Disfunção erétil vasculogênica: o que é e como você deve se tratar

Homem cabisbaixo sentado na beira da cama. Uma mulher está ao fundo com a mão no rosto. O casal age como se o homem sofresse com disfunção erétil

Disfunção erétil vasculogênica: o que é e como você deve se tratar

Navegue pelo conteúdo

A disfunção erétil vasculogênica ocorre em decorrência de problemas circulatórios e pode preceder doenças cardíacas.

A disfunção erétil vascular tem ligação com fatores de risco cardiovascular evitáveis.

Essa condição pode estar associada a maior risco cardiovascular, conforme descrito em estudos científicos, especialmente quando existem outros fatores de risco metabólicos associados.

Saiba mais sobre as causas vasculares da disfunção erétil.

Faça a sua Pré-Análise com o Especialista Dr. Paulo Egydio

O que é disfunção erétil vasculogênica

A disfunção erétil vasculogênica é causada por falhas no fluxo sanguíneo peniano.

Segundo o artigo publicado no Jornal Americano de Medicina, 80% dos casos de disfunção erétil tem origem orgânica e afeta 15% dos homens entre 40 e 49 anos.

Redução dos níveis de testosterona, problemas neurológicos, uso de alguns medicamentos e questões vasculares são as principais causas.

Segundo os autores, a disfunção erétil de origem vascular é hoje a principal causa dos casos de disfunção erétil orgânica.

Eles destacam que o tabagismo está entre os fatores que comprometem a circulação sanguínea no pênis, já que as substâncias tóxicas do cigarro danificam as artérias, dificultando o fluxo de sangue e resultando em uma rigidez peniana insuficiente.

Causas e fatores de risco

As doenças cardíacas são fatores de risco para a disfunção erétil, assim como hábitos não saudáveis, a idade avançada e o uso de certos medicamentos.

A seguir, saiba mais sobre saúde cardiovascular e impotência.

1. Aterosclerose

A aterosclerose é o acúmulo de gordura nas artérias que provoca o entupimento delas, prejudicando a circulação sanguínea em todo o corpo.

Isso deixa o fluxo sanguíneo peniano reduzido, dificultando a obtenção de uma ereção saudável.

2. Hipertensão, diabetes e colesterol alto

A hipertensão, o diabetes e o colesterol alto aumentam o risco de disfunção erétil vascular, pois deixam os vasos sanguíneos estreitos e rígidos, atrapalhando a passagem do sangue.

Além dos danos acima, o diabetes pode também comprometer os nervos ligados ao controle da função sexual.

Por isso a importância de fazer acompanhamento médico e seguir todas as orientações para manter essas condições sob controle.

3. Tabagismo e sedentarismo

O tabagismo compromete a relação entre óxido nítrico e ereção, substância que relaxa e dilata os vasos, facilitando a circulação sanguínea. 

Quando o organismo produz menos óxido nítrico, com isso, o fluxo sanguíneo cavernoso é prejudicado e o fluxo sanguíneo cavernoso pode ser prejudicado, dificultando o processo de ereção.

Se o tabagismo estiver acompanhado pelo sedentarismo, o comprometimento da função erétil pode ser maior.

A falta de exercícios reduz os níveis de testosterona, faz os vasos ficarem menos elásticos, o que atrapalha a circulação. 

O sedentarismo pode ainda reduzir as taxas de testosterona, hormônio que regula a função sexual masculina.

4. Obesidade e síndrome metabólica

A obesidade é condição de risco para disfunção erétil, pois desregula a pressão e o colesterol – condições que caracterizam a síndrome metabólica.

Essas condições podem contribuir para redução do fluxo sanguíneo peniano, o que pode dificultar o processo de ereção em alguns homens.

5. Idade avançada e disfunção endotelial

O envelhecimento pode trazer problemas de ereção devido a diminuição da testosterona, doenças cardiovasculares e até pelo uso de medicamentos.

Outra questão que pode surgir com o passar dos anos é a disfunção endotelial. 

A disfunção endotelial é resultado de baixos níveis de óxido nítrico nas paredes dos vasos sanguíneos.

Essa condição deixa os vasos sanguíneos estreitos, o que aumenta o risco de doenças cardiovasculares.

6. Uso prolongado de certos medicamentos (antidepressivos, anti-hipertensivos)

Antidepressivos e anti-hipertensivos podem causar ou piorar a disfunção erétil vascular.

Os antidepressivos tendem a afetar neurotransmissores associados ao desejo e resposta sexual. 

Isso diminui a capacidade do sangue em chegar e se manter no pênis, o que resulta em uma rigidez peniana insuficiente.

No caso dos remédios para pressão alta, o relaxamento provocado por eles é o que reduz o fluxo sanguíneo no pênis.

Sintomas e quando desconfiar

A seguir, confira alguns sinais que indicam que você pode estar com ereção fraca:

Infográfico que explica os sintomas da disfunção erétil vasculogênica.

Infográfico que explica os sintomas da disfunção erétil vasculogênica

Diagnóstico da disfunção erétil vasculogênica

O diagnóstico da disfunção erétil é fundamental para determinar a causa e o melhor tratamento. Saiba como ele é feito:

  • Exame clínico e histórico médico detalhado: na consulta, o urologista examina o paciente para identificar alterações anatômicas e analisa o histórico clínico. 
  • Doppler peniano com estímulo farmacológico: o doppler peniano é um ultrassom onde um medicamento induz a ereção para avaliar o fluxo sanguíneo peniano.
  • Avaliação de níveis hormonais: avaliação dos níveis de hormônios sexuais e de prolactina também são solicitados para diagnosticar a disfunção erétil.
  • Testes cardiovasculares complementares: como as doenças cardiovasculares são fatores de risco, o médico também pede exames para detectar diabetes e hipertensão.

 

Infográfico com exames para diagnóstico da disfunção erétil vasculogênica

Infográfico com exames para diagnóstico da disfunção erétil vasculogênica

Tratamento da disfunção erétil vasculogênica

O tratamento da disfunção erétil vasculogênica é determinado conforme o comprometimento da função erétil. Conheça as opções disponíveis:

  • Mudanças de estilo de vida: alimentação equilibrada e exercícios para manter o peso adequado, pressão normal e controle glicêmico.
  • Terapia medicamentosa: uso de inibidores da fosfodiesterase tipo 5, como sildenafila e tadalafila.
  • Terapia de ondas de choque: prescrita na fase inicial, também chamada de fase inflamatória, a terapia de ondas de choque ajuda a aliviar a dor.
  • Tratamentos injetáveis: algumas terapias vasoativas podem ser prescritas por um urologista especializado, quando apropriado, conforme avaliação individual.
  • Revascularização peniana: a revascularização peniana é um procedimento cirúrgico que tem como objetivo melhorar a circulação peniana em casos bem selecionados. Sua indicação é para homens jovens com boas condições urológicas e vasculares.

Infográfico tratamento disfunção erétil vasculogênica

Infográfico tratamento disfunção erétil vasculogênica

Dúvidas frequentes

O que é disfunção erétil vasculogênica?

É a dificuldade de manter uma ereção firme devido à má circulação de sangue nos corpos cavernosos do pênis.

Como tratar disfunção erétil vascular?

Tratamentos incluem medicamentos, terapias vasculares e, em casos avançados, implante de prótese peniana.

Como melhorar a vascularização peniana?

Com alimentação saudável, exercícios, controle de colesterol e acompanhamento médico.

Qual vitamina aumenta o fluxo sanguíneo cavernoso?

Vitaminas C, E e complexo B, além de zinco e L-arginina, contribuem para a saúde vascular. 

Dúvidas sobre disfunção erétil vasculogênica? Fale com o Dr. Paulo Egydio 

A disfunção erétil vasculogênica exige controle da causa e terapias específicas para recuperar a função erétil.

O Dr. Paulo é urologista há mais de 25 anos e está pronto para ajudar você. 

Preencha o formulário de pré-análise para receber dicas do especialista em até 24 em sua caixa de e-mail!

Médico urologista Dr. Paulo Egydio

PhD especializado pela USP, CRM 67482-SP, RQE 19514, Autor dos Princípios Geométricos (conhecido como “Técnica de Egydio”), além de outros artigos e livros científicos na área. Professor convidado para ministrar aulas e cirurgias ao vivo, em congressos no Brasil e Exterior.

Leituras Relacionadas