Para montar uma prótese peniana inflável, as três partes que a compõem precisam se adequar perfeitamente à realidade do paciente. Entenda!
Existem algumas linhas para tratar as disfunções penetrativas que os homens apresentam, de remédios a cirurgia. E uma das possibilidades de tratamento é a inserção de uma prótese peniana. Quem faz parte do grupo cirúrgico não imagina, mas como montar uma prótese peniana inflável faz diferença para a satisfação do paciente.
Quanto mais personalizado o trabalho de seleção e montagem de um implante peniano, melhor. Por isso, a experiência do cirurgião é uma poderosa aliada!
No blog de hoje você vai descobrir para que serve a prótese peniana, como montar uma prótese peniana inflável e qual é o tamanho ideal de prótese para você, com informações de confiança baseadas em ciência.
Disfunção penetrativa e prótese peniana
A disfunção penetrativa é quando o pênis, apesar de apresentar uma ereção em alguns casos, tem uma tendência a dobrar. Com isso, a penetração fica mais difícil de ocorrer e, quando ocorre, seja ajudando com a mão ou não, o membro fica dobrando e/ou escapando com frequência.
Homens que têm uma disfunção penetrativa sofrem de um problema biomecânico. Isso quer dizer que, mesmo pressurizado, o cilindro peniano não tem resistência vertical suficiente para penetrar a(o) parceira(o).
Os implantes de prótese peniana buscam resgatar a função penetrativa, em parceria com os tecidos penianos. Assim, o homem é capaz de executar a penetração com mais facilidade e, durante o movimento, não há escape.
Para que seja eficaz, a prótese peniana é estruturada para dar a resistência vertical.
Como montar uma prótese peniana inflável
Em sua versão inflável – também chamada de hidráulica –, ela pressuriza os cilindros para ganhar a resistência penetrativa.
A prótese peniana inflável é composta por três partes: cilindros, bomba e reservatório. No geral, as partes vem pré-conectadas. Ou seja, a tubulação que liga cilindros até a bomba já vêm pronto.
A bomba vem vazia, e, durante o procedimento de montar uma prótese peniana inflável, o cirurgião precisa preenchê-la com soro fisiológico, uma solução atóxica.
Já o reservatório da prótese é uma estrutura vazia inserido via região inguinal (virilha), abaixo da musculatura abdominal. Uma vez inserido, ele também é preenchido de soro. Ele vai abastecer os cilindros.
O mecanismo de transferência do reservatório para o cilindro é por meio do acionamento da bomba, que fica instalada no escroto. Quando o paciente desejar pressurizar o cilindro para obter uma ereção, ele vai bombear essa região repetidas vezes. A cada bombada, o soro deixa o reservatório e é injetado no cilindro. A bomba, inclusive, fica mais dura conforme o pênis se pressuriza.
A boa pressurização é fundamental para que o implante peniano inflável ofereça a resistência que você precisa para a hora H. Por isso, a recomendação do modelo vai para aqueles que têm força nas mãos e nos dedos.
O que dizem os estudos
Pode parecer que apenas a pressurização do cilindro é suficiente para dar resistência ao membro. Na verdade, não é bem assim.
Se houver uma fibrose no interior do corpo cavernoso, limitando que o cilindro infle, você não terá uma prótese que oferece resistência vertical adequada para a penetração. Logo, temos que tratar as fibroses primeiro.
Em um estudo do Dr. Paulo Egydio e colegas, de 2017, o cilindro peniano foi objeto de análise quando ele apresenta uma constrição no interior do corpo cavernoso. Se isso acontecer, a prótese peniana não vai inflar devidamente e, no lugar em que a restrição está, o pênis vai dobrar.
De acordo com um estudo da American Urological Association, “uma restrição em uma área localizada ao longo do comprimento do cilindro diminui a resistência à flambagem.”
Além disso, para ser inserido nos corpos cavernosos, o cilindro da prótese peniana precisa estar vazio. Após a colocação, o cirurgião fará um teste para conferir se o implante está inflando perfeitamente.
A relação tamanho x calibre da prótese
As prótese penianas possuem diferentes dimensões de comprimento e de calibre. Essas variações existem justamente para que o cirurgião possa escolher a melhor opção para o paciente.
A primeira atitude a se tomar antes de inserir o cilindro da prótese peniana no pênis é medir o tamanho dos corpos cavernosos. Dessa forma, é possível definir o tamanho do cilindro que aquele paciente vai precisar.
Observar o calibre do cilindro também é muito importante para a satisfação do paciente com a cirurgia. É preciso respeitar a relação entre o tamanho e o calibre: quanto maior o tamanho, maior deve ser o calibre para que ele possa expandir e oferecer firmeza. De forma geral, pênis menores e mais finos recebem o implante do tipo Narrow, enquanto aqueles mais longos e grossos recebem o tipo Standard.
Se, no implante de prótese peniana, o cirurgião não considerar os aspectos biomecânicos do cilindro, o homem provavelmente não terá uma boa resistência vertical e o pênis continuará dobrando. Logo, a disfunção penetrativa – a queixa inicial do paciente – não será devidamente tratada.
Antes de tratar a disfunção penetrativa, você e o cirurgião têm muito o que considerar, visando, sempre a satisfação do paciente.
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