Com quantos anos o homem começa a perder potência? Saiba como agir e tratar

A perda de potência em homens geralmente começa a ser notada a partir dos 40 anos, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia. Metade dos homens com mais de 40 anos enfrenta algum grau de disfunção erétil devido a fatores hormonais, de saúde e estilo de vida. Saiba mais! Com quantos anos o homem começa a perder potência? Essa é uma pergunta que muitos, em algum momento da vida, podem se fazer. Embora a resposta não seja exata, é comum que, ao passar de uma certa idade, alguns homens comecem a perceber mudanças na qualidade das ereções. Isso pode gerar preocupações e questionamentos, mas é importante entender que esse processo é natural e existem formas de lidar com essas alterações. Os fatores que influenciam a potência masculina são diversos, desde mudanças hormonais até questões de estilo de vida. O mais importante é não encarar isso como algo definitivo ou sem solução. Continue a leitura e descubra em qual idade a disfunção erétil mais afeta o homem e entenda como manter uma vida sexual saudável, independentemente da idade.

Com quantos anos o homem começa a perder potência?

Segundo estudos internacionais, a perda de potência geralmente começa a ser percebida por homens a partir dos 40 anos. No Brasil, o levantamento “Incidence of erectile dysfunction in men 40 to 69 years old: results from a population-based cohort study in Brazil” mostrou que a incidência de disfunção erétil em homens brasileiros é 2,5 vezes maior do que a observada em um estudo semelhante realizado nos Estados Unidos (Massachusetts Male Aging Study). A previsão de um milhão de novos casos por ano aponta a DE como uma questão de saúde pública no país. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, aproximadamente 50% dos homens com mais de 40 anos enfrentam esse problema em algum grau. Além disso, uma outra pesquisa, feita com 2.835 homens pelo Estudo do Comportamento Sexual do Brasileiro, concluiu que 46% dos brasileiros apresentaram queixas em relação a dificuldades na ereção. A nível mundial, estima-se que mais de 100 milhões de homens tenham algum grau de disfunção. No país, a taxa de incidência foi de 65,6 casos por mil homens por ano, e o risco de DE aumenta com a idade, baixo nível de escolaridade, diabetes, hipertensão e hiperplasia prostática benigna.

O que causa a perda da potência sexual em homens?

Mas, afinal, o que causa impotência no homem? Assim como o corpo humano, o tecido peniano também tende a envelhecer e sofrer com a flacidez e com redução de sensibilidade na região. Em contrapartida, apesar de afetar principalmente os homens a partir dos 40 anos, a idade não é a única causa desse problema. Entre os fatores associados que contribuem para a disfunção erétil, estão:

Questões psicológicas

• Estresse e ansiedade: entre os fatores psicológicos, estresse e ansiedade são as duas condições mais comuns que podem afetar a potência sexual masculina.
• Depressão: A depressão, de forma geral, pode afetar entre outras áreas da vida a libido e a capacidade de manter relações sexuais.

Fatores físicos

• Hormônios: a diminuição da testosterona, principalmente pode influenciar na potência sexual.
• Circulação sanguínea: problemas vasculares podem dificultar o fluxo sanguíneo para o pênis, o que dificulta também a ereção.
• Estrutura do pênis: alguns casos estruturais, como a doença de Peyronie, também podem interferir na rigidez.

Estilo de vida

• Falta de exercícios físicos: independentemente da idade, o estilo de vida sedentário também pode contribuir para a perda de potência sexual.
• Dieta inadequada: quando a dieta não é saudável, principalmente após o envelhecimento.
• Consumo de álcool, drogas e tabagismo: esses hábitos podem afetar a circulação sanguínea, aumentando o risco de disfunção erétil.

Problemas de saúde em geral

• Hipertensão arterial: pode afetar a circulação sanguínea, também trazendo impactos à função erétil.
• Diabetes: além da circulação sanguínea, a diabetes também pode causar danos aos nervos, afetando a ereção.
• Obesidade: a obesidade pode ser responsável pela diminuição da produção de testosterona, hormônio que pode impactar diretamente na libido masculina e na ereção.
• Doenças neurológicas: existem doenças neurológicas, como o Alzheimer e a esclerose múltipla, que podem afetar a comunicação do cérebro com o restante do corpo, afetando entre outros fatores a ereção.

Doenças cardíacas

Além dos problemas listados acima, é importante estar atento também a doenças cardíacas. Um estudo da American Heart Association mostrou que existe relação entre a ereção deficiente e a aterosclerose (artéria com placas de colesterol em seu interior), algo que pode levar a doenças cardíacas. Dificuldades na ereção podem, portanto, indicar problemas no coração.

Sintomas da impotência masculina

A impotência masculina, ou disfunção erétil, pode se manifestar de diferentes formas, e muitas vezes os sintomas começam de maneira sutil. O problema ocorre quando o homem encontra dificuldade persistente em manter ou atingir uma ereção firme o suficiente para a relação sexual. É importante reconhecer os sinais cedo, pois a disfunção pode estar relacionada a outros problemas de saúde, como doenças cardiovasculares ou diabetes. Os principais sintomas que podem indicar a presença de impotência masculina incluem:

• Dificuldade em manter uma ereção por tempo suficiente durante a relação sexual.
• Ereções que não são tão firmes quanto costumavam ser.
• Perda de ereção durante o ato sexual.
• Dificuldade em atingir uma ereção mesmo com estímulo sexual.
• Redução do desejo sexual.

Tratamentos para impotência sexual em homens

Tratamentos para disfunção erétil são mais comuns do que você imagina. Podem variar de acordo com a causa. A solução será indicada a cada caso, de acordo com o direcionamento de um especialista. Conheça os principais tratamentos disponíveis hoje para tratamento da disfunção erétil. Acompanhe:

Estilo de vida saudável

Você já deve saber que, a adoção de uma dieta saudável aliada a um estilo de vida equilibrado é sempre a estratégia mais eficaz para melhorar sua saúde. Além disso, a atividade física regular pode melhorar a saúde cardiovascular, promovendo melhorias, consequentemente, na função erétil. Promover mudanças nos hábitos alimentares e iniciar a prática de exercícios físicos regularmente costuma ser a primeira linha de tratamento adotada. Afinal, sua saúde física e sua saúde sexual estão interligadas.

Terapia psicológica

A disfunção erétil está frequentemente relacionada a fatores psicológicos. Se o caso estiver associado à ansiedade, estresse, depressão ou problemas de relacionamento, a terapia psicológica pode ser a principal linha de tratamento. A terapia psicológica, ou terapia cognitivo-comportamental, é uma abordagem eficaz para tratar a impotência quando o problema está relacionado a fatores emocionais ou psicológicos, como ansiedade, depressão ou estresse. Durante as sessões, o terapeuta ajuda o paciente a identificar pensamentos e comportamentos que podem estar interferindo na sua vida sexual, além de trabalhar em maneiras de gerenciar esses sentimentos. Os resultados da terapia podem variar, mas muitos homens relatam uma melhora significativa após algumas semanas de tratamento. A terapia ajuda não só a melhorar a performance sexual, mas também a qualidade de vida em geral.

Exercícios de Kegel

Os exercícios de Kegel são recomendados para fortalecer os músculos do assoalho pélvico, que têm um papel fundamental na ereção. Eles ajudam a melhorar o controle sobre a ereção e podem até aumentar o tempo de duração, trazendo mais firmeza durante o ato sexual. A prática regular, que pode ser feita em qualquer lugar e sem a necessidade de equipamentos, costuma trazer resultados em poucas semanas. Homens que fazem os exercícios de Kegel com frequência relatam uma maior capacidade de manter a ereção, além de uma melhora geral no desempenho sexual.

Medicamentos

Embora não sejam a principal linha de tratamento, em alguns casos o uso de medicamentos específicos pode ser considerado. Entre os mais prescritos estão o sildenafil (Viagra), tadalafil (Cialis) e vardenafil (Levitra). Eles funcionam aumentando o fluxo sanguíneo para o pênis, facilitando a ereção quando há estímulo sexual. Esses medicamentos são de uso controlado e devem ser indicados por um médico, já que podem causar efeitos colaterais e não são recomendados para todos os pacientes. Portanto, consulte sempre um especialista antes de iniciar um tratamento farmacológico.

Reposição hormonal

A reposição hormonal é indicada para homens cuja impotência está relacionada a níveis baixos de testosterona, o principal hormônio masculino. O tratamento consiste na administração de testosterona por meio de injeções, adesivos ou géis, e o objetivo é restaurar os níveis hormonais adequados, melhorando a libido e a qualidade das ereções. Os resultados podem variar, mas muitos pacientes notam uma melhora tanto na função sexual quanto no bem-estar geral. É importante que o tratamento seja acompanhado por um médico, pois o excesso de testosterona também pode ter efeitos adversos.

Medicamentos injetáveis

Os medicamentos injetáveis são outra opção para homens que não respondem aos tratamentos orais. O uso é simples: uma pequena injeção no pênis, geralmente de substâncias como alprostadil, que relaxam os músculos e aumentam o fluxo sanguíneo local, promovendo a ereção. Embora o pensamento de uma injeção possa causar receio, a técnica é relativamente simples, mas deve ser recomendada por um médico urologista.

Prótese peniana

Em determinados casos, existe também a opção cirúrgica. A prótese peniana tem a finalidade de auxiliar na capacidade penetrativa, recuperando a função erétil sem a necessidade do uso de medicamentos orais e injeções penianas. Ela evita que, durante a relação sexual, o pênis dobre ou escape com facilidade. Os resultados são altamente satisfatórios para os pacientes que o escolhem, pois a prótese oferece uma solução duradoura e discreta.

Está com problemas de potência sexual? É hora de buscar ajuda

Se você estiver enfrentando esse desafio, saiba que há esperança. Procurar a orientação de um profissional especializado pode fazer toda a diferença. A disfunção erétil é uma condição tratável e existem, atualmente, inúmeras soluções disponíveis no mercado. Saber com quantos anos o homem começa a perder potência é importante, mas o primeiro passo logo ao notar os primeiros sintomas é buscar um especialista para avaliar a causa e indicar a melhor abordagem. Quanto mais cedo a ação for tomada, mais rápido e eficaz será o tratamento. Se você está passando por isso, é hora de agir. Faça uma pré-análise com o Dr. Paulo Egydio e descubra o melhor caminho para recuperar sua potência sexual. Não espere que o problema se agrave, busque orientação especializada e recupere sua confiança.   Saiba mais: 09 Principais Causas da Impotência Masculina e Como Tratar Como melhorar a ereção? Confira 12 práticas para deixar o pênis mais duro Disfunção Erétil Medicamentosa: Tratamentos Disponíveis 5 Melhores Suplementos para Libido Masculina Segundo Estudos Disfunção Erétil: O Que É, Principais Sintomas e Tratamentos Sexólogo ou Urologista: Qual Especialista Procurar Primeiro? Bomba Peniana e Injeções Peniananas