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Prótese Peniana: Quantos centímetros da para aumentar o pênis?

O tamanho do pênis é extremamente importante para o homem, razão pela qual, nos casos de prótese peniana, esse fator se relaciona diretamente à satisfação do paciente.

Ainda não ouviu falar sobre prótese peniana? Segundo um estudo publicado no Journal of Sex & Marital Therapy em 2020, de autoria do  Dr. Bruce M. King, do Departamento de Psicologia da Clemson University, na Carolina do Sul (EUA), o tamanho médio de um pênis em estado ereto fica entre 12,95 a 13,97 centímetros. Essa referência não é totalmente confiável, pois é baseada em medições feitas pelo próprio homem, que tende a valorizar o tamanho do seu membro.

Se o paciente apresenta condições como a Doença de Peyronie, que reduz o tamanho peniano, o tratamento cirúrgico vai reconstruir o membro e colocar o implante, mas é impossível garantir que o pênis chegará às dimensões observadas no estudo acima. 

Quem vai me ajudar a explicar isso melhor é o meu colega, o urologista Dr. Franklin Kuehhas. Ele é membro da Sociedade Europeia de Urologia, um grande parceiro na publicação de artigos científicos e cirurgião com mais de 2.500 procedimentos realizados, com atuação na Áustria. Em sua recente passagem pelo nosso país, o doutor reservou um tempo para esclarecer as dúvidas dos brasileiros a respeito da prótese peniana, que você confere a seguir. 

Quantos centímetros o pênis cresce com a cirurgia?

Na operação que se vale da técnica de múltiplas incisões baseadas em princípios geométricos para alinhar e reconstruir tamanho e calibre do membro, o limite da expansão é sempre o feixe de nervos. 

Os feixes neurovasculares são relativamente elásticos. Contudo, não dá para precisar essa elasticidade na avaliação pré-operatória. O cirurgião só saberá disso na hora da cirurgia, quando mobilizar o feixe. Aí, então, ele pode esticá-lo ao máximo, sem prejudicar a conexão com o sistema nervoso central, e é nesse momento que poderemos identificar se temos margem para aumentar o tamanho. Se o nervo já estiver em seu tamanho limite, a recuperação de tamanho ficará comprometida. 

No corpo humano, os nervos têm a função de estabelecer comunicação entre as diferentes partes com o sistema nervoso central. Assim, aquela determinada parte é capaz de se mover e responder a diferentes sensações. Se eles forem lesionados, haverá perda de movimentos e alterações na sensibilidade. Por isso, respeitar o limite dos nervos é fundamental. 

No caso dos nervos que estão na região peniana, na cirurgia, o risco de se esticar em excesso o feixe é, ainda, causar falta de oxigenação sanguínea em direção à glande, o que pode acarretar uma necrose na cabeça do pênis.

Outro fator que precisamos considerar para entender o tamanho que o pênis terá, antes de colocar a prótese peniana, é justamente a estratégia cirúrgica adotada. 

Certas técnicas primeiro introduzem a prótese peniana e, na sequência, realizam as manobras adjuvantes que vão corrigir a anatomia peniana. Nesse caso, o implante é selecionado para um membro ainda diminuído, portanto, o aumento do pênis será menor em comparação com a técnica baseada em princípios geométricos. 

Com essa segunda técnica, o cirurgião vai, primeiramente, reconstruir o pênis, recuperando o tamanho e calibre com o auxílio de manobras adjuvantes. Na segunda etapa do procedimento, a prótese peniana é inserida, já ajustada para a dimensão daquele pênis que passou pela reconstrução e que está em seu tamanho máximo, até o limite dos nervos.

Como fica o pênis após o implante peniano?

taxa de satisfação dos pacientes está muito ligada à recuperação do tamanho e calibre peniano, mas existem outras características da reconstrução peniana com implante que contribuem para isso. Veja alguns:

Temperatura 

O sangue dentro dos corpos cavernosos é o responsável por aquecer o pênis. Essas estruturas são preservadas ao máximo durante a operação da prótese peniana, por isso, dificilmente o seu pênis ficará gelado. Se isso acontecer, é possível reverter a situação com vasodilatadores. 

No entanto, para haver um bom fluxo sanguíneo no pênis, é preciso da erotização!

Sensibilidade do pênis

Assim como a temperatura, a erotização é fundamental para a sensibilidade peniana, e, como durante a cirurgia ocorre a preservação dos nervos, o homem não sentirá nenhuma mudança nas sensações na região genital. 

Discrição

De forma geral, as próteses não são perceptíveis. Porém, é preciso levar em conta que a versão inflável, embora permita a flacidez, não deixará o pênis tão flácido quanto antes. Já o modelo de prótese maleável deixará o pênis com aspecto alongado e o paciente precisa manipular a prótese peniana para posicioná-la próxima à virilha. Além disso, o uso de uma cueca mais justa ajudar a manter o membro no lugar.

Ejaculação e orgasmo

A ejaculação e o orgasmo também dependem da erotização na hora H. Logo, esses mecanismos não são afetados pela colocação da prótese peniana. O que muda é que, mesmo após ejacular, o pênis permanece ereto, o que possibilita continuar a relação. 

A exceção é para os homens que antes mesmo já não ejaculavam, como quem realizou uma cirurgia radical da próstata, pois a glândula é removida e o sêmen deixa de ser produzido – enquanto o orgasmo continua acontecendo. 

Além da estética

A recuperação de tamanho e calibre não tem como principal objetivo a estética peniana. O que realmente importa é recuperar sua função, que é a penetrativa.

Em qualquer cilindro hidráulico como é o pênis, há uma questão física e biomecânica: para existir uma boa rigidez vertical, é preciso de uma boa relação entre tamanho e calibre. 

Por isso, quando tratamos o pênis, nós otimizamos as dimensões do cilindro para que ele possa receber o implante que melhor oferece essa relação. Com isso, durante a relação, o pênis será capaz de penetrar e não ficará dobrando ou escapando. 

Ficou com alguma dúvida sobre o aumento do tamanho do pênis? Acredita que precisa de uma prótese peniana? Deseja agendar uma consulta? Então clique no botão abaixo e converse com a minha equipe, que está pronta para te auxiliar. 

Dr.Paulo Egydio

Dr.Paulo Egydio

Médico PhD em Urologia pela USP, CRM 67482-SP, RQE 19514, Autor dos Princípios Geométricos (conhecido como “Técnica de Egydio”), além de outros artigos e livros cientifícos na área. Professor convidado para ministrar aulas e cirurgias ao vido, em congressos no Brasil e Exterior.

Dr. Paulo Egydio é dedicado ao tratamento da curvatura
peniana e do implante de prótese.

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