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Curvatura do Jovem: Conheça as 5 dicas de um especialista

Curvatura do Jovem: Conheça as 5 dicas de um especialista

 

É essencial conhecer a Curvatura do Jovem para ajudar cada vez mais pacientes a terem acesso ao tratamento adequado e uma vida sexual livre de frustrações

Os casos de Curvatura Congênita – também chamada de Curvatura do Jovem – acometem de 4 a 10% da população mundial, segundo a publicação The Scientific World Journal, um índice que tem aumentado cada vez mais graças à conscientização sobre a enfermidade. 

Dependendo da caso, quando a curvatura é notada em adolescentes e jovens, provavelmente a causa é congênita e pode exigir cuidados especializados para que o paciente tenha mais qualidade na hora do sexo. 

O problema notadamente causa algum nível de tortuosidade peniana, que pode se manifestar em qualquer direção. Ele também pode dificultar a relação sexual, facilitando com que o pênis escape, doa e/ou provoque dores na(o) parceira(o), caso a curvatura seja relevante. Isso reforça a necessidade de procura de tratamento especializado. 

Por mais cuidadosos que sejam, pais ou responsáveis geralmente não percebem a doença, pois conforme crescem, os filhos escondem o pênis. Portanto, conhecer mais sobre o assunto é fundamental para ajudar os adolescentes e os jovens a se conscientizarem da condição – que tem tratamento. 

Confira as dicas para identificar e tratar a Curvatura do Jovem e, principalmente, a possibilidade de ter uma vida sexual satisfatória após o tratamento.  

Curvatura do Jovem: Tratamentos

1.Saiba identificar os sintomas

De origem congênita, a Curvatura do Jovem acontece porque um dos lados do membro é maior ou mais elástico, o que deixa o pênis torto quando ereto.

Essa curvatura pode ser para qualquer um dos lados, para cima e/ou para baixo, em um ou mais pontos do pênis. Nos casos mais graves da doença, ela pode chegar a formar um “L”. 

Como não é possível notar a curvatura no pênis flácido, mães e pais não percebem a deformidade. Geralmente, são os próprios adolescentes ou jovens no início da vida sexual que notam o problema ao presenciar ereções com maior frequência, libido e intenção de iniciar a vida sexual. 

Para além do fator estético, a tortuosidade pode interferir na hora do sexo levando a uma vida sexual insatisfatória. Tais como:

  • Dificuldade e dores na penetração
  • Escape com facilidade
  • Limitação de posições e movimentos
  • Dores no/a parceiro/a

2.Não adie a ida ao urologista 

O tratamento da Curvatura Congênita pode e deve ser feito precocemente, pois é uma forma de evitar traumas e inseguranças na vida do jovem.

Assim que os sintomas forem identificados pelo próprio paciente, o caminho ideal é buscar um urologista, preferencialmente um profissional que se dedique à doença para obter um diagnóstico correto. 

Ao buscar um médico especializado, o paciente será encaminhado para a realização de exames essenciais para o diagnóstico e tratamento da doença. O urologista será capaz, ainda, de conversar com o paciente e responder as dúvidas que ele venha a ter sobre a enfermidade, o tratamento e o futuro.  

3.Não tenha medo do tratamento

Os casos de Curvatura Congênita são tratados com uma cirurgia peniana que proporciona funcionalidade ao membro. 

Na mesa de operações, o cirurgião em questão escolherá a técnica mais adequada para o caso, como a Técnica Egydio (Método ou Estratégia Geométrica), para expandir os tecidos do pênis, para reconstruir e deixar o pênis funcional.

Embora cirurgias possam causar apreensão, o procedimento é relativamente tranquilo para o paciente. 

Geralmente, não é necessária anestesia geral, nem mesmo uma longa internação na maior parte dos casos. As dores são controladas com analgésicos prescritos pelo médico e a recuperação ocorre em casa. Geralmente, a alta para relações sexuais ocorrem em até 60 dias – mas pode variar de paciente para paciente. Após esse período, é possível ter uma vida sexual com boa capacidade penetrativa.

4.Cuide de sua saúde mental

Quem sofre com a doença pode apresentar sintomas psicológicos, que se manifestam como depressão, ansiedade, fobia social, falta de autoconfiança e até mesmo disfunção psico-erétil. Por isso, uma abordagem multidisciplinar é benéfica a todos os pacientes. 

É muito comum que os pacientes cheguem ao consultório com o psicológico abalado. A tendência é que, com o tratamento do membro e auxílio psicológico, o homem consiga superar essas questões e tenha uma vida plena. 

No entanto, é preciso que ele esteja preparado para a nova realidade. Homens que nunca se envolveram em um relacionamento antes devido ao constrangimento, por exemplo, terão que aprender a se relacionar, e isso pode causar frustração. 

Além da retificação do pênis, alguns pacientes podem necessitar de um acompanhamento com um sexólogo para orientações e terapias visando permitir o desenvolvimento de uma sexualidade adequada. Não deixe de contar com um terapeuta para ajudar a superar essa fase. 

5.Fuja de soluções milagrosas

Na ânsia de solucionar um problema que traz tanto sofrimento, o homem pode se sujeitar a tratamentos sem qualquer comprovação científica e respaldo da comunidade médica. 

Não faltam dicas de amigos – principalmente quando adolescentes -, vídeo e anúncios na Internet, cartazes nas ruas e até mesmo propagandas na TV que prometem aumentar o pênis e melhorar o sexo. Entretanto, são geralmente soluções sem eficácia e que podem agravar a curvatura. 

Além disso, vale lembrar que a Curvatura do Jovem não costuma ser tratada com medicamentos, exceto em casos muito específicos. Não caia nesse tipo de conversa e muito menos use medicamentos sem orientação médica especializada.

Dr.Paulo Egydio

Dr.Paulo Egydio

Médico PhD em Urologia pela USP, CRM 67482-SP, RQE 19514, Autor dos Princípios Geométricos (conhecido como “Técnica de Egydio”), além de outros artigos e livros cientifícos na área. Professor convidado para ministrar aulas e cirurgias ao vido, em congressos no Brasil e Exterior.

Dr. Paulo Egydio é dedicado ao tratamento da curvatura
peniana e do implante de prótese.

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