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Lápis de diferentes cores enfileirados de acordo com o tamanho

O pênis pode diminuir com a idade? Saiba se é normal o membro encolher com o passar dos anos

Se você se relaciona há algum tempo com um parceiro maduro, é muito provável que esteja notando algumas mudanças e se perguntando se o pênis pode diminuir com a idade.

O avanço da idade de fato causa diversas alterações físicas no homem, e o pênis não fica imune a elas. O membro pode, sim, encolher, mas não é só essa característica que pode mudar no pênis conforme o parceiro envelhece, o que nem sempre é bem-vindo para a vida sexual. 

Porém, este é um processo natural. O pênis não permanece com o mesmo tamanho ao longo da vida: ele cresce até a puberdade, chegando ao seu maior tamanho por volta dos 20 anos. O pênis diminui com a velhice, e, geralmente a partir dos 40, o tamanho muda novamente.

O que acontece com o pênis no envelhecimento?

O pênis do seu parceiro vai mudar. Além do encolhimento do pênis, outras coisas acontecem com o membro conforme o homem envelhece. Entenda todas as mudanças associadas à idade:

Diminuição de tamanho

Com o passar do tempo, o corpo perde colágeno e elasticidade devido ao envelhecimento e morte das células. O processo afeta também o pênis, tornando as ereções ligeiramente menores do que costumavam ser.

Além disso, a redução natural da testosterona no organismo gera redução do fluxo sanguíneo, inclusive rumo aos corpos cavernosos, o que tende a deixar o pênis menor quando ereto.

Já o acúmulo de gordura, favorecido pela queda na testosterona e por maus hábitos, pode passar a impressão de um pênis menor, pois a gordura cobre a base do membro. 

Mudança no formato

Pequenas lesões que acontecem ao longo da vida alteram o tecido peniano e, junto com a perda de colágeno e elasticidade, tendem a curvar ligeiramente o membro. Em alguns casos, a curvatura pode ser grave a ponto de prejudicar ou impedir a penetração na hora H, o que caracteriza a Doença de Peyronie

Alteração na coloração

A diminuição do fluxo sanguíneo também é responsável por alterar a cor de todo o corpo, deixando-o mais pálido. Essa mudança também ocorre com o pênis, tornando-o mais claro do que o normal. É possível, ainda, se deparar com o surgimento de algumas pintas.

Disfunção erétil

A disfunção erétil pode surgir em qualquer idade, mas os homens mais velhos são os que mais sofrem com o problema, que dificulta ter e/ou manter uma ereção de qualidade. 

A disfunção está associada a diversos fatores, como a falta de produção da testosterona, Doença de Peyronie, depressão, estresse, ansiedade e à cirurgia de câncer de próstata. Ela pode, entretanto, ser tratada com auxílio médico por meio de medicamentos, injeções ou procedimento cirúrgico. 

Surgimento ou perda de pelos

Na velhice, é comum observar o surgimento de pelos em lugares que antes não os apresentavam. No caso do pênis, mais pelos podem aparecer na região genital. 

Os pelos também podem começar a ficar brancos. Com o tempo, eles vão enfraquecer e cair, deixando a área parcialmente nua. 

Essas mudanças são causadas pela menor produção do hormônio testosterona. 

Enrugamento

Além de aparecerem na face, a perda de colágeno faz com que as rugas se formem também no pênis, seja no corpo ou na base do membro. Existem até mesmo procedimentos para a retirada de pele caso o excesso esteja atrapalhando a vida sexual. 

Perda de sensibilidade

As alterações na testosterona resultam na diminuição da sensibilidade peniana, uma vez que esse hormônio regula as sensações dos tecidos nervosos que recobrem o membro.

Entretanto, na maioria das vezes, ainda é possível ter boas experiências sexuais. 

O que pode encolher o pênis?

O encolhimento do pênis pode ser permanente, ocasionado por uma doença tratável ou devido a certos hábitos de vida. Confira:

Queda hormonal 

Alterações hormonais, notadamente nos níveis de testosterona, são responsáveis por diversos impactos nas características do pênis, como o seu encolhimento. 

A queda desse hormônio diminui o volume de sangue que chega ao pênis, deixando-o mais “vazio” quanto ereto, reduz a produção de colágeno e, consequentemente, da elasticidade da pele, e diminui a frequência das ereções noturnas e involuntárias, essenciais para evitar a disfunção erétil. 

Ereções de má qualidade

Nesta fase da vida, a qualidade das ereções tende a decair, ficando menos potentes. Diversos fatores contribuem para isso. É o caso da diminuição do hormônio testosterona, que prejudica a quantidade de sangue que chega à região, afeta as ereções noturnas e involuntárias, que ajudam na oxigenação dos tecidos penianos, e as fibroses que se forma em decorrência de traumas e microtraumas. 

Obesidade e sedentarismo

Entre os males que estes hábitos de vida provocam está a percepção de que o pênis diminui na velhice.

Associada a uma baixa produção de testosterona, a obesidade e falta de exercício físico favorece o excesso de gordura na região abdominal e pubiana. Se uma parte do pênis estiver recoberta pela gordura, você terá a impressão de que o pênis está menor, mesmo se nenhum centímetro for perdido.

Além disso, a prática de atividade física, combinada com uma alimentação balanceada, ajudam a saúde cardiovascular e contribui para melhorar a irrigação no interior do pênis, amenizando as dificuldades naturalmente provocadas pela queda na testosterona. 

Postectomia radical

O procedimento cirúrgico para tratar o câncer de próstata tende a trazer consequências para a aparência do pênis. 

Durante a cirurgia, é preciso cortar o feixe vásculo-nervoso, que atua no mecanismo de ereção. O homem passa a apresentar disfunção erétil, e precisará de tratamento para deixar o pênis ereto. Como vimos antes, a falta de ereções prejudica a oxigenação dos tecidos, fazendo com que o membro fique menor quando ereto. 

Doença de Peyronie

A curvatura peniana adquirida, conhecida como Doença de Peyronie, pode fazer com que o pênis perca tamanho, além de ficar torto e afinado em um ou mais pontos. As deformidades são causadas pelas fibroses, que retêm a elasticidade do tecido peniano, impedindo o completo estiramento.

A doença geralmente é consequência de traumas ou microtraumas que ocorrem durante o ato sexual ao longo dos anos, mas também pode se iniciar devido à disfunção erétil, alterações hormonais (principalmente testosterona e diabetes), priapismo e cirurgias na próstata. 

Os casos leves da doença até podem não impactar a vida sexual dos parceiros, mas em casos extremos, o pênis chega a formar um “L” e o homem perde a função penetrativa do membro. 

A condição é tratável com medicamentos ou com uma cirurgia que vai expandir os tecidos para realinhar o membro e recuperar o tamanho e calibre, além de introduzir uma prótese peniana para assegurar a rigidez durante as ereções. Para entender mais sobre esse tratamento, entre em contato com a nossa clínica. É só clicar no botão abaixo!

Dr.Paulo Egydio

Dr.Paulo Egydio

Médico PhD em Urologia pela USP, CRM 67482-SP, RQE 19514, Autor dos Princípios Geométricos (conhecido como “Técnica de Egydio”), além de outros artigos e livros cientifícos na área. Professor convidado para ministrar aulas e cirurgias ao vido, em congressos no Brasil e Exterior.

Dr. Paulo Egydio é dedicado ao tratamento da curvatura
peniana e do implante de prótese.

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