Tratamento com terapias complementares Peyronie precisa de recomendação médica e pode ajudar alguns homens. Entenda!
Terapias complementares Peyronie realmente existe? Se você ainda não ouviu falar sobre elas, saiba que elas são reais. Se sim, é preciso ter muita cautela, pois há muitos aproveitadores mal intencionados nessa área.
A Doença de Peyronie, popularmente lembrada como doença do pênis torto, é uma condição que deixa os homens muito preocupados. Quando o membro começa a se curvar, afinar, perder tamanho e/ou dificultar a ereção e penetração, eles são capazes de experimentar os mais variados tratamentos, sem pesquisar se eles são indicados pela literatura e associações médicas.
Atualmente, existem algumas linhas de tratamento para a condição, além das terapias para Doença de Peyronie, que complementam as opções medicamentosa, injetável e cirúrgica. No entanto, elas não são indicadas para todos os pacientes, nem para todas as fases da doença.
Quais são os principais tratamentos para Peyronie?
A Doença de Peyronie se divide em duas fases: a aguda, quando as fibroses no interior do pênis ainda não estão desenvolvidas por completo – o que quer dizer que o pênis pode deformar ainda mais -, e a fase crônica. Nessa, as fibroses já estão cicatrizadas.
O ideal é que o homem procure ajuda médica assim que os primeiros sinais de curvatura começam a surgir. Nesse momento, em muitos casos, ainda é possível estabilizar o quadro e evitar uma cirurgia.
Durante a fase aguda da doença, o tratamento é feito anti-inflamatórios por via oral e/ou injeções de Verapamil, Interferon e Colagenase, que tentam recuperar a elasticidade dos tecidos.
Dependendo do caso, com esses tratamentos, a fibrose pode ser contida sem afetar demais a aparência e funcionalidade do membro.
Agora, se a condição evoluir ou se o paciente demorar para ir ao urologista, o tratamento cirúrgico pode ser o único disponível.
Na cirurgia, é possível corrigir a curvatura, restaurando o tamanho e o calibre até o limite dos nervos. Depois, pode ser necessário implantar uma prótese peniana para que o membro fique firme e evitar a formação de novas fibroses.
Leia mais: Saiba como funciona o tratamento cirúrgico para Peyronie.
O que são terapias complementares para Doença de Peyronie?
As terapias complementares Peyronie são práticas que podem ser utilizadas ao mesmo tempo que os tratamentos convencionais para a doença, se o médico indicar.
Quais são as principais terapias complementares Peyronie?
Existem diversas opções de tratamentos que podem ser feitos em paralelo aos medicamentos, como:
- Medicamentos tópicos (pomadas)
- Fisioterapia
- Bomba peniana
- Ondas de choque
- Células-tronco
Vale lembrar que algumas terapias, como as células-tronco, ainda estão em fase de estudos. Não há um protocolo definido para o uso, nem resultados comprovados.
O mais importante é jamais apostar em métodos auxiliares para o tratamento de Peyronie que não foram recomendados pelo seu médico. Dependendo da terapia, ela pode prejudicar o tratamento que está em curso.
Além disso, nunca faça uso de terapia que você viu na Internet ou que um conhecido indicou. Essas soluções “milagrosas” são danosas para o membro e para a sua saúde. Elas não ajudam, vão atrapalhar o seu processo e podem até mesmo agravar os sintomas da doença.
Por fim, com base em sua experiência médica, o urologista sabe exatamente qual tratamento poderá dar melhores resultados para o seu caso. Mesmo que você esteja resistente à opção recomendada ou queira testar determinada terapia, procure discutir com o especialista antes de tomar uma decisão por sua conta e risco.
Quais os benefícios das terapias complementares Peyronie?
De forma geral, todos os tratamentos para Peyronie, sejam eles consolidados ou complementares, têm como objetivo resgatar a funcionalidade peniana. Ou seja, deixar o pênis apto a realizar a penetração na hora H.
Dependendo dos resultados observados a partir do tratamento primário, o urologista pode indicar um complemento.
Casos leves de Doença de Peyronie podem ter uma resposta satisfatório quando aliado ao uso de pomadas que atuam na inflamação do pênis, evitando o desenvolvimento das fibroses.
Se a doença estiver mais avançada, as opções são a terapia de choque e o uso de células-tronco. Elas não são recomendadas com tanta frequência, pois carecem de estudos. Entretanto, pelo que se sabe até o momento, esses tratamentos complementares também agem para evitar que o tecido fibroso se desenvolva ainda mais.
Já após a cirurgia para Peyronie, uma indicação comum e muito útil é o uso da bomba peniana a vácuo e da fisioterapia.
A bomba é um dispositivo tubular em que o paciente insere o pênis. Ao acionar o mecanismo, uma pressão negativa é gerada no interior do equipamento. Isso estimula o fluxo sanguíneo e a elasticidade dos tecidos. O tratamento exige cuidados, pois as sessões não devem ser longas para evitar danos ao tecido.
Agora, com a fisioterapia peniana, o homem fará exercícios que favorecem o tecido erétil. Ouras partes do membro, como os nervos, também são reabilitados, o que é particularmente importante no pós-cirúrgico. Essa terapia, entretanto, é gradual e o tratamento pode levar um longo período.
Os métodos auxiliares para o tratamento de Peyronie têm potencial para reforçar o tratamento convencional da doença. Porém, como não são todos os casos que vão se beneficiar de determinada alternativa, contar com o olhar do médico é obrigatório.
Por isso, fale conosco! Envie a sua dúvida sobre as terapias complementares Peyronie para que possamos te orientar com segurança e qualidade, visando a recuperação da sua saúde sexual.