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A fimose pode afetar a vida sexual masculina, causando dor e desconforto durante o sexo e, por isso, pode atrapalhar a relação sexual. Conheça os principais mitos e verdades sobre o assunto a seguir.
Provavelmente você já ouviu falar em algum momento sobre fimose, uma condição que afeta muitos homens e pode causar ansiedade e incertezas, especialmente quando se trata da vida sexual.
A fimose é caracterizada pelo excesso de pele que cobre o pênis, chamada de prepúcio, dificultando a exposição da glande, também conhecida como cabeça do pênis.
É importante destacar, ainda, a relação entre a fimose e a Doença de Peyronie. Ambas as condições podem resultar em dificuldades durante o sexo e estão relacionadas a traumas e microtraumas, problemas causados pelo atrito ou por inflamações.
Esses traumas podem levar à formação de fibroses (tecido cicatricial). No caso da Doença de Peyronie, essas fibroses causam curvaturas anormais no pênis, enquanto na fimose, podem contribuir para o estreitamento e a dificuldade de retração do prepúcio.
No texto de hoje, vamos esclarecer as principais dúvidas e preocupações sobre a relação entre fimose e sexo. Embora essa condição seja mais comum em crianças, pode persistir na idade adulta, trazendo dúvidas e questões para a saúde sexual do homem.
Abaixo, você vai encontrar os principais 5 mitos sobre a fimose e relações sexuais.
Afinal, a fimose atrapalha a relação sexual?
A fimose ocorre quando o prepúcio, nome dado à pele que cobre a cabeça do pênis, não pode ser completamente retraído. Muitas vezes, quando a condição é diagnosticada ainda na infância, uma cirurgia simples para remoção da fimose pode ser apresentada aos pais.
Já na fase adulta, a relação da fimose e a vida sexual pode não ser interessante. De forma geral, sim: a fimose pode atrapalhar o sexo.
Mas isso não é uma regra para todos os homens que têm a condição. Dependendo do grau, a fimose não operada pode trazer problemas relacionados tanto ao prazer, quanto à fertilidade.
Em resumo, a fimose não impede a atividade sexual, mas pode ser um problema. O excesso de pele que recobre o pênis pode dificultar ou impedir a retração do prepúcio, o que pode trazer desconforto, dor ou até mesmo pequenas lesões durante a relação sexual.
Em determinados casos, a fimose pode levar a infecções recorrentes, inflamações e outras complicações, impactando diretamente na vida sexual do homem.
Quais são os problemas causados pela fimose?
A fimose não tratada adequadamente pode causar alguns problemas específicos, inclusive relacionados à vida sexual, como:
- Cicatrização e fibrose, tornando o prepúcio mais difícil de retrair (como acontece também na Doença de Peyronie);
- Dor e desconforto durante a relação sexual ou ao tentar retrair o prepúcio;
- Infecções bacterianas ou fúngicas como a balanite (inflamação da glande) devido à dificuldade em higienizar corretamente a área sob o prepúcio;
- Parafimose, condição grave (emergência médica) que pode causar inchaço e dor intensa;
- Dificuldade na micção, causando um fluxo de urina fraco ou em jato fino;
- Risco aumentado de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).
Quais são as opções de tratamento disponíveis?
As opções de tratamento para fimose podem variar de acordo com alguns fatores, como a idade do paciente ou a gravidade da condição.
Abaixo, selecionamos algumas das principais formas de tratamento disponíveis para fimose existentes:
Pomadas e cremes
A aplicação de cremes e pomadas com corticoides pode ser indicada em casos leves e moderados, pois ajuda a suavizar e esticar a pele do prepúcio, facilitando a retração.
Exercícios
Realizar exercícios suaves e regulares de estiramento para esticar o prepúcio pode ser útil, especialmente em crianças e adolescentes. Esses exercícios devem ser feitos somente com a recomendação de um especialista e com cuidado para evitar lesões.
Circuncisão e procedimentos cirúrgicos
Provavelmente você já ouviu falar sobre circuncisão, a remoção cirúrgica do prepúcio. Essa é uma solução definitiva para a fimose, que pode ser indicada em casos graves, ou quando outros tratamentos não resolveram o problema.
A postectomia parcial que envolve a remoção de apenas parte do prepúcio, também pode ser indicada em alguns casos.
A preputioplastia é um procedimento, também cirúrgico, que envolve a realização de pequenas incisões no prepúcio para alargá-lo, permitindo que ele seja retraído sem a remoção completa da pele. É menos invasiva e que preserva mais o tecido original;
Antibióticos ou antifúngicos
Por fim, quando existem infecções, seu tratamento com antibióticos ou antifúngicos pode ser necessário antes de considerar outras opções, principalmente quando a fimose estiver associada a condições como balanite;
Além disso, a higiene adequada pode ser indicada em todos os casos.
Em qualquer grau de fimose, a escolha do tratamento deve ser direcionada por um médico urologista, que pode recomendar a melhor abordagem caso a caso.
05 Mitos e verdades sobre a fimose
Abaixo, separamos os 5 principais mitos e verdades sobre fimose e sexo. Confira quais são:
1. A fimose causa dor durante o sexo
Verdade!
Quem tem fimose sente dor. A fimose pode, sim, causar dor durante o sexo: pode acontecer o estiramento excessivo ou até mesmo pequenas lesões na pele durante a relação sexual, resultando em dor e desconforto. Isso por que, em pacientes com fimose, o prepúcio não pode ser retraído adequadamente.
Além disso, a falta de exposição completa da glande pode aumentar o risco de inflamação ou de infecção, gerando também dor e desconforto.
2. A fimose pode dificultar a penetração
Verdade!
A fimose pode dificultar a penetração porque o excesso de pele que recobre a glande pode causar um aperto desconfortável, dificultando a relação sexual. O estreitamento pode tornar a penetração dolorosa e desconfortável para o homem e para o parceiro.
3. A fimose leva à perda de sensibilidade peniana
Mito!
Embora possa diminuir a sensibilidade na região, a fimose não leva diretamente à perda de sensibilidade de do órgão genital masculino.
Na realidade, é correto dizer que a fimose pode levar a outros problemas que afetam a sensação na área, como as infecções ou as inflamações crônicas. Embora cause dor ou desconforto em alguns casos, após o tratamento podem ocorrer relatos em relação a mudanças na sensibilidade, mas isso pode variar.
4. A fimose afeta a fertilidade masculina
Parcialmente verdade!
Quem tem fimose pode ser pai, uma vez que a condição não afeta a fertilidade. Mas, se não tratada, dependendo do grau, a fimose pode gerar atrito e dificultar a saída do sêmen e causar dor, dificultando a concepção e causando problemas à fertilidade.
De forma geral, a fertilidade está mais relacionada à qualidade do esperma e à capacidade de os espermatozoides alcançarem e fertilizarem o óvulo.
5. Todo homem precisa remover a fimose
Mito!
Não é todo homem que precisa remover a fimose. Isso depende dos sintomas apresentados e dos riscos da condição individualmente avaliada por um especialista.
De forma geral, a fimose não causa problemas significativos e, em muitos casos, e pode ser tratada com medidas não invasivas. Atualmente, existem cremes e pomadas de corticoides que podem ser auxiliadas a exercícios de estiramento, por exemplo.
A remoção cirúrgica do prepúcio, conhecida como circuncisão, é recomendada apenas quando a fimose causa dor, infecções recorrentes, dificuldade para urinar ou outros problemas que não respondem a tratamentos menos invasivos. A decisão deve tomada em conjunto com um médico urologista.
Você entendeu no texto de hoje que a fimose pode afetar a vida sexual e o bem-estar do homem, especialmente quando não é tratada adequadamente.
É importante lembrar que, embora a condição possa causar desconforto e dor, em muitos casos, atualmente existem várias opções de tratamento disponíveis, desde métodos conservadores até intervenções cirúrgicas, todas com o objetivo de melhorar a qualidade de vida do paciente.
Se você está enfrentando questões relacionadas à fimose ou outras preocupações urológicas, não hesite em buscar orientação profissional. Buscar um médico urologista qualificado pode te ajudar com o diagnóstico correto, recomendando o melhor plano de tratamento adequado para seu caso.
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