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Vasodilatadores, injeções ou prótese peniana? Como escolher

Vasodilatadores, injeções ou prótese peniana? Entenda melhor

Devem ser indicados por médicos, observando o histórico clínico do paciente visando um melhor resultado, com vasodilatadores orais, injeções ou prótese peniana

A brochada é um mal que assombra homens de todas as idades. Quando ela acontece de forma repetitiva, é chamada de disfunção erétil, e faz os homens se questionarem qual solução é a melhor: vasodilatadores orais, injeções ou prótese peniana?

A pergunta só deve ser respondida por um médico, após comprovado o diagnóstico de disfunção erétil. 

Vale lembrar que eventuais falhas do pênis na hora do sexo não configuram disfunção erétil. Nesses casos, o paciente provavelmente não precisará de tratamento. 

A disfunção erétil acontece quando o fluxo sanguíneo no pênis não é suficiente para deixá-lo ereto. Isso pode acontecer por motivos orgânicos e emocionais, ou ambos. 

No caso dos orgânicos, eles estão associados a problemas que surgem com a idade, como os vasculares, hormonais, cânceres e até ao uso de medicamentos que alteram a circulação, além da Doença de Peyronie e a Curvatura Congênita

Já entre os emocionais, a ansiedade e o medo de falhar aumentam os níveis de adrenalina, fazendo com que as estruturas penianas não sejam devidamente preenchidas com o sangue. Esse tipo de condição é mais comum em pacientes jovens.

No que se refere à parte urológica do tratamento, os mais comuns são os vasodilatadores, injeções ou prótese peniana. Conheça cada um deles:

Vasodilatadores

Sildenafila e Tadalafila são os medicamentos vasodilatadores orais mais populares. Eles têm sido, inclusive, usados de forma indiscriminada para melhorar o desempenho sexual, e não para tratar o déficit erétil, o que causa preocupação nos especialistas

Eles funcionam inibindo a enzima fosfodiesterase tipo 5 (PDE5), que controla o fluxo de sangue no pênis, direcionando mais irrigação para a região em cerca de uma hora após ser ingerido.

*Lembre-se, sempre há necessidade do estímulo erótico, independente do uso do medicamento. 

São remédios que só deveriam ser usados com acompanhamento e prescrição médica, uma vez que podem trazer efeitos colaterais como dores de cabeça, vômito e problemas/complicações cardíacas, especialmente se forem combinados com a ingestão de álcool ou drogas.

Disfunções em estágio inicial podem ser revertidas com o auxílio desses medicamentos. Porém, não funcionam de forma similar em todos os pacientes e alguns, após certo tempo, acabam não reagindo mais ao tratamento. 

Vasodilatadores, injeções ou prótese peniana? Como escolher

Injeção peniana

O próximo passo para tratar a impossibilidade de ter e/ou manter ereções é com a aplicação de injeções. 

A injeção peniana também é um vasodilatador, mas em formato injetável e que age na região em que foi aplicada. 

A composição do medicamento para injeções intracavernosas varia. Ele pode ser de prostaglandina, fentolamina, papaverina e/ou atropina, ou um mix de dois a quatro tipos de compostos distintos. 

A aplicação do medicamento é feita minutos antes da relação, dentro dos corpos cavernosos, na base do pênis, com uma agulha fina. Um urologista deve alertar o paciente que as injeções predispõem a formação de fibroses que podem levar à deformidade peniana (curvatura, afinamento e diminuição do tamanho do pênis).

Apesar de ser um tratamento para a disfunção erétil, 70% dos pacientes desistem de usá-lo devido à falta de praticidade.

Quando o paciente não responde bem ao tratamento, mesmo com eventuais ajustes na dosagem, há uma terceira opção para recuperar a função sexual. 

Prótese peniana

A cirurgia para colocação de prótese peniana indicada por um especialista é outra possível maneira de tratar a disfunção erétil. 

No mesmo procedimento cirúrgico, também é possível tratar a Doença de Peyronie, se as doenças estiverem associadas ao caso em questão. 

Com um implante – que pode ser maleável ou inflável -, o objetivo é oferecer o complemento de rigidez axial (vertical) necessária para a penetração. Ou seja, a cirurgia visa restaurar a capacidade penetrativa de boa qualidade, minimizando, ainda, o risco de dobra ou escape do membro durante as relações. 

A escolha da prótese ideal é realizada de forma individualizada, em parceria com o médico urologista. Considera-se a anatomia do paciente para implantar a prótese mais adequada para o tamanho e o calibre do pênis. 

Após o procedimento cirúrgico, o implante peniano tende a tratar a disfunção erétil. Entre 45 e 60 dias que sucedem à operação, os homens podem voltar à ter relações sexuais e, segundo estudos, tem demonstrado alto índice de satisfação.

Dada a variedade de tratamentos para a disfunção sexual, consulte um profissional especializado em saúde masculina para recomendar entre vasodilatadores orais, injeções ou prótese peniana com ou sem reconstrução das fibroses. Apenas assim você afastará os maus momentos na cama.

Dr.Paulo Egydio

Dr.Paulo Egydio

Médico PhD em Urologia pela USP, CRM 67482-SP, RQE 19514, Autor dos Princípios Geométricos (conhecido como “Técnica de Egydio”), além de outros artigos e livros cientifícos na área. Professor convidado para ministrar aulas e cirurgias ao vido, em congressos no Brasil e Exterior.

Dr. Paulo Egydio é dedicado ao tratamento da curvatura
peniana e do implante de prótese.

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