Os tratamentos com medicamentos orais para disfunção erétil podem funcionar para alguns homens, mas é preciso cuidado. Saiba o porquê e como evitar riscos
A Sildenafila e Tadalafila são os principais medicamentos orais para disfunção erétil. Já falamos muito deles aqui neste blog, mas existem outras opções. Como todo medicamento, eles possuem efeitos colaterais. Será que você está preparado para eles?
Continue a leitura para descobrir:
- Quais são os principais medicamentos para disfunção erétil?
- Qual é a dosagem ideal?
- É possível combinar medicamentos?
- Quais são os efeitos colaterais?
- O tratamento aumenta a testosterona?
Qual é o melhor medicamento oral para disfunção erétil?
O melhor medicamento para disfunção erétil é aquele que se adapta ao paciente.
Existem basicamente quatro medicamentos para disfunção erétil antes de buscar outras alternativas, como a cirúrgica. São eles: Sildenafila, Tadalafila, Vardenafila e Lodenafila.
Todas essas opções são da mesma família e agem da mesma forma. Dizemos que eles são facilitadores da ereção e podem funcionar para determinados graus da condição.
Fatores determinantes para uma boa ereção
Um facilitador é diferente de um indutor. Ou seja, não basta engolir o comprimido para conseguir ter uma ereção; para obter o efeito desejado, o estímulo sexual (ou erotização) é essencial.
Por ser um facilitador, esse tipo de remédio precisa estar no sangue. Isso quer dizer que ele exige um tempo para fazer efeito após ser engolido. Se você não tomar a medicação no intervalo adequado para a absorção, ela não será eficaz.
O tempo de resposta também tem a ver com o princípio ativo e a dosagem. Alguns medicamentos agem mais rapidamente que outros. Por exemplo, a Sildenafila age mais rápido, mas seu efeito dura menos. Agora, a Tadalafila age de forma mais lenta, apesar de ter um intervalo de duração maior.
O ideal é adaptar o melhor remédio para cada perfil de paciente. Sendo assim, um homem pode precisar de uma medicação para se relacionar mais rápido; outro tem relações com mais frequência, e assim por diante.
O paciente também precisa seguir um conceito farmacológico. Isso quer dizer que ele deve começar a testar nele mesmo qual é a menor dose para obter o efeito desejado, produzindo uma boa ereção.
Temos que lembrar que todos os medicamentos precisam de erotização e tempo de absorção para que seja possível analisar se houve uma boa resposta erétil, com a produção de uma ereção de boa qualidade do início ao fim do ato.
Alguns alimentos podem interferir na absorção do medicamento. Quando tomamos o remédio com o estômago mais vazio, a absorção é melhor, assim como o efeito. Em alguns casos, até mesmo uma dose menor com o estômago vazio é capaz de produzir a mesma resposta.

Qual é a dosagem ideal?
A partir do momento que você testar a medicação, é preciso conferir o grau de resposta.
O grau de resposta varia de acordo com o estímulo sexual e o tempo de absorção do medicamento.
Você pode fazer alguns testes e aguardar alguns minutos ou horas antes de entrar em ação. Assim, você consegue identificar as características do seu organismo que facilitam ou dificultam a absorção. A partir daí, o paciente pode adequar o timing entre o uso do comprimido e a relação sexual.
Se você tem uma boa resposta, com um tempo de absorção que você considera adequado para a sua realidade, você pode diminuir a dose e manter o tempo para testar a absorção, até obter a menor dose com o melhor tempo para você.
Quanto tempo o medicamento dura no corpo?
A duração do efeito de cada comprimido varia para cada tipo de remédio.
O que mais permanece no organismo é a Tadalafila. Por isso, ela costuma ser mais indicada para homens que praticam sexo sem uma periodicidade definida.
Para aqueles que têm um padrão em suas relações, a indicação mais comum é a Sildenafila, que dura menos.
É possível combinar medicamentos?
A combinação de medicamentos é possível e isso depende do grau de resposta do paciente.
A medicação para disfunção erétil para uso diário é a Tadalafila numa menor dosagem, de 5 mg (a versão convencional tem 20mg). Se você tem uma média de relações sexuais de duas a três vezes por semana, o uso diário é justificável, pois você estará pronto para a hora H sem preocupações.
Porém, se você faz uso do medicamento diário e a resposta erétil não é tão boa, o tratamento pode associá-lo a uma dosagem de até 100 mg de Sildenafila, por exemplo, cerca de duas horas antes da relação em jejum. Isso dará um reforço na resposta erétil.
Quais são os efeitos colaterais?
Os tratamentos medicamentosos para a disfunção erétil já consolidados são seguros, desde que você realize acompanhamento médico, seja com urologista, cardiologista ou clínico geral.
Para isso, você precisa avaliar a sua condição cardiológica, como arritmias e pressão alta, e realizar o controle. Obstruções na coronária, que podem levar a um infarto, precisam de atenção extra com uma revascularização ou stent.
No entanto, os medicamentos orais para disfunção erétil têm conhecidos efeitos adversos, e cada tipo de medicamento apresenta efeitos colaterais típicos.
A Tadalafila está muito relacionada a dores na coluna e musculares nos membros inferiores – a chamada mialgia. Já a Sildenafila está associada a rubor facial, entupimento nasal e dores de cabeça. Outros efeitos envolvem azia, queimação no estômago e pressão baixa (principalmente no caso de hipertensos que tomam medicamentos).
Vale lembrar que, quanto maior a dosagem que o paciente ingere, mais efeitos colaterais ele pode apresentar, inclusive com mais intensidade.
Se os efeitos adversos não forem bem tolerados pelo homem, a solução é migrar para outro tipo de medicamento ou iniciar um tratamento para amenizar os efeitos colaterais.
O risco de infarto aumenta?
Sildenafila, Tadalafila, Vardenafila e Lodenafila são medicamentos orais para difunção erétil vasodilatadores. Eles são ingeridos para uma atividade que envolve gasto energético que corresponde a subir a dois lances de escada, como é o caso de uma relação sexual.
Se você não está apto para uma atividade física desse porte devido a problemas coronarianos, os medicamentos não são seguros para você.
Por isso, antes de começar um tratamento medicamentoso oral para a disfunção erétil, você precisa consultar um médico para evitar o risco de infarto.
O tratamento aumenta a testosterona?
Os medicamentos para ereção não têm como função aumentar a testosterona. Para esse fim, indicamos medicamentos diferentes e apenas em homens que estão comprovadamente com uma baixa dosagem do hormônio e podem, de fato, precisar aumentá-la.
Há medicamentos não-hormonais que estimulam o funcionamento dos testículos. Se for constatada a falência testicular, aí sim o médico pode recomendar a reposição da testosterona em comprimido, injeções ou tópica.
Nenhum desses tratamentos, entretanto, tem a ver com os facilitadores de ereção que mencionamos.
Se você ainda tem dúvidas sobre esse e outros tratamentos para a disfunção erétil, assista ao vídeo e fale conosco! Você também pode descobrir se esses medicamentos causam dependência.
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