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Cirurgia da doença de Peyronie: Equipamentos médicos sob uma mesa coberta com tecido azul. Na lateral esquerda, um profissional da área da saúde veste uma vestimenta azul e luvas brancas.

Cirurgia da Doença de Peyronie: Fotos Antes e Depois

A cirurgia da doença de Peyronie pode ajudar a corrigir curvaturas penianas e restaurar a função erétil de forma eficaz e segura. Saiba mais sobre ela!

A doença de Peyronie é um distúrbio que causa a formação de tecido cicatricial fibroso no pênis, resultando em curvatura anormal durante a ereção. 

Por esse motivo, essa condição pode levar a desconforto físico, dificuldade nas relações sexuais e um consequente impacto psicológico significativo. 

Felizmente, nas últimas décadas foram desenvolvidas algumas técnicas cirúrgicas que hoje são opções eficazes para tratar essa condição. 

Por meio da cirurgia da doença de Peyronie, é possível corrigir a curvatura, restaurar a função erétil e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. 

Neste artigo, eu explico esse procedimento cirúrgico de forma detalhada, trazendo considerações importantes para quem está pensando em aderir a essa opção de tratamento. Vamos juntos!

Veja também: Doença de Peyronie: causas e como tratar a curvatura peniana

É possível reverter a doença de Peyronie?

Se feita corretamente por um profissional habilitado, a cirurgia para doença de Peyronie pode oferecer resultados significativos na correção da curvatura peniana, melhorando a ereção e a qualidade de vida do indivíduo. 

Contudo, embora essas intervenções possam melhorar a aparência e a função do pênis, é importante lembrar que cada caso é único. 

Dessa forma, é essencial discutir todas as opções de tratamento disponíveis com um médico especializado para obter orientação individualizada antes de decidir fazer a cirurgia.

Cirurgia da Doença de Peyronie: tudo sobre o procedimento

A cirurgia para a doença de Peyronie é uma intervenção que visa corrigir os danos causados pela fibrose peniana, provocada pela Peyronie.

Para a realização desse ato cirúrgico, são utilizadas técnicas específicas, por vezes de forma separada, e, por vezes, em conjunto. Tudo vai depender do grau de necessidade do paciente em questão.

Em geral, durante o procedimento, o tecido fibroso é removido e o pênis é reposicionado para uma aparência mais reta. Em alguns casos, também pode ser realizada a colocação de um implante peniano ou a realização de enxertos de pele.

É importante ressaltar que a cirurgia da doença de Peyronie é um procedimento complexo e, portanto, deve ser discutida em detalhes com um médico especializado.

Como eu disse antes, o tipo de método utilizado depende das características individuais do paciente e é determinado após uma avaliação cuidadosa feita pelo cirurgião responsável. 

E o pré-operatório, como é?

O pré-operatório da cirurgia da doença de Peyronie envolve uma série de etapas. 

Inicialmente, é realizada uma consulta médica para avaliar a condição do paciente e discutir as opções de tratamento. 

Isso porque, nem sempre uma cirurgia é necessária e, apenas com a realização de testes e o cruzamento com informações do histórico clínico do paciente é possível decidir se o ato cirúrgico será necessário e qual técnica é a mais indicada.

Nessa fase, podem ser solicitados exames pré-operatórios, como: 

  • Exames de sangue, para conferir taxas de coagulação e a situação do fluido como um todo;
  • Teste de ereção fármaco-induzida, no qual o paciente recebe um medicamento, via injeção, para ter uma ereção estimulada, a fim de que a sua capacidade erétil total seja avaliada;
  • Ultrassonografia do pênis, na qual as estruturas internas do órgão são avaliadas, bem como a sua hemodinâmica (fluxo sanguíneo que chega até os corpos cavernosos e esponjosos).

Esses e outros testes são necessários para que a anatomia do paciente seja melhor conhecida, o que resultará numa tomada de decisão mais apurada e assertiva por parte do cirurgião que liderará o ato cirúrgico.

Ainda durante o pré-operatório, o paciente receberá orientações sobre os cuidados pré-operatórios, como interromper o uso de medicamentos que possam aumentar o risco de sangramento, por exemplo. 

É importante seguir todas as instruções fornecidas pelo médico e esclarecer quaisquer dúvidas antes da cirurgia.

Histórico clínico do paciente: por que é importante avaliar?

A avaliação do histórico clínico de um paciente antes da realização da cirurgia da doença de Peyronie é crucial para todas as complicações sejam evitadas durante a cirurgia e após a sua realização.

Além disso, essa avaliação ajuda o cirurgião a definir a melhor abordagem cirúrgica que será usada naquele caso em questão. 

Durante essa análise, são verificados fatores como condições médicas pré-existentes, histórico de uso de medicamentos, alergias, tabagismo e problemas de coagulação, por exemplo. 

Com base no histórico clínico, o profissional pode adaptar o plano de tratamento, garantindo a segurança e o melhor resultado possível para o paciente.

Pós-operatório: o momento de adaptação

Quanto ao pós-cirúrgico da cirurgia da doença de Peyronie, eu devo citar que ele pode variar de paciente para paciente. 

Geralmente, após o procedimento é comum observar inchaço, hematomas e desconforto temporário no pênis. Com o tempo, esses efeitos diminuem, cessando o desconforto.

No que diz respeito à aparência, em geral a correção da curvatura peniana é satisfatória, resultando em um pênis mais reto. 

Já a sensibilidade e o toque do pênis podem diminuir temporariamente. Na maioria dos casos, essas sensações se recuperam em pouco tempo. 

Ao sair da sala de cirurgia, o paciente deve seguir as orientações pós-operatórias do seu médico, que incluem o uso de curativos, medicação prescrita e abstinência de atividades sexuais e exercícios intensos até a completa recuperação.

Por fim, eu ressalto que o Conselho Regional de Medicina (CRM) e o Conselho Federal de Medicina (CFM) não autorizam a divulgação de fotos de antes e depois da cirurgia da doença de Peyronie. 

Portanto, não posso divulgar as imagens que retratam a condição de pacientes já operados por mim, pois isso violaria termos de ética médica dos quais eu prezo muito. 

Veja também: Vou perder o tamanho do pênis? Saiba como tratar a doença de Peyronie

Principais técnicas cirúrgicas usadas para corrigir a fibrose no pênis

Cirurgia da doença de Peyronie: cirurgião se preparando.

Atualmente, existem diversas técnicas que podem ser utilizadas no âmbito da cirurgia da doença de Peyronie. Nos tópicos abaixo eu explico com alguns detalhes as principais!

Nesbit (Plicatura)

Nessa técnica Nesbit, ou Plicatura, como também é conhecida, pontos de sutura são colocados no lado oposto da curvatura do pênis para encurtá-lo, corrigindo assim a curvatura. 

É um procedimento relativamente simples, mas possui limitações, como a possibilidade de encurtamento do pênis e uma possível diminuição da rigidez durante a ereção. 

Por suas características, essa técnica é mais adequada para pacientes com curvaturas menores e menos complexas.

Sliding (deslizamento ou relaxamento) 

Especialmente recomendada para pacientes com curvaturas mais extensas e complexas, a técnica Sliding é muito utilizada em cirurgias para tratar Peyronie.

Nessa abordagem cirúrgica, uma incisão é feita na túnica albugínea (tecido que envolve os corpos cavernosos do pênis) em ambos os lados da curvatura. 

Em seguida, as duas extremidades da incisão são deslizadas uma em direção à outra para endireitar o pênis. Esse deslizamento pode ser realizado utilizando técnicas de sutura ou implantes de enxerto, ou seja, requer uma união de técnicas.

Enxerto peniano

Nesse procedimento, uma incisão é feita no tecido cicatricial do pênis e, em seguida, é realizado um enxerto de tecido saudável para corrigir a curvatura. 

O enxerto pode ser obtido de outras áreas do corpo ou de materiais sintéticos, a depender da condição do paciente.

Vale mencionar que o enxerto também pode ser utilizado como forma de alongar ou manter o tamanho de pênis onde a fibrose já provocou uma perda de tamanho considerável.

Veja também: Enxerto peniano: cirurgia do pênis com ou sem enxerto?

Implante peniano para doença de Peyronie

Durante a cirurgia da doença de Peyronie, também pode ser necessário fazer o implante de uma prótese peniana. Porém, isso só é necessário em casos mais graves, onde a ereção do paciente foi comprometida pela fibrose.

No entanto, preciso mencionar que o implante sozinho não corrige a fibrose, apenas ajuda o paciente a ter ereções melhores e mais firmes.

Por esse motivo, ele deve ser visto como um tratamento auxiliar no âmbito da cirurgia de Peyronie, não como um tratamento para os distúrbios provocados pelo tecido cicatricial fibroso.

Técnica Egydio: qualidade de vida no pós-operatório

Também conhecida no exterior como Egydio’s Technique, a Técnica Egydio foi desenvolvida por mim em 1998.

Essa abordagem moderna visa igualar a elasticidade dos tecidos penianos com base em princípios geométricos para alongar e recuperar o máximo possível de tamanho e diâmetro, respeitando os limites dos nervos, vasos e uretra do paciente.

Inclusive, eu denominei esse processo de Reconstrução Peniana, um conceito amplamente difundido na urologia. 

Esse tipo de condução cirúrgica promove maior satisfação aos pacientes, o que pode não acontecer com outras técnicas que tendem a diminuir o tamanho do pênis, especialmente em casos de deformidades mais graves. 

Atualmente, a técnica foi aprimorada e tornou-se ainda mais eficiente, com a substituição dos enxertos cirúrgicos por pequenas incisões nos tecidos.

Ficou com alguma dúvida sobre a cirurgia da doença de Peyronie? Se sim, não deixe de entrar em contato comigo. 

O meu WhatsApp e o direct do meu Instagram (@drpauloegydio) estão disponíveis para você. Ficou sabendo que a curvatura do seu pênis é provocada por uma fibrose? Não se preocupe, eu posso te ajudar!

Dr.Paulo Egydio

Dr.Paulo Egydio

Médico PhD em Urologia pela USP, CRM 67482-SP, RQE 19514, Autor dos Princípios Geométricos (conhecido como “Técnica de Egydio”), além de outros artigos e livros cientifícos na área. Professor convidado para ministrar aulas e cirurgias ao vido, em congressos no Brasil e Exterior.

Dr. Paulo Egydio é dedicado ao tratamento da curvatura
peniana e do implante de prótese.

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