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Saúde do homem depois dos 50: quais os cuidados necessários?

Não importa a idade, a saúde deve ser prioridade. Porém, quando se passa dos 50 anos, a saúde do homem precisa de ainda mais atenção para que essa seja a melhor década de suas vidas.

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que a expectativa de vida do brasileiro é de 72,2 anos. Ou seja, se você está na casa dos 50, é preciso pensar em preservar o bem-estar e a qualidade de vida pelos próximos (ao menos) 22 anos. 

Os cuidados redobrados são necessários porque, nessa faixa etária, além dos cabelos grisalhos ou perda dos fios, outras mudanças são inevitáveis.

Qual a importância da saúde do homem?

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), ter saúde não basta ficar longe de doenças ou enfermidades. De acordo com a OMS, a saúde é um estado de total bem-estar físico, mental e social – e isso contempla, é claro, a saúde masculina.

A saúde física está associada ao bom funcionamento do nosso organismo. Já a saúde mental significa ter bem-estar e satisfação em viver e a saúde mental é a capacidade de interagir positivamente com a sociedade.

Muitos homens estão sempre preocupados em trabalhar, estudar e dar suporte à família. Essas atividades afetam a saúde integral do homem e, se você não se cuidar, poderá adoecer. 

Quando você cuida da sua saúde, você vive melhor. Atentar-se à saúde do homem possibilita elevar a expectativa de vida, evitar despesas médicas e com medicamentos, estar preparado física e emocionalmente para os desafios do dia a dia, aumentar a produtividade nas tarefas e valorizar o convívio com amigos e familiares.

Como é a saúde do homem aos 50 anos?

O nosso organismo passa por diversas mudanças ao longo da vida e a chegada à casa dos 50 não seria diferente. Após alguns anos na ativa, seu corpo vai precisar de mais atenção para não comprometer a sua qualidade de vida. 

O que acontece é que, conforme envelhecemos, a quantidade e a produção de células diminui e, consequentemente, a capacidade de renovação do organismo também cai. A produção de hormônios também desacelera, em especial a testosterona – o hormônio masculino -, com reflexos na saúde sexual. Há perda de massa muscular e da densidade dos ossos. 

Todas essas mudanças deixam o homem mais suscetível a certos tipos de doenças, como cardiovasculares, pulmonares, renais, diabetes e sexuais, além de neoplasias (cânceres).

Quanto à saúde mental e social nessa fase da vida, também há algumas mudanças. A morte de entes queridos, o excesso de trabalho, a preocupação com as finanças, o amadurecimento dos filhos, tensões nas relações familiares, frustrações com os planos, decepção com os conhecidos e muitos outros fatores podem contribuir para levar a um declínio geral da saúde. 

Como cuidar da saúde masculina após os 50 anos?

A partir da definição de saúde da OMS, entende-se que há diversos elementos que, quando combinados, contribuem para que você viva mais e melhor, com menor risco de desenvolvimento de doenças. Conheça os principais: 

Atenção às principais doenças

Aos 50 anos, o coração tende a não ser tão eficiente quanto na juventude. O órgão precisa se esforçar mais para garantir a energia e resistência que você precisa diariamente, especialmente nos momentos mais desafiadores. Porém, com o coração e vasos sanguíneos mais rígidos, há interferência na pressão arterial, a popular pressão alta, um outro perigo comum nessa idade.

Não à toa, a OMS alerta que as doenças cardiovasculares são as que mais matam no mundo. No Brasil, em 2022, cerca de 320 mil pessoas já foram à óbito por causa delas e a Sociedade Brasileira de Cardiologia estima que, até o fim do ano, quase 400 mil brasileiros morrerão devido às doenças do coração e da circulação. 

As doenças urológicas representam outro risco para os homens que chegaram aos 50 anos. O cálculo renal é um bom exemplo: ele é mais frequente entre os homens acima de 40 anos, principalmente entre os que ganharam peso, o que tende a ocorrer nessa faixa etária. De forma geral, ainda, os rins perdem capacidade de purificação dos resíduos, e o homem pode apresentar insuficiência renal aguda, que pode evoluir para crônica e perdurar o resto da vida. 

Uma doença bastante lembrada, mas nem sempre diagnosticada devido ao preconceito contra o exame retal, e que acomete 10% dos homens após os 50 é o câncer de próstata. Os tumores se instalam nesta glândula e, embora cresçam lentamente, podem atingir os tecidos ao seu redor, como as vesículas seminais e os linfonodos pélvicos, com chances de cair na corrente sanguínea e se espalhar para outros órgãos. 

Outras neoplasias são mais comuns nessa faixa etária, como o câncer de pênis, que representa 2% de todos os tipos de câncer que prejudicam a saúde do homem, segundo Instituto Nacional de Câncer (INCA), e o câncer de bexiga, que está intimamente associado ao tabagismo ao longo da vida e é mais comum nos homens acima de 55 anos.

Por fim, a saúde sexual precisa de mais atenção. Com a baixa produção de testosterona e a baixa nos espermatozoides – período conhecido como andropausa, a menopausa masculina – vem a diminuição da libido e o tempo de resposta sexual pode demorar mais do que você estava acostumado. Se o homem apresentar, ainda, diabetes e hipertensão, as chances de sofrer com a disfunção erétil aumentam. 

A ereção de má qualidade ocasionada pela disfunção erétil pode contribuir, ainda, para o desenvolvimento da Doença de Peyronie, que deixa o pênis torto, reduzido e mais fino. Nos casos severos, o homem perde a função penetrativa do membro. Além disso, se ao longo da vida você acumulou pequenos traumas ou teve fraturas penianas, as fibroses (cicatrizes) podem desencadear os sintomas do Peyronie.

Boa alimentação e exercícios físicos 

Manter uma alimentação balanceada é importante em qualquer idade, mas, quando se tem 50 anos, atender às necessidades nutricionais é uma das principais formas para manter o corpo bem nutrido, e, ainda, evitar a obesidade. 

Os alimentos que são fontes de proteína de alto valor biológico, como as carnes vermelhas, as gorduras boas, como o azeite de oliva e as sementes oleaginosas, e os carboidratos complexos, como pão e arroz integral, não podem faltar. 

As vitaminas se tornam ainda mais necessárias, principalmente aquelas antioxidantes, que protegem o envelhecimento celular, e as fontes de vitamina D, para garantir a saúde óssea, e B, que ajudam na saúde mental. Minerais como cálcio, selênio, ferro e zinco também devem estar presentes no dia a dia. Por isso, aumente o consumo de frutas cítricas, peixes de água salgada, folhas escuras e leguminosas. 

A ingestão de água também deve estar regulada, com no mínimo 2 litros por dia, a fim de evitar a desidratação.

As atividades físicas são obrigatórias. Se você não tem um histórico ativo, comece agora mesmo com práticas que contribuem para a força dos membros e que trabalham a coordenação motora e o equilíbrio. Avaliação e orientação de especialistas são fundamentais nessa fase da vida para que não haja desconfortos e lesões. 

Sono de qualidade

Ter boas noites de sono de ao menos oito horas permite que o organismo execute suas principais funções restauradoras do corpo, como a reparação dos dos tecidos, o crescimento dos músculos e a síntese de proteínas, que são dificultadas conforme a idade avança. O sono de qualidade também contribui para o bom humor e reduz o estresse e a irritação. 

Por outro lado, dormir mal e/ou pouco favorece o diabetes, alterações no sistema imunológico e problemas psicológicos.

Se você tem dificuldades para dormir como um bebê, procure manter uma dieta leve durante a noite, criar uma rotina noturna, estabelecer um horário para ir para a cama e ter um ambiente preparado, com pouca iluminação, odores prazerosos e temperatura agradável.

Procure ajuda quando necessário

O Sistema de Informação Ambulatorial (SIA) do Sistema Único de Saúde (SUS) comprova que eles procuram menos os serviços médicos que as mulheres. Após os 50 anos, a falta desse hábito pode prejudicar ainda mais a saúde do homem.

Costumamos ir ao médico apenas em casos urgentes, mas as consultas de rotina, como o check up anual, são tão importantes quanto! Elas ajudam a prevenir doenças, a dar um diagnóstico precoce e a impedir o avanço de enfermidades. 

Embora seja um tabu para alguns, a ida ao urologista é uma das mais importantes para o homem. Segundo o Ministério da Saúde, para cada oito consultas ginecológicas acontece apenas uma urológica – o que mostra o constrangimento na busca pelo profissional.

Além de detectar o câncer de próstata, o urologista vai ajudar a melhorar a sua vida sexual. Se você estiver apresentando sintomas de disfunção erétil ou Doença de Peyronie e não conseguiu solucionar com medicamentos, conte conosco. É só clicar no botão abaixo para agendar a consulta que poderá tratar o problema e permitir que você tenha uma boa saúde aos 50, 60, 70 e muito além disso.  

Dr.Paulo Egydio

Dr.Paulo Egydio

Médico PhD em Urologia pela USP, CRM 67482-SP, RQE 19514, Autor dos Princípios Geométricos (conhecido como “Técnica de Egydio”), além de outros artigos e livros cientifícos na área. Professor convidado para ministrar aulas e cirurgias ao vido, em congressos no Brasil e Exterior.

Dr. Paulo Egydio é dedicado ao tratamento da curvatura
peniana e do implante de prótese.

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