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Ereção Residual: Vou ter ereção, mesmo depois da prótese peniana?

A capacidade e qualidade de ereção após o implante de prótese peniana é uma dúvida muito comum entre meus pacientes.

Para saná-la, neste blog iremos falar sobre como garantir que o paciente desfrute da ereção residual após o implante. 

O que é ereção residual? 

O Pênis é um cilindro hidráulico pressurizável que depende de uma erotização cerebral que produza uma vasodilatação. A vasodilatação estabelece um fluxo de entrada e saída de sangue que causa a ereção. 

Homens de idade avançada ou com doenças patológicas como Diabetes, Doença de Peyronie, doenças cardiovasculares, entre outros, têm dificuldades com a pressurização do pênis, o que resulta em dificuldades em ter ou manter uma ereção satisfatória para o ato penetrativo. 

Qual a importância da preservação dos corpos cavernosos? 

Antes de responder a essa pergunta é importante ressaltar que a prótese peniana foi desenvolvida para oferecer ao paciente a resistência vertical necessária para o ato sexual. Por isso, é importante implantá-la protegendo a integridade do corpo esponjoso do pênis. 

Isso porque a prótese peniana tem a função de oferecer firmeza penetrativa, mas a integridade dos corpos cavernosos do pênis garante a circulação sanguínea, o aquecimento  e o enchimento complementar do órgão. 

Para preservar os corpos cavernosos e não afetar seu funcionamento, costumo minimizar ou não utilizar dilatadores durante o processo de implante de prótese peniana. O uso de dilatadores para a realização de implante de prótese agride os corpos cavernosos, o que pode resultar em perda da qualidade de enchimento residual do pênis. 

A conservação dos corpos cavernosos é fundamental para que o paciente possa desfrutar do enchimento residual peniano que tinha antes do implante da prótese. Para garantir essa preservação, ao invés de inserir a prótese peniana no meio do pênis, eu faço uma separação entre os corpos cavernosos e a túnica albugínea onde é implantada a prótese. 

Assim, quando o paciente tiver uma erotização cerebral e vasodilatação peniana, conseguirá desfrutar do enchimento e  aquecimento do pênis mais próximo do que conseguia antes de passar por um processo de implante. 

Após criar o espaçamento entre a túnica albugínea e os corpos cavernosos, é inserida a prótese peniana, maleável ou inflável, que irá garantir que o paciente tenha a rigidez vertical necessária para o ato sexual.  

Abaixo, você encontra um vídeo onde demonstro com um pedaço de pão como a Técnica Egydio permite implantar a prótese peniana sem afetar o funcionamento dos corpos cavernosos. Assista. 

Dr.Paulo Egydio

Dr.Paulo Egydio

Médico PhD em Urologia pela USP, CRM 67482-SP, RQE 19514, Autor dos Princípios Geométricos (conhecido como “Técnica de Egydio”), além de outros artigos e livros cientifícos na área. Professor convidado para ministrar aulas e cirurgias ao vido, em congressos no Brasil e Exterior.

Dr. Paulo Egydio é dedicado ao tratamento da curvatura
peniana e do implante de prótese.

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