12 formas da parceira apoiar o tratamento da curvatura peniana

homem e mulher maduros vestindo roupas claras sentados próximos, conversando sobre como a parceira pode ajudar no tratamento da curvatura peniana em uma sala de estar com estante de livros ao fundo

12 formas da parceira apoiar o tratamento da curvatura peniana

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O apoio da parceira na Doença de Peyronie pode favorecer uma vivência mais acolhedora durante o processo terapêutico e auxiliar na adesão às orientações médicas.

A participação da parceira durante toda a jornada do Peyronie, com informação, sensibilidade e incentivo, é um diferencial bastante positivo para a vida do homem que apresenta curvatura peniana.

O relacionamento durante o Peyronie pode passar por momentos difíceis, pois a condição provoca mudanças físicas e emocionais que afetam o homem e a dinâmica afetiva e a vida sexual do casal.

O tratamento da Doença de Peyronie, aliado ao apoio da parceira, pode tornar o processo mais leve e colaborativo para o casal. Entenda como a mulher pode contribuir para a recuperação do parceiro, e, ao mesmo tempo, preservar a relação do casal.

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1. Estimular o diálogo aberto sobre saúde sexual masculina

Embora muitos homens evitam falar sobre a condição, seja por vergonha da curvatura peniana ou por receio da reação da parceira, promover conversas francas e sem julgamentos ajudam a reduzir a tensão que acompanha a Doença de Peyronie.

A parceira deve incentivar o diálogo, com perguntas delicadas e sem críticas, para que ambos possam enfrentar os desafios de saúde sexual juntos.

2. Reduzir a pressão e a ansiedade do parceiro

Conforme as deformidades penianas progridem, os homens tendem a ficar mais ansiosos sobre o desempenho sexual e a hora H pode ser desconfortável.

A parceira pode ajudar prestando suporte emocional no tratamento do Peyronie. Práticas como validação emocional, técnicas de respiração e momentos de intimidade não atrelados ao sexo sexual, ajudam a reduzir essa pressão.

3. Participar da consulta urológica quando possível

O acompanhamento da parceira na consulta urológica é uma atitude muito importante. Ela pode dar apoio, ajudar a compreender o diagnóstico e participar das decisões relacionadas ao tratamento.

Ao ir junto à consulta, o casal também pode esclarecer dúvidas sobre a condição diretamente com o urologista e receber orientações para que a rotina sexual não seja interrompida.

4. Entender o que é a Peyronie e como funciona o tratamento

É muito importante ter acesso a informações confiáveis sobre as causas da condição para evitar a evolução da Doença de Peyronie. Além disso, é possível prevenir novos danos na hora da relação sexual.

Já a compreensão das técnicas de tratamento (oral, injeções, cirurgia) pode ajudar o homem a persistir para oferecer apoio de forma mais consciente e segura ao parceiro.

5. Demonstrar apoio emocional durante todas as fases do tratamento

O tratamento para Peyronie pode ser complexo. Muitas vezes, é preciso mudar a linha de tratamento, o que demanda tempo e paciência.

Além disso, quando há necessidade de intervenção cirúrgica, o parceiro pode sentir medo.

Demonstrar apoio emocional constante contribui para que o homem se sinta menos vulnerável nesse período conturbado.

Casal branco de roupas brancas sentado, com a mulher à frente apertando a mão de um médico fora do enquadramento, conversando sobre como a parceira pode ajudar no tratamento da curvatura peniana

6. Ajudar na tomada de decisões junto ao parceiro

A parceira pode atuar como facilitadora, ajudando o paciente a refletir sobre benefícios e riscos do tratamento de modo equilibrado, evitando decisões impulsivas e fortalecendo a parceria entre o casal.

7. Reforçar hábitos saudáveis para melhorar resultados

A resposta ao tratamento depende também de uma alimentação equilibrada, prática regular de exercícios, controle do estresse e de evitar beber e fumar. A parceira pode incentivar esses hábitos positivos.

8. Evitar cobranças relacionadas ao desempenho sexual

O desempenho sexual com a curvatura peniana é irregular. Procure evitar cobranças, comparações com o passado ou expectativas irreais para não causar ainda mais sofrimento no parceiro.

O ideal é adotar uma postura compreensiva e respeitar que o desempenho sexual pode variar ao longo do processo.

9. Adaptar a vida íntima com conforto e segurança

A hora H vai exigir adaptação sexual durante o tratamento para evitar que o caso se agrave.

Posições mais confortáveis para o homem, como aquelas em que ele fica por cima, e diminuição do ritmo dos movimentos são as mais adequadas para explorar a sexualidade nessa etapa.

Além disso, a prática deve ser interrompida caso haja desconforto ou dor, conforme orientação médica.

10. Incentivar adesão ao tratamento recomendado pelo urologista

Acompanhar, lembrar compromissos e reforçar a importância de seguir orientações médicas são boas formas de como a parceira pode ajudar no tratamento da curvatura peniana. 

Além disso, é importante conscientizar o homem para evitar alternativas não comprovadas para a Doença de Peyronie, pois tratamentos que não são baseados em evidências científicas consolidadas não são confiáveis.

11. Auxiliar na busca de apoio psicológico quando necessário

A Doença de Peyronie pode desencadear sentimentos negativos, e há resistência masculina na hora de buscar ajuda. Nesse sentido, a parceira pode sugerir e facilitar o acesso a apoio psicológico para o parceiro.

Terapia individual ou até mesmo de casal pode contribuir para melhorar a comunicação, intimidade e autoconfiança.

12. Fortalecer o vínculo afetivo e a parceria emocional

O período de diagnóstico e tratamento pode ser desafiador. Por isso, práticas de acolhimento e empatia no relacionamento e ações que favoreçam o fortalecimento do vínculo, como atividades conjuntas, ajudam o casal a concluir essa etapa mais unidos do que nunca.

Como a Doença de Peyronie afeta o relacionamento

A curvatura peniana pode interferir na dinâmica afetiva e sexual do casal, criando tensões que, se não forem devidamente abordadas, abalam o relacionamento, como:

  • Mudanças na vida íntima: com o impacto do Peyronie na vida sexual do casal, a rotina sexual pode mudar, seja devido à dor, à dificuldade de penetração ou à queda na autoconfiança ou ao receio do julgamento do parceiro.
  • Medo de dor durante a relação sexual: a dor no pênis ou desconfortos causados à parceira podem fazer o homem evitar as relações sexuais.
  • Medo de falhar e evitar aproximação: os sentimentos negativos associados à Doença de Peyronie leva muitos homens a se fechar e a evitar contato íntimo.

Quando a parceira deve buscar ajuda junto ao parceiro

A parceira deve considerar buscar ajuda profissional de um urologista junto ao parceiro ao perceber os primeiros sinais de que algo pode estar errado.

O diagnóstico precoce da Doença de Peyronie pode evitar não apenas um tratamento mais invasivo, mas também problemas no relacionamento. Saiba a hora certa de agir:

  • Mudanças no pênis do parceiro;
  • Sinais de sofrimento emocional do parceiro;
  • Evitação sexual do parceiro;
  • Dores durante a relação sexual;
  • Desempenho sexual comprometido;
  • Desgaste no relacionamento do casal.

Fale com o Dr. Paulo Egydio e tire todas as dúvidas sobre o tratamento da Peyronie

As mulheres podem participar do acompanhamento médico, contribuindo para um ambiente de apoio durante o cuidado em saúde.

O urologista se dedica há mais de 25 anos ao tratamento da Doença de Peyronie no Brasil e no exterior, e, por meio das parceiras, pode incentivar os homens a encontrar o auxílio médico que eles precisam nesse momento delicado.

Compareça a uma consulta com o seu parceiro e receba orientações claras e confiáveis para tratar a curvatura peniana em sintonia.

Médico urologista Dr. Paulo Egydio

PhD especializado pela USP, CRM 67482-SP, RQE 19514, Autor dos Princípios Geométricos (conhecido como “Técnica de Egydio”), além de outros artigos e livros científicos na área. Professor convidado para ministrar aulas e cirurgias ao vivo, em congressos no Brasil e Exterior.

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