento utilizadas no manejo da disfunção erétil:

Inibidores de PDE5 (Sildenafila, Tadalafila, Vardenafila)

A terapia com inibidores de PDE5 pós-cirurgia têm a função de expandir os corpos cavernosos, permitindo que a oxigenação do pênis ocorra. 

Os medicamentos orais podem ser ingeridos antes da relação sexual ou diariamente, conforme a prescrição médica, e podem ter efeitos colaterais como dores de cabeça, náuseas e vermelhidão. 

Bomba de vácuo

A bomba de vácuo é um dispositivo que cria pressão negativa ao redor do pênis, aumentando o fluxo sanguíneo e gerando uma ereção mantida com um anel constritor na base. Ao fazer isso algumas vezes por dia, o dispositivo ajuda a estimular a circulação e a função erétil.

Esse é um tratamento complementar, geralmente seguro, mas pode causar desconforto e hematomas leves. Só deve ser utilizado conforme orientações do médico. 

Reconstrução peniana a prótese peniana

Dependendo da gravidade das sequelas da prostatectomia radical, o homem pode apresentar fibroses que restringem a elasticidade do tecido peniano e contribuem para a disfunção erétil. Neste caso, ele precisará de uma cirurgia de reconstrução peniana, aliada à colocação de uma prótese.

A reconstrução peniana pode ter como objetivo expandir os tecidos e melhorar a elasticidade. Na sequência, associa-se ao implante de prótese peniana, que pode proporcionar rigidez adequada para a função sexual.

Como são as relações sexuais pós implante? 

Uma das dúvidas mais frequentes entre os homens é sobre como será a vida sexual depois de realizar o tratamento da disfunção erétil pós-prostatectomia. 

O que muda com a retirada da próstata é que a ejaculação é seca. Ou seja, não há liberação de sêmen. 

O orgasmo permanece presente, pois é um estímulo cerebral. A sensibilidade geralmente se mantém, mas pode variar conforme as características individuais e o tipo de cirurgia realizada.

A sensibilidade também permanece igual, mesmo quando há lesão no nervo. O nervo atingido durante a cirurgia de próstata é responsável pela vasodilatação e não pela sensibilidade da glande. 

Dúvidas frequentes

Qual é o tratamento para disfunção erétil pós-prostatectomia radical?

O tratamento para disfunção erétil após a prostatectomia radical depende de uma análise detalhada do pênis do paciente. Casos leves e moderados podem ser tratados com medicamentos e complementarmente com exercícios penianos. Casos graves vão precisar de cirurgia de prótese peniana.

O que fazer para recuperar a disfunção erétil?

A forma mais adequada de lidar com a disfunção erétil após a cirurgia da próstata é buscar auxílio médico, que poderá avaliar cada caso e indicar as opções de tratamento mais apropriadas. Uma alimentação balanceada, a prática de exercícios e a manutenção da saúde mental também são essenciais.

Quando o homem faz cirurgia da próstata, ele fica “broxa”?

Depende. Não são todos os homens que ficam “broxa” após a cirurgia de próstata. Isso vai depender da ocorrência de danos aos nervos durante a cirurgia. 

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A disfunção erétil após a prostatectomia radical pode ser abordada de diferentes formas, conforme a avaliação médica individualizada. O Dr. Paulo Egydio é médico urologista com experiência na área de saúde sexual masculina.

O médico tem experiência em tratamentos para a disfunção erétil. Cada caso deve ser avaliado individualmente em consulta médica, para que se possa indicar a abordagem mais adequada ao perfil do paciente.

Preencha o formulário de pré-análise para receber orientações em até 24 horas no seu email e saiba como iniciar a busca de auxílio médico para a disfunção erétil.

Médico urologista Dr. Paulo Egydio

PhD especializado pela USP, CRM 67482-SP, RQE 19514, Autor dos Princípios Geométricos (conhecido como “Técnica de Egydio”), além de outros artigos e livros científicos na área. Professor convidado para ministrar aulas e cirurgias ao vivo, em congressos no Brasil e Exterior.

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