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As cirurgias de próstata incluem a prostatectomia aberta, robótica, a laser e laparoscópica. Cada uma utiliza técnicas específicas para remover total ou parcialmente a próstata, buscando contribuir para a recuperação do paciente. Saiba mais!
A cirurgia de próstata é um procedimento que muitas vezes se faz necessário em casos de doenças como o câncer de próstata ou hiperplasia prostática benigna (HPB).
Essas condições podem afetar o funcionamento normal do órgão, levando o médico a recomendar a intervenção cirúrgica. Para quem recebe essa indicação, é comum surgir a dúvida: como é feita a cirurgia de próstata?
Existem diferentes técnicas utilizadas para esse tipo de procedimento, que variam de acordo com a condição do paciente e a complexidade do caso. O objetivo principal é remover parte ou toda a próstata, dependendo do diagnóstico, com o mínimo de impactos na saúde do paciente.
Continue a leitura e confira tudo o que você precisa saber: por onde é feita a cirurgia de próstata, quando ela pode ser indicada e possíveis riscos.
Quando a cirurgia de próstata é indicada?
A cirurgia de próstata é recomendada em casos específicos em que tratamentos medicamentosos ou menos invasivos não são suficientes para melhorar a qualidade de vida do paciente.
A indicação para o procedimento depende do tipo de problema de próstata e a gravidade dos sintomas. Quando a condição avança ou os tratamentos convencionais não apresentam resultados satisfatórios, a cirurgia pode ser a melhor opção para tratar a doença.
Os principais casos em que a cirurgia de próstata é indicada são:
- Câncer de próstata: quando o câncer é diagnosticado e está em um estágio em que a remoção da próstata pode impedir a propagação da doença. Sintomas incluem dificuldade para urinar, sangue na urina (hematúria) e dor pélvica.
- Hiperplasia prostática benigna (HPB): a próstata aumenta de tamanho de forma não cancerosa, dificultando a passagem da urina. Os sintomas comuns são dificuldade em começar a urinar, fluxo fraco e sensação de que a bexiga não esvazia completamente.
- Infecções recorrentes (prostatite): em casos de infecções crônicas ou recorrentes que não melhoram com medicamentos, a cirurgia pode ser recomendada. Sintomas incluem dor ao urinar, necessidade urgente de urinar e desconforto na região pélvica.
- Bloqueio severo do fluxo urinário: se a próstata aumentada está bloqueando completamente o fluxo da urina, causando retenção urinária, a cirurgia pode ser necessária para aliviar o bloqueio.
- Tumores na bexiga: quando tumores afetam a bexiga e estão próximos à próstata, pode ser necessário removê-la como parte do tratamento. Sintomas incluem dor ao urinar, sangue na urina e necessidade frequente de urinar.
- Tumores no reto: em casos de câncer no reto que afetam ou pressionam a próstata, a remoção pode ser indicada para controlar o avanço da doença. Sintomas podem incluir dor ao evacuar e presença de sangue nas fezes.
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Como é feita a cirurgia de próstata?
Existem diferentes cirurgias pélvicas que podem ser realizadas para tratar condições na próstata, e cada uma tem uma finalidade específica, dependendo do diagnóstico do paciente.
As técnicas evoluíram ao longo dos anos, permitindo intervenções menos invasivas, com potencial para facilitar a recuperação em determinados casos. A seguir, conheça os principais tipos de cirurgia para próstata aumentada e como cada uma delas é realizada.
1. Prostatectomia aberta
A prostatectomia aberta é um dos procedimentos mais tradicionais, indicado para casos mais graves de câncer de próstata ou de aumento significativo dela. A cirurgia remove a glândula junto com as vesículas seminais, ambas localizadas acima da próstata, entre a bexiga e o reto.
Preparação
- Jejum pré-operatório;
- Exames de sangue e imagem;
- Orientação sobre medicamentos anticoagulantes;
Como a cirurgia é feita
A próstata é removida por meio de uma incisão abdominal ou perineal. O cirurgião acessa diretamente a glândula e faz a remoção total ou parcial da próstata.
Benefícios e diferenciais
- Remoção completa da próstata em casos avançados de câncer.
- Permite uma visão direta e ampla para o cirurgião.
Riscos
- Recuperação mais longa.
- Maior risco de complicações, como infecções e sangramentos.
- Possibilidade de disfunção erétil e incontinência urinária.
2. Cirurgia robótica
A cirurgia robótica é uma técnica avançada que utiliza um sistema robótico controlado por um cirurgião, proporcionando maior precisão.
Preparação
- Jejum pré-operatório.
- Exames de sangue e imagem.
- Orientação sobre medicamentos anticoagulantes.
Como a cirurgia é feita
Pequenas incisões são feitas no abdômen, por onde são inseridos instrumentos controlados pelo robô. O cirurgião opera remotamente com o auxílio de um console, removendo a próstata de forma precisa.
Benefícios e diferenciais
- Menor perda de sangue.
- Recuperação mais rápida.
- Menos dor e cicatrizes menores.
Riscos
- Requer tecnologia avançada, disponível apenas em centros especializados.
- Possibilidade de disfunção erétil e incontinência urinária, apesar de ser menos comum.
3. Cirurgia a laser
A laserterapia é indicada principalmente para o tratamento de hiperplasia prostática benigna (HPB). Esse procedimento é considerado um dos menos invasivos.
Preparação
- Jejum pré-operatório.
- Exames de imagem e urina.
- Orientação sobre medicamentos.
- Como a cirurgia é feita
Um laser é inserido através da uretra e usado para remover o tecido prostático que está bloqueando o fluxo urinário.
Benefícios e diferenciais
- Menor tempo de recuperação.
- Menor risco de sangramento.
- Procedimento realizado sem incisões.
Riscos
- Sensação de desconforto ao urinar temporariamente.
- Possível necessidade de outro procedimento no futuro.
4. Cirurgia laparoscópica
A cirurgia laparoscópica utiliza pequenos cortes e instrumentos finos para realizar a remoção da próstata.
Preparação
- Jejum pré-operatório.
- Exames de imagem e sangue.
- Orientação sobre medicamentos anticoagulantes.
Como a cirurgia é feita
Pequenas incisões são feitas no abdômen, por onde os instrumentos são inseridos para a remoção da próstata.
Benefícios e diferenciais
- Menor tempo de internação.
- Recuperação mais rápida que a prostatectomia aberta.
- Menos cicatrizes.
Riscos
- Risco de infecção e sangramento.
- Possibilidade de disfunção erétil e incontinência urinária.
5. Ressecção transuretral da próstata (RTU)
A RTU é uma das técnicas mais comuns para tratar o aumento benigno da próstata (HPB). Trata-se de uma cirurgia endoscópica específica voltada para a remoção de tecido da próstata.
Preparação
- Jejum pré-operatório.
- Exames de imagem e urina.
- Suspensão de certos medicamentos.
Como a cirurgia é feita
Um instrumento é inserido pela uretra para remover o excesso de tecido prostático que bloqueia o fluxo urinário.
Benefícios/Diferenciais
- Não há necessidade de cortes externos.
- Recuperação rápida.
Riscos
- Infecções urinárias temporárias.
- Retenção urinária no período pós-operatório.
- Possível ejaculação retrógrada.
6. Implantação de stents
Os stents são pequenos tubos usados para manter o fluxo urinário livre em casos onde o bloqueio da próstata não pode ser removido cirurgicamente.
Preparação
- Exames de imagem para verificar a extensão do bloqueio.
- Orientação sobre a inserção do stent.
Como a cirurgia é feita
O stent é inserido na uretra, expandindo a área estreitada pela próstata aumentada.
Benefícios e diferenciais
- Procedimento minimamente invasivo.
- Solução rápida para alívio dos sintomas.
Riscos
- Desconforto temporário.
- Possibilidade de infecção ou deslocamento do stent.
7. Cirurgia endoscópica
A cirurgia endoscópica é usada para tratar várias condições da próstata, sendo uma abordagem minimamente invasiva.
Preparação
- Jejum pré-operatório.
- Exames de imagem e urina.
- Orientação sobre medicamentos.
Como a cirurgia é feita
Um endoscópio é inserido pela uretra para remover ou tratar o tecido prostático.
Benefícios e diferenciais
- Procedimento rápido e eficaz.
- Menor tempo de recuperação.
- Sem cicatrizes externas.
Riscos
- Possibilidade de infecção urinária.
- Risco de danos à uretra.
Cuidados para homens que usam prótese peniana
Homens que já possuem um implante de prótese peniana, seja ela maleável ou inflável, devem receber uma programação de cuidados diferentes. No entanto, é possível realizar a cirurgia da prostatectomia radical.
Pré-operatório
O cirurgião sempre deve ser informado sobre a presença da prótese. Dessa forma, ele pode adotar estratégias que vão, ao mesmo tempo, proteger a prótese e atingir a próstata.
Intra-operatório
A principal preocupação é com a prótese inflável, que conta com um reservatório ao lado da bexiga, que fica próxima à glândula. O cirurgião deve inflar a prótese para que o reservatório diminua de tamanho durante a cirurgia, de forma que essa parte não atrapalhe o trabalho do médico durante a cirurgia aberta, robótica ou laparoscopia.
No caso da cirurgia transuretral em homens com prótese peniana, é preciso considerar uma via de acesso diferenciada, como o períneo, para que o aparelho possa acessar a glândula e desobstruir o canal.
Pós-operatório
O uso de sondas, comum em cirurgias da próstata, pode causar a erosão da prótese. É preciso que o posicionamento da sonda seja ideal para que o homem não corra o risco de perder o implante.
No caso da prótese inflável, o mecanismo não deve ser acionado por algum tempo.
Cuidados após a cirurgia da próstata
Após a cirurgia de próstata, para todos os homens, é fundamental seguir uma série de cuidados para garantir uma boa recuperação e evitar complicações. O período pós-operatório pode variar de acordo com o tipo de cirurgia realizada, mas alguns cuidados são universais e ajudam o paciente a se recuperar de maneira mais rápida e eficiente.
Repouso
O repouso é essencial nos primeiros dias após a cirurgia. É importante lembrar que, em casos de câncer, a retirada pode ser fundamental para salvar vidas, e os efeitos colaterais, embora desafiadores, podem ser manejados conforme o caso.
É importante evitar esforços físicos, como levantar peso ou fazer movimentos bruscos, para permitir que o corpo se recupere corretamente. Andar em casa de forma moderada, no entanto, é recomendado para prevenir problemas circulatórios, como trombose.
Hidratação e alimentação
Beber bastante água é importante para o bom funcionamento do sistema urinário e para evitar infecções. A urina deve ser mantida fluida, e a ingestão de líquidos ameniza os riscos de infecção no trato urinário.
Além disso, optar por uma dieta leve e equilibrada facilita a recuperação. Alimentos ricos em fibras também são recomendados para evitar a constipação, que pode causar desconforto no pós-operatório.
Cuidados com o cateter
Em alguns casos, o paciente pode sair da cirurgia com um cateter para ajudar na drenagem da urina. É fundamental seguir as orientações médicas sobre a limpeza e manutenção do cateter para evitar infecções. Manter o local sempre limpo e seco, e observar se há sangramentos ou vazamentos fora do esperado, são cuidados importantes.
Uso de medicação
Seguir à risca a prescrição médica quanto aos medicamentos é um dos principais cuidados pós-operatório. Analgésicos, antibióticos ou outros remédios indicados pelo médico devem ser tomados nos horários corretos para prevenir complicações como infecções e dor.
Atenção aos sinais de infecção
Vermelhidão, febre, dor intensa ou secreções anormais são sinais que podem indicar uma infecção. Caso algum desses sintomas surja, é importante entrar em contato com o médico imediatamente para avaliar a necessidade de intervenções.
Retorno gradual às atividades
O retorno às atividades físicas e à rotina deve ser gradual e sempre com o aval do médico. Normalmente, atividades leves, como caminhadas, podem ser retomadas após algumas semanas, enquanto exercícios mais intensos e levantar peso devem ser evitados por um período maior. Atividades sexuais também devem ser retomadas conforme recomendação médica.
Acompanhamento médico
Consultas de acompanhamento são essenciais para avaliar a recuperação da saúde da próstata. Nessas consultas, o médico também pode ajustar o tratamento, remover o cateter (caso ainda esteja presente) e realizar exames para garantir que a recuperação está progredindo bem.
É necessário trocar a prótese peniana após a prostatectomia?
Não é preciso fazer a troca do implante peniano após a cirurgia da próstata. Na maior parte dos casos, o cirurgião é capaz de tratar a próstata sem interferir no funcionamento ou causar complicações à prótese.
Entretanto, é fundamental que o paciente observe, após a prostatectomia, se houve perda de rigidez peniana. Isso pode indicar danos ao implante durante ou em decorrência à operação. Neste caso, a troca pode ser indicada pelo urologista.
Complicações comuns pós cirurgia de próstata
A prostatectomia pode causar complicações que impactam na vida sexual do homem, como:
- Infecções
- Lesão na uretra
- Erosão da uretra, expondo a prótese
- Vermelhidão
- Secreção
- Orgasmo seco
- Ejaculação retrógrada
- Climacturia (perda de urina durante o orgasmo)
- Incontinência urinária
- Disfunção erétil
As cirurgias de próstata são perigosas?
As cirurgias de próstata, como qualquer procedimento cirúrgico, envolvem alguns riscos, embora, na maioria dos casos, elas sejam seguras e realizadas com sucesso. No entanto, dois dos efeitos colaterais mais comuns que preocupam os pacientes são a disfunção erétil e a incontinência urinária, ambos relacionados à delicada anatomia da próstata e às estruturas ao seu redor.
A disfunção erétil pode ocorrer após a cirurgia, especialmente em procedimentos mais invasivos, como a prostatectomia radical. Isso acontece porque os nervos responsáveis pela ereção estão muito próximos à próstata, e mesmo nas cirurgias mais cuidadosas, pode haver danos temporários ou permanentes.
A incontinência urinária também é uma preocupação, já que a próstata está situada próxima à bexiga e ao esfíncter urinário, que controla o fluxo de urina. Durante a cirurgia, essas estruturas podem ser afetadas, levando a dificuldades em controlar a urina nos primeiros meses após o procedimento.
A cirurgia de próstata é perigosa levando em consideração essas possibilidades. Contudo, é importante lembrar que a decisão pela cirurgia é baseada em uma avaliação cuidadosa dos benefícios em relação aos riscos.
Os avanços nas técnicas têm auxiliado na redução dessas complicações e podem facilitar a recuperação para alguns pacientes.
O que acontece com o homem depois da retirada da próstata?
Após a retirada da próstata, o homem pode passar por diversas mudanças físicas e emocionais. No curto prazo, o corpo precisa de tempo para se recuperar da cirurgia, e é comum o paciente sentir cansaço e precisar de repouso. Durante esse período, o foco é cuidar da cicatrização e evitar esforços excessivos.
A longo prazo, dois dos principais efeitos que o homem pode enfrentar são a incontinência urinária e a disfunção erétil. Apesar dessas possíveis mudanças, muitos homens relatam melhora na qualidade de vida após a recuperação, com o auxílio de tratamentos individualizados e acompanhamento médico.
É importante lembrar que, em casos de câncer, a retirada pode ser fundamental para salvar vidas, e os efeitos colaterais, embora desafiadores, podem ser avaliadas e abordadas de maneira individualizada.
O câncer de próstata é o segundo tipo de doença mais comum entre os homens no Brasil. A detecção precoce e o acompanhamento médico regular podem fazer toda a diferença no tratamento e na qualidade de vida do paciente. Estar atento aos sinais e buscar orientação adequada ajuda a prevenir complicações e a manter o bem-estar geral.
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