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Saiba a diferença entre Curvatura Congênita e Doença de Peyronie

Saiba a diferença entre Curvatura Congênita e Doença de Peyronie

Enquanto uma é adquirida com o passar do tempo, a outra aparece desde o nascimento. Saiba as diferenças entre Curvatura Congênita e Doença de Peyronie 

As características do pênis são uma verdadeira obsessão para os homens. Embora a maior preocupação seja com o tamanho do membro, eles também deveriam conhecer a diferença entre Curvatura Congênita e Doença de Peyronie.

Segundo dados da SBU (Sociedade Brasileira de Urologia), o pênis varia de 5 a 10 centímetros quando está flácido e por volta de 12 centímetros durante a ereção. 

Se as características do seu pênis nunca corresponderam a este aspecto ou se você percebeu que a aparência peniana está mudando, pode ser sinal de duas doenças: Curvatura Congênita (também conhecida como Curvatura do Jovem) ou Doença de Peyronie.

É muito importante saber a diferença entre Curvatura Congênita e Doença de Peyronie e buscar auxílio especializado para o tratamento, pois são enfermidades que geralmente vão trazer problemas para a vida sexual do homem.

Curvatura Peniana Congênita: tudo sobre a doença

De acordo com a publicação The Scientific World Journal, entre 4 e 10% da população mundial sofre com essa condição que consiste, de forma resumida, em uma curvatura peniana. 

Diz-se congênita porque a tortuosidade se dá quando o pênis está em formação, ou seja, o homem nasce com essa curvatura. 

O diagnóstico desde cedo da Curvatura Peniana Congênita é primordial para reabilitar os pacientes, sem comprometer sua vida sexual nem seu desenvolvimento social e psicológico. 

O grande empecilho é que, na grande maioria dos casos, o paciente só descobre algum grau de curvatura na adolescência ou juventude, pois só é perceptível quando os meninos começam a ter ereções – em uma fase da vida em que, geralmente, escondem o membro dos olhares experientes dos pais. 

 Quando crescem e iniciam a vida sexual, esses jovens vão se deparar com dificuldades na hora do sexo. Será mais difícil, por exemplo, encontrar uma posição satisfatória ou evitar que o pênis escape durante a penetração – o que deixará o membro sujeito a traumas que podem causar as fibroses típicas da Doença de Peyronie. 

Peyronie: tudo sobre a doença

Estatísticas do livro americano Peyronies Disease apontam que 10% dos homens adultos desenvolvem a Doença de Peyronie ao longo da vida. 

A doença também se apresenta na forma de uma curvatura peniana, que reduz o tamanho original do membro, mas também pode se manifestar como um afinamento do órgão.

O sintomas surgem devido a traumas e microtraumas que ocorrem no pênis na hora do sexo, especialmente quando o homem tem uma ereção de baixa qualidade – geralmente associada ao avanço da idade (em especial após os 50 anos) e condições de saúde, como diabetes, câncer de próstata, entre outras que alteram o fluxo de sangue na região. 

Esses traumas formam nódulos e placas de fibroses no membro, que causam as deformidades. 

Em casos graves, a curvatura pode atingir 90°, dificultando ou até impossibilitando a relação sexual. O homem pode, inclusive, apresentar dificuldades para ter ou manter a ereção – a chamada disfunção erétil – uma vez que o pênis tende a perder a firmeza vertical.

A tortuosidade tende a evoluir, razão pela qual é essencial buscar um urologista precocemente, quando ainda há chances de estabilizar ou corrigir o problema com tratamentos clínicos. 

Tratamento da Curvatura Congênita e Doença de Peyronie

Doença de Peyronie e Curvatura Peniana Congênita têm tratamento?

Felizmente, tanto a Doença de Peyronie quanto a Curvatura Congênita podem ser tratadas e obtêm bons índices de satisfação, conforme estudos publicados em revistas nacionais e internacionais. 

Uma importante diferença entre Curvatura Congênita e Doença de Peyronie é que a segunda pode ser tratada com remédios, a primeira não. 

O Peyronie apresenta alternativas de tratamentos clínicos que agem diretamente nos traumas sofridos e, caso haja uma boa resposta, não há necessidade de se submeter à operação. Entre os tratamentos possíveis, estão medicamentos orais, injeções, ondas de choque e bomba peniana, opções que devem sempre ser indicadas por um urologista. 

A cirurgia para o tratamento de Curvatura Congênita e Doença de Peyronie pode ser realizada com a Técnica Egydio (Método ou Estratégia Geométrica), para expandir os tecidos do pênis, uma estratégia cirúrgica que visa, primeiramente, retificar e reconstruir o pênis até o limite dos nervos, vasos e uretra. A indicação também é sempre de responsabilidade de um urologista.

Os dois tipos de tratamento visam recuperar a funcionalidade do órgão, com o objetivo de que o homem tenha uma boa qualidade de vida sexual. O propósito não é aumentar o pênis ou mudar sua aparência embora, em alguns casos, isso seja uma consequência. 

Independentemente da doença que acomete o paciente, conhecendo as diferenças entre Curvatura Congênita e Doença de Peyronie o paciente pode buscar o melhor profissional – e jamais se submeter a soluções caseiras, produtos milagrosos e exercícios disponíveis na Internet. 

O especialista vai fornecer as informações corretas para o seu caso.

Dr.Paulo Egydio

Dr.Paulo Egydio

Médico PhD em Urologia pela USP, CRM 67482-SP, RQE 19514, Autor dos Princípios Geométricos (conhecido como “Técnica de Egydio”), além de outros artigos e livros cientifícos na área. Professor convidado para ministrar aulas e cirurgias ao vido, em congressos no Brasil e Exterior.

Dr. Paulo Egydio é dedicado ao tratamento da curvatura
peniana e do implante de prótese.

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