A doença prejudica a vida sexual dos pacientes e necessita de uma cuidadosa avaliação médica. Com estratégias clínicas ou cirúrgicas adequadas, é possível tratar o Peyronie.
Quer saber mais sobre a doença de Peyronie e a expansão tecidual? Assista ao vídeo abaixo:
Um dos assuntos mais polêmicos envolvendo o universo masculino é o tamanho do pênis. As controvérsias se arrastam por décadas.
Desde os anos 40 a ciência vem se debruçando sobre o assunto. Um estudo pioneiro publicado no Journal of Urology, em 1942, driblou as controvérsias e não estabeleceu referências para observações científicas. Uma das mais recentes pesquisas do International Journal of Impotence Research, em 2017, constatou que não há dados consensuais sobre a melhor técnica de medição e reconheceu que há uma variação expressiva nas dimensões dos pênis. O recado da ciência é claro: apesar da obsessão masculina, em geral, não há com que se preocupar com o tamanho.
Em que pese a fantasia do homem em torno das dimensões do pênis, há casos que merecem atenção máxima. Muitas vezes desconhecidas no universo masculino, ou tratadas em segredo, existem transtornos na saúde que podem, sim, afetar o tamanho e o desempenho dos órgãos sexuais masculinos.
Um dos males mais comuns é a Doença de Peyronie. A doença foi descrita pela primeira vez em 1743 pelo médico frânces François Gigot de La Peyronie.
De acordo com matéria no jornal britânico The Guardian, a doença afeta 10% dos homens. O Reino Unido contabiliza 2,5 milhões de casos. A doença, conhecida desde o século 18, embora possa afetar jovens, ocorre majoritariamente nos homens que estão na faixa acima de 40 anos.
A doença é caracterizada por uma curvatura no pênis. Muitos fatores podem contribuir para o surgimento da enfermidade, como, por exemplo, pequenos traumas durante o ato sexual. Outras doenças também contribuem para o problema, como câncer de próstata, doenças no sistema cardiovascular, priapismo e diabetes.
O mal de Peyronie tem como efeito tornar o sexo desconfortável e até mesmo impedir a relação sexual, dependendo do grau de curvatura.
Afinal, meu pênis pode diminuir?
Uma das dúvidas mais comuns para quem tem a doença é: vou perder o tamanho do pênis, ele pode diminuir?
A má notícia é que, sim, há riscos. Muitas vezes, além da curvatura peniana, a doença de Peyronie provoca redução de tamanho e afinamentos. Em alguns casos, ocorre a diminuição da elasticidade do pênis, como um todo, com encurtamento em ambos os lados.
A boa notícia é que existem tratamentos e o correto acompanhamento de cada fase da doença vai indicar as estratégias e abordagens recomendadas para tratar o problema.
É bom saber que, dependendo do caso e se a doença já estiver avançada, só é possível tratar de Peyronie com cirurgia. Em algumas situações, alguns exercícios para Peyronie são indicados, mas tudo deve ser feito sob acompanhamento de um urologista. Adotar soluções caseiras pode agravar o problema.
Veja também: Como saber se tenho Peyronie? Conheça os estágios da doença
É possível solucionar o Peyronie?
É importante saber que é possível solucionar o Peyronie. Os relatos dos consultórios indicam que o número de casos vem aumentando significativamente nos últimos anos. Isto porque, gradativamente, os homens começam a buscar ajuda e vencem as barreiras do constrangimento.
Artigo publicado recentemente no jornal da Associação Norte-Americana de Urologia destaca o paradigma de Egydio como recomendável por retificar e recuperar o tamanho e calibre do pênis, até o limite dos vasos, nervos e uretra. A abordagem foi desenvolvida pelo urologista Paulo Egydio, Diretor Médico do Egydio Medical Center, em São Paulo.
Clique abaixo para ver a publicação da Associação Norte-Americana de Urologia:
A estratégia publicada pelo Dr. Paulo Egydio na literatura internacional, que foi premiada pela Associação Norte-Americana de Urologia, é válida também quando a doença de Peyronie vem acompanhada de dificuldades na ereção.

Em casos de impotência sexual, a doença dificulta ainda mais a penetração. Muitas vezes o paciente que possui a doença de Peyronie também apresenta algum déficit de ereção (impotência sexual), o que dificulta a penetração e faz com que o pênis, já encurvado, dobre durante o ato sexual.
Se os medicamentos orais e injeções não manterem a função erétil, a prótese peniana pode ser recomendada, desde que os exames sejam capazes de constatar sua necessidade.
No caso de indicação de prótese, no mesmo ato cirúrgico em que é corrigido a deformidade da curvatura (para corrigir a doença de Peyronie) pode ser colocado o implante peniano.
Vale lembrar que a reconstrução peniana vai depender da cuidadosa abordagem do cirurgião, bem como da escolha do tipo de prótese para cada caso.
Como vimos, com o avanço da urologia e adoção de estratégias modernas é possível tratar o Peyronie. Existem métodos específicos para cada caso, objetivando a recuperação do tamanho e do calibre do pênis, dentro dos limites anatômicos possíveis. Não custa repetir: todas estas estratégias devem ser avaliadas por um especialista. Se você tem alguma dúvida ou queira falar sobre sua saúde, entre em contato comigo pelo WhatsApp ou preencha o formulário no site. Minha equipe e eu estamos prontos para atendê-lo.