Impotência sexual tem cura? Confira sintomas, tratamento e como prevenir

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Impotência sexual tem cura? Confira sintomas, tratamento e como prevenir

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Se você está com dificuldade ou não consegue ter uma ereção, você provavelmente apresenta um quadro de disfunção erétil e, portanto, necessita de auxílio médico. Afinal, a impotência sexual e a disfunção erétil por vezes são tratadas como sinônimos, mas, na verdade, não são, embora estejam atreladas.

Quer saber mais sobre o tema e entender como e se a impotência sexual tem cura? Continue acompanhando o artigo abaixo e veja se impotência tem cura, além dos principais mitos e verdades sobre esse problema tão comum entre os homens!

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O que é impotência sexual?

IImpotência sexual é um termo que se refere à incapacidade persistente de realizar o ato sexual de maneira satisfatória. Esse problema pode se manifestar de diferentes formas, sendo a mais comum a disfunção erétil, que é a dificuldade de obter ou manter uma ereção firme o suficiente para a penetração.

No entanto, a impotência também pode incluir outros problemas, como:

  • Ejaculação precoce, situação na qual o homem ejacula mais rapidamente do que desejado, ou a incapacidade de ejacular;
  • Ausência de desejo sexual ou libido reduzida, que pode tornar difícil ou impossível iniciar a atividade sexual;
  • Problemas de orgasmo, em que o homem não consegue alcançar o clímax durante o ato sexual.

Essas dificuldades podem ser frustrantes e impactar negativamente a autoestima e os relacionamentos. Por isso, é importante entender que a impotência sexual é um problema comum e pode afetar homens de todas as idades. Reconhecer essas dificuldades e buscar ajuda é o primeiro passo para encontrar tratamentos eficazes contra a impotência.

Tipos de impotência sexual

A impotência sexual, ou disfunção erétil, pode ser classificada em vários tipos, dependendo de suas causas. Cada tipo de impotência sexual requer uma abordagem específica para tratamento, e um diagnóstico adequado é essencial para escolher o tratamento mais eficaz.

Conheça os principais tipos:

Disfunção erétil orgânica

A disfunção erétil orgânica é causada por problemas físicos, como doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, ou distúrbios hormonais. Pode ser resultado de danos nos vasos sanguíneos ou nervos responsáveis pela ereção.

Leia também: Diabetes: saiba como prevenir a disfunção erétil ou impotência sexual

Disfunção erétil psicológica

A disfunção psicológica é originada por fatores emocionais ou psicológicos, como estresse, ansiedade, depressão ou problemas de relacionamento. Nesse caso, não há uma causa física identificável.

Disfunção erétil mista

Já a disfunção erétil mista combina fatores orgânicos e psicológicos. Por exemplo, uma condição médica subjacente pode causar impotência, que por sua vez, leva a estresse e ansiedade, agravando o problema.

Disfunção erétil induzida por medicamentos

Como o nome sugere, a disfunção induzida por medicamentos é causada por efeitos colaterais de remédios, como antidepressivos, anti-hipertensivos e outros. Alterações na medicação sob orientação médica podem ajudar a resolver o problema.

Disfunção erétil traumática

Por fim, a disfunção erétil traumática resulta de lesões físicas ou cirúrgicas que afetam os nervos ou vasos sanguíneos envolvidos na ereção. O tratamento pode incluir terapias físicas ou cirurgias reparadoras.

Sintomas da impotência masculina

Não é possível identificar a disfunção erétil apenas à primeira vista. Normalmente, a percepção de um problema ocorre durante o estímulo erótico, como em momentos íntimos com a parceria. Se houver dificuldades recorrentes, pode indicar disfunção erétil. 

Os principais sintomas incluem:

  • Dificuldade em obter uma ereção: o homem pode não conseguir iniciar uma ereção;
  • Problemas para manter a ereção: a ereção pode ser obtida, mas não mantida durante toda a relação sexual;
  • Rigidez inadequada do pênis: ereção mais flácida, dificultando a penetração ou fazendo com que o pênis escorregue durante o ato;

Ausência de ereções noturnas ou involuntárias: a falta das ereções involuntárias pode indicar um problema, já que elas são importantes para a saúde dos tecidos penianos.

Fatores de risco para a impotência sexual

Diversos fatores podem aumentar o risco de disfunção erétil em homens, com destaque para condições de saúde preexistentes e hábitos de vida, incluindo:

Padrões nocivos

Hábitos como o consumo excessivo de álcool, o tabagismo e a falta de atividade física podem danificar os vasos sanguíneos e reduzir a capacidade do corpo de responder a estímulos sexuais. 

O estresse e a ansiedade também desempenham um papel importante, afetando a saúde mental e emocional, o que pode interferir na capacidade de obter e manter uma ereção.

homem sentado em uma cama olhando para o relógio que marca 4:40 da madrugada.

Descontrole hormonal

Dois hormônios são essenciais para auxiliar no mecanismo da ereção: a testosterona e a insulina, cujo aumento causa a conhecida diabetes. 

A testosterona é responsável pelo bom funcionamento da musculatura lisa dos corpos cavernosos, que relaxam e contraem o pênis, permitindo ter e manter uma ereção. A baixa deste hormônio leva, ainda, ao aumento da gordura abdominal, cansaço e falta de libido. 

Quando o paciente apresenta diabetes, é a rigidez peniana que fica comprometida, uma vez que o excesso de açúcar no sangue provoca danos na atividade dos vasos sanguíneos e dos nervos.

Doenças crônicas

Como falamos, condições como diabetes, hipertensão e doenças cardíacas afetam diretamente a circulação sanguínea e a função nervosa, dois fatores essenciais para a ereção. Isso porque essas doenças comprometem o fluxo de sangue para o pênis e prejudicam a resposta aos estímulos sexuais, aumentando significativamente o risco de disfunção erétil.

Sedentarismo

A falta de atividade física regular contribui para o acúmulo de gordura corporal, problemas cardiovasculares e desequilíbrios hormonais, todos fatores que comprometem a saúde sexual masculina. Afinal, o sedentarismo reduz a circulação sanguínea, o que dificulta o fluxo adequado de sangue para o pênis, essencial para a ereção. 

Além disso, a inatividade está frequentemente associada ao aumento do estresse e à queda nos níveis de testosterona, agravando ainda mais o risco de impotência sexual.

Uso de medicamentos com efeitos colaterais sexuais

Alguns medicamentos utilizados para tratar condições como depressão, hipertensão, ansiedade e até problemas gástricos podem interferir na função sexual masculina. Isso porque eles podem afetar a libido, dificultar a ereção ou atrasar a ejaculação. 

Antidepressivos e betabloqueadores, por exemplo, são conhecidos por causar esses efeitos colaterais em alguns pacientes, tornando essencial o acompanhamento médico para ajustar a medicação quando necessário.

Fibrose peniana e Doença de Peyronie

Um pênis que começou a apresentar algum grau de disfunção erétil pode ter a condição agravada se desenvolver a Doença de Peyronie. 

A enfermidade é causada pela formação de fibroses (cicatrizes) na túnica albugínea, que limitam a elasticidade do tecido peniano, causando uma curvatura. O membro também pode sofrer com perda de tamanho e calibre.

Com o pênis deformado, o homem tem cada vez mais dificuldade durante a relação: o pênis vai escapar com mais facilidade, e o impacto contra a outra pessoa pode causar novas lesões, que torna cada vez mais difícil a tarefa de ter e manter uma ereção, fazendo com que a disfunção erétil fique cada vez mais severa.

Cirurgia na próstata 

Pacientes que sobreviveram ao câncer de próstata tendo, para isso, que realizar a prostatectomia radical – tratamento cirúrgico que retira o órgão – são mais suscetíveis ao desenvolvimento da disfunção erétil parcial ou total. 

Além disso, outros tratamentos para a doença, como radioterapia, braquiterapia ou hormonioterapia, também têm potencial para gerar disfunção erétil a partir do processo de recuperação.

Priapismo 

O priapismo caracteriza-se por ser uma ereção prolongada (geralmente dura mais de 3 horas), dolorosa e persistente, mesmo sem estímulo sexual. Nela, os corpos cavernosos são preenchidos pelo sangue, o que provoca a ereção, mas ele não circula e perde a oxigenação. A falta de oxigênio causa a morte das células, o que leva à formação das fibroses típicas do Peyronie. 

Homens com sintoma de priapismo devem procurar auxílio médico com urgência.

Problemas vasculares e pressão alta 

Pacientes com problemas vasculares podem ter suas artérias endurecidas, inclusive dentro do pênis. Isso faz com que a circulação no local seja mais lenta, o que afeta a capacidade erétil. 

Já aqueles que convivem com a hipertensão têm artérias mais estreitas, o que dificulta o transporte de sangue rumo ao membro. Dessa forma, ele também não recebe a quantidade ideal de sangue e não consegue ter ou manter a ereção.  

Além disso, a obesidade e o colesterol elevado podem resultar na formação de placas nas artérias, prejudicando a circulação sanguínea necessária para a ereção.

aparelho que mede pressão

Diagnóstico da impotência sexual masculina

O diagnóstico da impotência sexual masculina começa com uma avaliação médica completa, incluindo um histórico clínico detalhado e um exame físico. Nela, o médico pode questionar sobre sintomas, condições de saúde preexistentes e hábitos de vida, além de realizar exames físicos para identificar possíveis causas orgânicas da disfunção erétil.

Exames laboratoriais também podem ser realizados para verificar níveis hormonais, função renal e a presença de doenças como diabetes e dislipidemia.

Além das avaliações físicas e laboratoriais, o diagnóstico pode envolver testes especializados, como o teste de ereção noturna ou a ultrassonografia peniana, para avaliar a função erétil e o fluxo sanguíneo. 

Além disso, a análise psicológica pode ser necessária para identificar fatores emocionais ou psicológicos que possam estar contribuindo para o problema.

Tratamentos para impotência sexual masculina

Quando um homem enfrenta a impotência, a cura pode vir por meio de diversas abordagens, dependendo da gravidade e das causas subjacentes da condição. Desde medicamentos orais e injeções penianas até tratamento psicoterápico e cirurgia, cada método oferece diferentes benefícios e adequações para diferentes casos.

Conheça os principais:

Medicamentos orais

Frequentemente recomendados como primeira opção de tratamento para a impotência sexual masculina, medicamentos como Viagra (sildenafil), Cialis (tadalafil) e Levitra (vardenafil) atuam aumentando o fluxo sanguíneo para o pênis, facilitando a obtenção e manutenção de uma ereção. Eles funcionam ao inibir enzimas que regulam o fluxo de sangue, permitindo que o pênis se torne mais erétil quando há estimulação sexual.

Leia também: Existe remédio natural para impotência masculina? Entenda!

Injeções penianas 

As injeções penianas são alternativa eficaz para homens que não respondem bem aos medicamentos orais. Tratamentos como alprostadil são injetados diretamente no corpo cavernoso do pênis, causando um aumento no fluxo sanguíneo e, consequentemente, uma ereção. 

Esse método é geralmente recomendado quando há dificuldades persistentes com tratamentos menos invasivos.

injeção peniana

Tratamento psicoterápico 

A psicoterapia é essencial para abordar as causas emocionais e psicológicas da impotência sexual. Isso porque a terapia pode ajudar a resolver problemas como estresse, ansiedade, depressão e questões de relacionamento que estão contribuindo para a disfunção erétil. 

Terapias como a terapia cognitivo-comportamental (TCC) são frequentemente usadas para ajudar os pacientes a desenvolver estratégias para lidar com as emoções e melhorar a saúde mental.

Cirurgia para impotência

A cirurgia para impotência sexual é considerada quando outros tratamentos não foram eficazes. É aí que procedimentos como a implantação de próteses penianas podem ser uma solução viável para homens com disfunção erétil severa. 

A cirurgia envolve a colocação de dispositivos infláveis ou semi rígidos dentro do pênis, permitindo a obtenção de ereções.

É possível prevenir a impotência sexual?

Sim, é possível tomar medidas para prevenir a impotência sexual. E inclusive adotar um estilo de vida saudável é fundamental para a prevenção dessa condição. Isso inclui:

  • Manter uma dieta equilibrada;
  • Praticar exercícios físicos regularmente,
  • Evitar o tabagismo;
  • Evitar o consumo excessivo de álcool. 

Além disso, controlar condições de saúde preexistentes, como diabetes e hipertensão, é essencial para reduzir o risco de disfunção erétil.

Lembre-se: a gestão do estresse e da saúde mental também é importante. Para isso, técnicas de relaxamento, terapia e comunicação aberta com o parceiro podem ajudar a prevenir problemas emocionais que possam contribuir para a impotência sexual. 

Consultas regulares com um médico para monitorar a saúde geral e fazer exames preventivos também podem ajudar a identificar e tratar problemas antes que eles evoluam para disfunção erétil.

Leia também: O que acontece quando o homem não levanta?

Dúvidas frequentes sobre a impotência sexual masculina 

A impotência ainda é tabu e desperta muita curiosidade por parte de homens e mulheres que buscam contribuir com a melhora da impotência sexual do marido. Confira abaixo a resposta para alguns dos questionamentos mais comuns:

A impotência sexual tem cura?

Sim, a impotência sexual tem cura na maioria dos casos, especialmente quando a causa é identificada corretamente. E o tratamento depende da origem do problema, que pode ser física, hormonal, psicológica ou uma combinação de fatores. Mudanças no estilo de vida, como praticar exercícios físicos, melhorar a alimentação, controlar o estresse e abandonar vícios como o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, costumam ter um impacto positivo significativo na função erétil.

Além disso, há opções médicas eficazes, como medicamentos orais, terapias hormonais, psicoterapia e, em casos mais complexos, procedimentos como aplicação de injeções penianas ou implantes. O mais importante é buscar orientação médica, pois com o tratamento adequado, muitos homens conseguem recuperar sua vida sexual de forma satisfatória e duradoura!

A impotência causada pelo cigarro tem cura?

Sim, a impotência sexual causada pelo cigarro pode ser revertida com a cessação do tabagismo. Afinal, o tabaco prejudica o fluxo sanguíneo e danifica os vasos sanguíneos, afetando a função erétil. Ao parar de fumar, muitos homens experimentam melhorias na função sexual ao longo do tempo, à medida que a circulação sanguínea e a saúde vascular se restabelecem.

Qual a diferença entre disfunção erétil e perda de libido?

A disfunção é a dificuldade persistente de obter ou manter uma ereção firme o suficiente para a atividade sexual. Homens com disfunção erétil geralmente ainda têm desejo sexual, mas encontram dificuldades mecânicas que impedem a realização do ato sexual.

Por outro lado, a perda de libido, ou desejo sexual reduzido, refere-se à falta de interesse ou motivação para a atividade sexual. Homens com perda de libido podem não sentir vontade de iniciar ou participar de atividades sexuais, mesmo que sejam fisicamente capazes de ter uma ereção.

Leia também: Quais são as causas da falta de libido?

O que é bom para o homem ficar mais potente? 

Para melhorar a potência sexual, é benéfico adotar hábitos saudáveis, como manter uma dieta equilibrada rica em frutas, vegetais e grãos integrais, praticar exercícios regularmente, evitar o consumo excessivo de álcool e parar de fumar.

Controlar o estresse e ter um sono de qualidade também contribuem para a função sexual saudável. Consultar um médico para tratar condições subjacentes e considerar terapias adequadas também pode ajudar.

Disfunção erétil e impotência sexual são a mesma coisa? 

Sim, disfunção erétil e impotência sexual são termos usados para descrever a mesma condição. Ambos se referem à dificuldade persistente em obter ou manter uma ereção suficiente para a atividade sexual. 

Embora “impotência sexual” seja um termo mais amplo que pode incluir outras formas de disfunção sexual, a disfunção erétil especificamente se refere a problemas relacionados à ereção.

A idade é um fator determinante para impotência sexual?

A idade pode sim influenciar a probabilidade de impotência sexual, pois o envelhecimento está associado a mudanças fisiológicas e hormonais que podem afetar a função erétil. Com o tempo, é comum que haja uma diminuição na produção de testosterona e na circulação sanguínea, o que pode contribuir para a disfunção erétil. 

Contudo, nos últimos anos, cada vez mais jovens apresentam disfunção erétil.

Como o consumo de álcool e drogas causa impotência sexual? 

O consumo excessivo de álcool e drogas pode prejudicar a função sexual de várias maneiras. O álcool, em grandes quantidades, pode deprimir o sistema nervoso central, tornando difícil obter ou manter uma ereção. 

Drogas recreativas podem afetar negativamente o sistema nervoso e a circulação sanguínea, além de causar problemas hormonais. Ambos podem afetar a capacidade do corpo de responder adequadamente a estímulos sexuais e levar à disfunção erétil.

Impotência sexual indica outros problemas de saúde? 

Sim, a impotência sexual pode ser um sinal de problemas de saúde subjacentes, como doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão ou desequilíbrios hormonais. 

Ela pode também indicar questões psicológicas, como estresse ou depressão. Por isso, é importante realizar uma avaliação médica completa para identificar e tratar possíveis condições associadas que possam estar contribuindo para a disfunção erétil.
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Médico urologista Dr. Paulo Egydio

PhD especializado pela USP, CRM 67482-SP, RQE 19514, Autor dos Princípios Geométricos (conhecido como “Técnica de Egydio”), além de outros artigos e livros científicos na área. Professor convidado para ministrar aulas e cirurgias ao vivo, em congressos no Brasil e Exterior.

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