Pele, músculos, nervos, órgãos, ossos, veias, vasos e um sistema reprodutor próprio. Tudo isso compõe o corpo humano masculino, uma verdadeira máquina que trabalha em harmonia para que todas as partes funcionem como devem – inclusive o seu amigo.
Todas as partes existem por uma razão e, no blog de hoje, vamos explicar mais sobre o corpo do homem, que possui diferenças biológicas em comparação ao corpo feminino.
Além disso, vale lembrar que os corpos masculinos também apresentam diferenças entre si. A produção dos hormônios, o estilo de vida, entre outros fatores, interferem no desenvolvimento do corpo. Desde que a sua saúde esteja em dia, evite fazer comparações com outros homens – inclusive sobre o tamanho do pênis.
Quais são as partes do corpo do homem
Podemos dividir o corpo humano em três partes: cabeça, tronco e membros. Cada parte conta com estruturas próprias e formam diferentes sistemas essenciais à vida, como sistema ósseo, muscular, cardiovascular, digestório, nervoso, endócrino, imunológico, respiratório, urinário e reprodutor.
Cabeça
Na cabeça, temos o crânio e a face. No interior do crânio, fica o órgão mais importante do sistema nervoso, o cérebro. Já na face, temos olhos, nariz, orelha e boca.
Tronco
O tronco compreende pescoço, nuca, tórax, o dorso, glúteos, abdômen e quadril. Nessa região está a maior parte dos órgãos do corpo humano, como coração, pulmões, estômago, fígado, pâncreas, intestino grosso e intestino delgado.
Membros
Os membros nos dão mobilidade. Os superiores são compostos por ombros, braços, cotovelo, antebraços, pulso e mãos, e os inferiores, pela região pélvica, coxas, joelhos, pernas, tornozelos e pés.
Qual a parte mais importante do corpo do homem?
Os profissionais da urologia se dedicam aos cuidados com o sistema reprodutor e urinário dos homens. Portanto, vamos olhar com mais atenção para as partes do corpo humano masculino que fazem parte deles. São elas:
Rins
Temos um rim de cada lado do corpo. Eles fazem parte do sistema urinário. A função dos rins é, entre outras, produzir urina para excreção de substâncias tóxicas provenientes do metabolismo, como uréia e creatinina.
Bexiga
Faz parte do sistema urinário. O órgão é uma espécie de bolsa que acumula a urina, armazenando temporariamente o líquido. Quando o volume chega a 300 ml, os sensores nervosos presentes na parede da bexiga avisam ao sistema nervoso, fazendo com que tenhamos vontade de urinar.
Ureteres
Fazem parte do sistema urinário. São dois tubos que ligam o rim à bexiga e conduzem a urina pelos canais.
Uretra
Faz parte do sistema urinário e reprodutor. Este tubo percorre todo o pênis, conduzindo a urina da bexiga para fora do corpo. Também transporta o esperma.
Epidídimo
Faz parte do sistema reprodutor. Tratam-se de tubos espiralados onde os espermatozóides amadurecem e adquirem mobilidade.
Vesículas seminais
Fazem parte do sistema reprodutor. Elas têm como função produzir secreções que compõem cerca de 60% do volume do sêmen.
Próstata
Faz parte do sistema reprodutor. A próstata também produz secreções que formam o sêmen.
Glândulas bulbouretrais
Fazem parte do sistema reprodutor. Elas secretam um muco que neutraliza a uretra, limpando resíduos de urina que possam estar presentes antes da passagem do sêmen.
Pênis
Faz parte do sistema reprodutor. O pênis se enche de sangue e fica ereto, permitindo a penetração durante a relação sexual. Por fora, há a glande, o prepúcio e o corpo do pênis, revestidos por um tecido erétil até a base. Em seu interior, encontramos os corpos cavernosos, que são envolvidos pela túnica albugínea
O que tem dentro do saco (escroto)?
O sistema reprodutor conta, ainda, com uma bolsa músculo-cutânea, chamada de escroto. Dentro dela, ficam os testículos. É lá que os espermatozóides são produzidos, além do hormônio testosterona.
Doenças tratadas pelos urologistas
Como explicamos antes, os urologistas cuidam de pacientes que apresentam problemas nos órgãos e estruturas do sistema urinário e reprodutor.
Quando pensamos nas principais doenças que afetam o homem, logo lembramos do câncer de próstata – o segundo tipo de câncer mais comum neste grupo. Mas há, ainda, outras enfermidades que o paciente pode enfrentar, das mais simples às mais preocupantes, como:
- Cálculos renais
- Prostatite
- Incontinência urinária
- Câncer de bexiga
- Disfunção erétil
- Doença de Peyronie
- Curvatura congênita
Particularmente no caso das três últimas doenças mencionadas, o homem deve ter atenção. São condições que afetam diretamente o pênis e que, se não forem devidamente tratadas, vão afetar negativamente a qualidade de vida sexual. Entenda mais sobre elas:
Disfunção erétil
A disfunção erétil caracteriza-se pela dificuldade de ter ou manter uma ereção rígida o suficiente para a penetração durante o ato sexual. Para ser diagnosticado, o problema tem que ocorrer com frequência – casos eventuais de impossibilidade ou perda de ereção não são considerados disfunção erétil.
A origem da disfunção erétil tem a ver com alguns fatores. A idade é um deles. Segundo pesquisas da Sociedade Brasileira de Urologia, quase metade dos homens com mais de 40 anos têm alguma queixa relacionada à ereção.
Outros fatores de risco podem ser a Doença de Peyronie, diabetes fora de controle, tratamento do câncer de próstata, ingestão de determinados medicamentos e até mesmo problemas emocionais, como estresse, ansiedade, depressão, medo de desapontar a(o) outra(o) ou problemas no relacionamento.
Doença de Peyronie
A curvatura peniana adquirida nada mais é do que uma cicatriz formada na túnica albugínea, que reduz a elasticidade dos tecidos penianos, deixando o pênis com algum grau de curvatura para os lados, para cima ou para baixo. Ela pode ser acompanhada de perda de tamanho e/ou afinamentos em um ou mais pontos.
Essa cicatriz é causada por uma fibrose, que têm uma série de origens possíveis. Ela pode ser decorrente de traumas ou microtraumas durante a hora H ao longo da vida, problemas de circulação sanguínea no membro, a própria disfunção erétil, que não permite que o homem tenha uma ereção de boa qualidade, ao diabetes elevado, casos de priapismo, realização de cirurgia da próstata, entre outros.
Curvatura congênita
Na curvatura congênita (conhecida também como curvatura do jovem), o homem apresenta o pênis torto desde o seu nascimento. Porém, a condição tende a ser perceptível quando ele entra na adolescência ou no começo da vida adulta.
A curvatura do jovem faz com que o pênis fique torto em qualquer sentido: para o lado, para cima ou para baixo. Às vezes, o desvio pode ter mais de uma direção.
Como consequência, em muitos casos, a vida sexual desse jovem fica prejudicada: evitar relacionamentos, não praticar sexo e ficar constrangido ao falar sobre o assunto são algumas das complicações que esse homem pode apresentar. Por isso, o diagnóstico precoce da doença se faz importantíssimo!
Tratamentos possíveis
De forma geral, as três doenças possuem tratamentos com boas taxas de sucesso.
Para a disfunção erétil, a primeira linha indicada é o tratamento clínico, feito com medicamentos ou injeções, como sildenafila, tadalafila e alprostadil. Se dessa forma o homem conseguir ter uma boa vida sexual, não há motivo para passar por um procedimento cirúrgico.
Contudo, se a primeira linha de tratamento não tiver uma boa resposta, o paciente provavelmente receberá indicação cirúrgica.
No caso da Doença de Peyronie, temos o medicamento oral que, quando utilizado na fase aguda, pode estabilizar a deformidade do jeito que está. Para evitar o tratamento cirúrgico, existe também a injeção de colagenase, mas este é comercializado apenas nos Estados Unidos.
Quando o pênis esta na fase cicatricial (fibrótica) e está atrapalhando e/ou impedindo as relações sexuais, é possível que haja a necessidade da cirurgia para corrigir a deformidade, seja ela um afinamento, curvatura ou diminuição de tamanho.
No caso da Curvatura do Jovem, não há tratamento medicamentoso, apenas o cirúrgico, pois é uma patologia de origem genética. Existem duas formas de correção da curvatura congênita, através da diminuição do lado longo e do alongamento do lado curto.
No caso da Doença de Peyronie, a cirurgia visa reconstruir o pênis, recuperando até os limites dos nervos tamanho e calibre, e quando necessário, realizar um implante peniano. A prótese é essencial para dar sustentação ao membro, assim, ele terá uma boa capacidade penetrativa e terá sua função de volta.
Agora que você já conhece o corpo humano masculino, e mais a fundo ainda o seu sistema reprodutor, é hora de conferir se está tudo ok com ele. Entre em contato conosco clicando no botão abaixo para receber orientações personalizadas para deixar a sua saúde em dia.
Se estiver apresentando sintomas como dificuldade em ter e/ou manter a ereção, perda de tamanho, afinamento ou curvatura peniana e dor ao ficar com o pênis ereto, é hora de agendar a sua consulta. É possível ter uma vida sexual prazerosa novamente.
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Para conhecer mais sobre o trabalho desenvolvido na clínica pelo Dr. Paulo, confira: