A disfunção erétil e calvície podem estar associadas ao realizar o tratamento para a perda de cabelo com finasterida.
A alopecia androgenética, chamada popularmente de calvície, é comum, mas causa impactos negativos consideráveis na vida do homem. Por isso, a busca por um tratamento para repor áreas calvas é tão procurada.
Se antes os homens tinham receio da relação entre alopecia androgenética e impotência, hoje há maior conhecimento científico sobre o tema e possibilidade de ajustar o tratamento com acompanhamento especializado, buscando reduzir impactos na função sexual.
Conheça os tratamentos indicados para a queda dos cabelos e saiba como evitar disfunção erétil e calvície enquanto os fios crescem.
Mito ou verdade: o tratamento para calvície causa impotência?
Nem todo tratamento para calvície causa disfunção erétil. Essa preocupação é válida, pois há medicamentos que colocam em risco a função sexual do homem, enquanto outros têm perfil mais favorável.
A finasterida, um dos tratamentos orais mais utilizados para conter a queda de cabelo masculina, está associada em alguns relatos a redução da libido e problemas de ereção ou ejaculação – reversíveis após cessar o uso.
Por outro lado, o uso de minoxidil é considerado um tratamento para calvície com perfil de segurança mais favorável em relação à função erétil, de acordo com os dados disponíveis até o momento. A formulação vem, inclusive, sendo estudada para tratar a disfunção erétil, embora os pesquisadores ainda não tenham conseguido comprovar a eficácia desse tratamento, segundo publicação da Sexual Medicine Reviews, de 2023.
Principais tratamentos para perda de cabelo masculina
Com o avanço da medicina capilar, hoje existem diversas formas de tratar a queda e estimular o crescimento dos fios, como medicamentos e produtos de uso diário até terapias clínicas e procedimentos avançados.
A escolha do tratamento depende do estágio da calvície, idade, histórico familiar, sensibilidade a medicamentos e objetivos estéticos de cada paciente.
Em muitos casos, é necessário combinar diferentes abordagens, sempre com supervisão de um profissional da saúde.
As alternativas mais comuns e acessíveis são as medicamentosas e tópicas, como:
- Finasterida oral;
- Minoxidil tópico ou oral;
- Fórmulas manipuladas combinadas que podem incluir minoxidil, finasterida tópica, biotina, melatonina, entre outros;
- Shampoos e loções anti-queda para lavagem dos fios.
DHT, finasterida e disfunção erétil: onde está a ligação?
A finasterida é um medicamento para calvície inibidor da 5-alfa-redutase. Ela atua bloqueando a enzima que converte a testosterona no hormônio DHT (di-hidrotestosterona), responsável por enfraquecer os fios e acelerar a calvície em quem já tem predisposição genética.
Ao reduzir o DTH, os fios param de afinar progressivamente e o crescimento capilar tende a melhorar, com benefícios para os casos de alopecia androgenética. No entanto, essa redução do DHT pode gerar efeitos indesejados em uma parte dos homens.
Há relação entre DHT e impotência masculina, pois, como o hormônio também participa de funções relacionadas ao desejo sexual, alguns pacientes relatam queda de libido e disfunção erétil. Logo, o tratamento pode ser uma das causas hormonais da disfunção erétil.
Esses efeitos colaterais da finasterida são percebidos enquanto o homem faz uso da medicação. Na maior parte dos casos, após a interrupção, a vida sexual volta ao normal.
Quando o tratamento é bem ajustado e monitorado, busca-se reduzir o risco de efeitos indesejáveis sobre a função erétil, sempre considerando a resposta individual de cada paciente.
Como evitar disfunção erétil durante o tratamento da calvície
Para evitar impactos indesejáveis durante o tratamento da calvície, é preciso de acompanhamento médico, com atenção especial aos hormônios masculinos, e hábitos saudáveis.
As idas aos especialistas, como dermatologista, urologista e endocrinologista, devem ser intensificadas.
Eles podem recomendar o melhor tratamento para cada caso, e, ainda, ajustar a dose conforme a resposta obtida e os efeitos colaterais percebidos, pois cada organismo reage de forma diferente à medicação indicada.
Além disso, esses profissionais devem acompanhar os níveis hormonais do paciente. Exames periódicos, como testosterona total e livre, DHT, LH e FSH, entre outros, permitem monitorar tanto a saúde sexual quanto o crescimento capilar.
Ao mesmo tempo em que o tratamento medicamentoso é realizado, o homem deve adotar um estilo de vida equilibrado, que pode contribuir para a manutenção do equilíbrio hormonal:
- Alimentação saudável: incluir proteínas magras, frutas, vegetais e gorduras boas para contribuir com a produção natural de testosterona.
- Atividade física regular: praticar exercícios de resistência e força, pois ajudam no equilíbrio hormonal no homem e a melhorar a circulação sanguínea.
- Sono adequado: dormir entre 7 e 8 horas por noite a fim de manter a produção hormonal e a disposição sexual.
- Evitar o estresse e a automedicação: situações estressantes e o uso indevido de medicamentos sem orientação médica podem desregular o sistema endócrino e afetar a ereção.
Se, mesmo ao seguir os cuidados essenciais, o paciente apresentar queixas de disfunção erétil, o urologista pode prescrever um tratamento clínico específico para o quadro.
Quando necessário, o paciente pode ser encaminhado para um psicólogo para lidar com a baixa autoestima, problemas de autoimagem e sentimentos negativos associados à perda dos fios, que também impactam na libido e vida sexual.
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Perguntas frequentes
O minoxidil faz brochar?
Até o momento, não há evidências consistentes de que o minoxidil esteja diretamente relacionado à disfunção erétil, de acordo com os estudos disponíveis. Eventuais sintomas devem ser avaliados individualmente pelo médico.
Qual remédio para cabelo deixa broxa?
A finasterida pode impactar negativamente a libido e função sexual de alguns pacientes enquanto está sendo utilizada. Porém, não são todos os homens que sentem esses efeitos.
O que piora a calvície?
A calvície é genética, mas tende a piorar devido a fatores como estilo de vida pouco saudável, desequilíbrios hormonais, doenças, uso de produtos químicos ou excesso de atrito nos fios e uso de medicamentos.
Quando procurar um urologista
Embora o dermatologista seja o especialista responsável pelo tratamento da calvície, é recomendado que o homem também consulte um urologista.
O urologista vai trabalhar em conjunto com dermatologista, principalmente se houver preocupação com hormônios masculinos e calvície.
Ele poderá acompanhar os níveis de testosterona e DHT, orientar sobre os riscos e benefícios dos medicamentos e ajudar a manter o equilíbrio hormonal.
Nesse contexto, o urologista também pode orientar sobre saúde sexual dos pacientes que estão em tratamento capilar, avaliando queixas de disfunção erétil e outras alterações relacionadas.
Caso o paciente apresente queda de libido ou sinais de disfunção erétil, ele pode recomendar tratamentos para a disfunção erétil no período.
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