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Não é verdade que sexo anal causa câncer de próstata. A estimulação prostática é prazerosa, mas, se não for feita com segurança, pode causar outros problemas de saúde. Saiba mais.
A prática do sexo anal gera muitas dúvidas e preocupações, principalmente quando o homem é o parceiro receptivo. Uma das perguntas mais frequentes é se o sexo anal causa câncer de próstata.
Para esclarecer essa questão, é importante analisar e desmistificar o assunto. Vamos lá!
Sexo anal pode causar câncer de próstata?
Praticar sexo anal não causa câncer de próstata. A estimulação prostática que ocorre durante o ato não está relacionada ao desenvolvimento da doença.
A próstata é uma glândula responsável pela produção de parte do sêmen e sua saúde pode ser afetada por diversos fatores, mas não pelo sexo.
O câncer de próstata está mais associado a fatores genéticos, hábitos de vida e idade.
E câncer anal?
O sexo anal não causa diretamente câncer nessa região. Porém, pode ser responsável pelo HPV (papilomavírus humano), que está associado ao desenvolvimento de alguns tipos de câncer, como o anal.
A transmissão do HPV ocorre principalmente através do sexo desprotegido, independentemente de ser vaginal ou anal.
O sexo anal pode afetar a próstata?
Ao praticar sexo anal, o que se espera é que uma estimulação da glândula prostática que leve a um aumento do prazer sexual.
Quando praticado de forma segura, não há danos à próstata.
O desconforto por vezes relatado durante o sexo anal está geralmente associado a técnicas inadequadas, como a falta de preparação, a utilização de métodos duvidosos, ou a insuficiência de lubrificação.
Esses fatores podem resultar em lesões na mucosa anal ou no aumento da tensão muscular, levando a uma experiência negativa.
Fatores de risco reais para problemas na próstata
A prática sexual anal em si não traz prejuízo para a saúde da próstata.
Os fatores de risco reais para doenças da próstata incluem:
Hiperplasia Prostática Benigna (HPB)
- Idade avançada
- Histórico familiar
- Obesidade
- Sedentarismo
Prostatite
- Infecções urinárias frequentes
- Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs)
- Uso de cateteres urinários
Câncer de Próstata
- Idade avançada
- Histórico familiar
- Obesidade
- Má alimentação
- Desequilíbrio hormonal, especialmente da testosterona
O sexo anal aumenta o risco de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs)?
Toda relação sexual, quando feita de forma desprotegida, pode aumentar o risco de transmissão de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). O sexo anal desprotegido também – e pode ser ainda mais arriscado.
Como a região anal não é lubrificada, ela é mais suscetível a microfissuras. O contato do sangue e fluido corporais do parceiro facilitam a entrada de doenças como HIV, HPV, gonorreia, clamídia, sífilis, herpes genital e hepatite B e C.
Além disso, é preciso lembrar que, antes de introduzir o pênis no ânus, ele deve estar com um preservativo novo. Se a relação for continuar, é importante trocar a camisinha.
Leia também: Conheça as 3 doenças de próstata mais comuns
Dicas para um sexo anal seguro e prazeroso
Para aumentar as chances de uma experiência segura e confortável durante o sexo anal para todos os envolvidos, é preciso seguir algumas dicas:
- Faça uso de lubrificante, preferencialmente à base d’água, para evitar desconfortos e lesões.
- O uso de preservativos é importante para prevenir ISTs.
- Caso não tenha experiência, comece pela estimulação prostática com o dedo ou com brinquedos eróticos, sempre envoltos em camisinha.
- Teste posições, que tornam a prática mais prazerosa e confortável.
- Converse com o seu parceiro sobre os seus limites.
Cuidados com a saúde da próstata
Os cuidados com a saúde da próstata exigem um estilo de vida saudável e consultas regulares com um urologista.
Alimentar-se bem, fazer exercícios físicos e ter uma vida leve pode ajudar na prevenção de doenças da próstata.
A visita anual ao urologista pode detectar precocemente o câncer de próstata e identificar outras condições que requerem cuidados. Exames como toque retal e PSA são importantes para monitorar a saúde prostática, especialmente em homens com fatores de risco associados.
O médico pode orientar sobre dúvidas frequentes, como as relacionadas ao sexo anal, ereção ou aspectos anatômicos, sempre de forma ética e individualizada.
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