A terapia hormonal para disfunção erétil é uma curiosidade comum entre os homens que estão na faixa dos 40 anos, idade em que o quadro pode começar a atrapalhar as relações sexuais.
A disfunção erétil afeta uma boa parcela da população adulta masculina. A prevalência dessa condição aumenta com a idade.
Fatores como doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade e tabagismo estão associados a um maior risco de desenvolver o problema, e não podemos deixar de observar que muitos brasileiros se encaixam nessas condições.
A disfunção erétil tem tratamento. Contudo, a fim de indicar a melhor opção para o homem, é fundamental buscar um urologista, receber orientações personalizadas e entender se a terapia hormonal para disfunção erétil é adequada para você!
O papel dos hormônios sexuais
Os hormônios sexuais têm um papel crucial na regulação e desenvolvimento do sistema reprodutor de homens e mulheres, além de características sexuais secundárias.
Nos homens, a testosterona é o principal hormônio. Ela é produzida pelos testículos e é responsável pelo desenvolvimento dos órgãos sexuais, voz grave, aumento da massa muscular e crescimento de pelos corporais. Ela também regula a produção de espermatozoides e portanto, está diretamente ligada à fertilidade. Esse hormônio também influencia no comportamento sexual, desejo e libido do homem.
Embora decaia naturalmente ao longo da vida, a testosterona continua a desempenhar um papel importante nos homens maduros. Nessa fase, ela é importante para a manutenção da massa muscular e densidade óssea.
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Terapia hormonal para disfunção erétil
A reposição de testosterona é uma terapia hormonal para disfunção erétil utilizada em alguns casos, mas com muita cautela.
O cuidado é necessário porque a disfunção erétil pode ter diversas causas, e a baixa produção de testosterona é apenas uma delas – mas não é tão predominante assim.
Quando a disfunção erétil é causada por uma deficiência do hormônio masculino, a terapia hormonal para disfunção erétil pode ajudar.
Benefícios potenciais e resultados esperados
Com a terapia hormonal para disfunção erétil, é esperado que o homem que sofre com o problema devido à baixa dosagem de hormônios apresente:
- Obtenção e manutenção da ereção até o fim da relação
- Capacidade de penetrar
- Pênis que não escapa e não dobra durante a relação sexual
- Aumento na libido
Eficácia e riscos da terapia hormonal para disfunção erétil
Alguns estudos já mostraram que determinados casos podem se beneficiar da terapia hormonal. Porém, como o uso ainda é limitado, não existe uma ampla biografia sobre o tema.
O principal receio ao apostar nesse tipo de tratamento é obter como efeito colateral o câncer de próstata. Ele também pode interferir na fertilidade, razão pela qual não é indicado para homens que desejam ter filhos.
Avaliação médica e diagnóstico adequado
Antes de experimentar um tratamento hormonal para a disfunção erétil, o paciente precisa de uma avaliação médica para conhecer a origem do problema.
Se a disfunção erétil estiver sendo causada devido à má vascularização peniana ou a fibroses da Doença de Peyronie, a terapia hormonal não terá nenhum efeito sobre o paciente.
Um urologista pode realizar exames específicos, tanto laboratoriais, para medir a testosterona, quanto de imagem, a fim de conferir as condições no interior do pênis.
Veja mais: Exames essenciais para quem tem disfunção erétil
Além disso, qualquer tratamento para a disfunção erétil exige orientação e acompanhamento médico adequado.
Critérios de seleção de pacientes para terapia hormonal
A terapia hormonal para disfunção erétil pode obter resultado quando é prescrita para homens com comprovada deficiência de testosterona – uma condição chamada de hipogonadismo.
Se mesmo com o declínio do hormônio que ocorre naturalmente o homem estiver dentro da faixa esperada para a sua idade, esse tratamento dificilmente providenciará alguma melhoria em sua qualidade de vida sexual.
Qual a melhor reposição hormonal para o homem?
Não é todo homem que precisa de reposição hormonal. Na verdade, é apenas uma minoria que apresenta o hipogonadismo.
A decisão sobre a suplementação da testosterona deve partir do médico, de acordo com o histórico e resultados dos exames do paciente a fim de elevar o hormônio para patamares adequados, melhorando a saúde e aliviando os sintomas associados à deficiência, como a disfunção erétil.
Qual o tratamento mais eficaz para disfunção erétil?
Existem três linhas de tratamentos convencionais e fortemente indicados para os homens ao invés da terapia hormonal para disfunção erétil. São eles:
- Tratamento medicamentoso para disfunção erétil
- Tratamento injetável para disfunção erétil
- Tratamento cirúrgico para disfunção erétil
O tratamento mais eficaz depende do seu grau de disfunção erétil. Portanto, é essencial buscar um urologista para descobrir qual é a opção ideal para você.
Qual o mais novo medicamento para disfunção erétil?
Novas droga para disfunção erétil são lançadas com alguma frequência. Em 2023, dois novos medicamentos chamaram a atenção.
O primeiro deles é o spray nasal Spontan, da empresa LTR Pharma. Ele usa como princípio ativo a vardenafila e, em testes, ajudou homens a ter uma ereção em apenas cinco minutos graças ao aumento da irrigação sanguínea no pênis. Porém, o medicamento ainda está em fase de testes.
Já o Eroxon, da farmacêutica Futura Medical, recentemente obteve aprovação da Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos. Ele consiste em um gel, que estimula o fluxo sanguíneo no pênis. Por enquanto, não é comercializado no Brasil.