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Impotência tem cura? Mitos e verdades sobre o problema

Se você está com dificuldade ou não consegue colocar o seu amigo em ação, você provavelmente apresenta um quadro de disfunção erétil e necessita de auxílio médico.

Impotência sexual e disfunção erétil por vezes são tratadas como sinônimos, mas, na verdade, não são, embora estejam atreladas.

A impotência sexual se refere a uma série de condições que atrapalham ou impossibilitam a vida sexual masculina (como ejaculação precoce ou falta de libido). Popularmente falando, a expressão impotência sexual adquiriu um caráter depreciativo. 

disfunção erétil representa apenas uma das condições deste grupo, e é justamente sobre ela que vamos nos concentrar no blog de hoje. 

Saiba mais sobre a disfunção erétil:

Como saber se um homem é impotente?

Não é possível perceber se um homem apresenta disfunção erétil apenas a um primeiro olhar. Em uma situação normal, só será possível notar que algo pode estar errado quando houver estímulo erótico – ou seja, quando o cérebro do homem erotizar, como quando, por exemplo, ele está com a(o) parceira(o) na hora H. 

Se neste momento houver regularmente problemas eréteis, pode se tratar de um caso de disfunção. Às vezes, o homem não consegue obter uma ereção. Em outras, ele até é capaz de ficar com o pênis ereto por algum tempo, mas não mantém a ereção durante toda a relação. 

Além da dificuldade ou impossibilidade de ter uma ereção, a disfunção erétil também compromete a rigidez do membro. É comum que a ereção seja mais flácida e o pênis não consiga penetrar, ou, se penetrar com o auxílio da mão, tende a escapar durante o movimento. 

Outro sintoma da disfunção erétil é a ausência ou diminuição das ereções noturnas ou involuntárias, que ocorrem durante o sono ou sem estímulo sexual. Esse tipo de ereção é fundamental para oxigenar o membro e, se ela deixa de acontecer, os tecidos ficam vulneráveis ao surgimento das fibroses penianas, que intensificam a disfunção erétil e podem acarretar na Doença de Peyronie.

É possível reverter a impotência? Tratamento clínico

primeira linha de tratamento para a disfunção erétil é realizada com a ingestão de medicamentos orais. 

Sildenafila e Tadalafila são os principais medicamentos utilizados para este fim. Eles agem promovendo o relaxamento da musculatura lisa dos corpos cavernosos e dilatando as artérias que preenchem essas estruturas, o que facilita a entrada de sangue no membro e favorece a ereção. Eles podem levar até 2 horas para fazer efeito. 

A dose ideal do medicamento sempre deve ser prescrita por um médico. Assim, o homem vai conseguir obter uma boa ereção para a penetração, que vai durar durante todo o ato sexual, com o mínimo de efeitos colaterais. 

As injeções penianas são a segunda linha de tratamento para a disfunção erétil. Elas utilizam uma combinação de fármacos como Alprostadil, papaverina e fentolamina, que dilatam os corpos cavernosos, gerando resposta erétil em questão de minutos.

O tratamento tem algumas especificidades. Uma delas é a aplicação, que precisa ser feita alternadamente na base do pênis. Além disso, a formulação do medicamento é personalizada e o tempo de ação não pode ser longo, a fim de evitar casos de priapismo. 

O que fazer para curar impotência? Tratamento cirúrgico

Quando o paciente não obtém resposta às demais linhas de tratamento, o procedimento cirúrgico é indicado. Isto pode ocorrer porque a disfunção erétil avança em fases, e os medicamentos e injeções não são suficientes para provocar uma ereção de qualidade. Em alguns casos, o próprio organismo passa a não responder mais ao tratamento clínico. 

cirurgia visa colocar uma prótese peniana no interior dos corpos cavernosos para sanar o problema de disfunção erétil. Como ele pode ter relação com o Peyronie, na mesma operação é realizado um método para expandir os tecidos por meio de múltiplas incisões, sem a necessidade de enxerto, que restaura as dimensões do pênis até o limite dos nervos. Só depois a prótese é introduzida.

Dois modelos de prótese são mais usados nesta cirurgia: a maleável, que não permite a flacidez peniana, e a inflável, com a qual o pênis pode ficar retraído ou ereto quando o homem desejar. Independente da escolha (feita em conjunto com o urologista), o implante vai dar sustentação ao membro, de forma a recuperar a sua capacidade penetrativa e solucionar a disfunção erétil. 

O que pode causar impotência nos homens?

A disfunção erétil acomete principalmente aqueles acima de 45 anos, mas homens de qualquer idade podem apresentar o quadro, que tem causas físicas ou psicológicas, como: 

Descontrole hormonal

Dois hormônios são essenciais para auxiliar no mecanismo da ereção: a testosterona e a insulina, cujo aumento causa a conhecida diabetes. 

A testosterona é responsável pelo bom funcionamento da musculatura lisa dos corpos cavernosos, que relaxam e contraem o pênis, permitindo ter e manter uma ereção. A baixa deste hormônio leva, ainda, ao aumento da gordura abdominal, cansaço e falta de libido. 

Quando o paciente apresenta diabetes, é a rigidez peniana que fica comprometida, uma vez que o excesso de açúcar no sangue provoca danos na atividade dos vasos sanguíneos e dos nervos.

Fibrose peniana e Doença de Peyronie 

Um pênis que começou a apresentar algum grau de disfunção erétil pode ter a condição agravada se desenvolver a Doença de Peyronie. 

A enfermidade é causada pela formação de fibroses (cicatrizes) na túnica albugínea, que limitam a elasticidade do tecido peniano, causando uma curvatura. O membro também pode sofrer com perda de tamanho e calibre. Saiba se você tem fibroses aqui!

Com o pênis deformado, o homem tem cada vez mais dificuldade durante a relação: o pênis vai escapar com mais facilidade, e o impacto contra a outra pessoa pode causar novas lesões, que torna cada vez mais difícil a tarefa de ter e manter uma ereção, fazendo com que a disfunção erétil fique mais severa. 

Cirurgia na próstata 

Pacientes que sobreviveram ao câncer de próstata tendo, para isso, que realizar a prostatectomia radical – tratamento cirúrgico que retira o órgão – são mais suscetíveis ao desenvolvimento da disfunção erétil parcial ou total. 

Além disso, outros tratamentos para a doença, como radioterapia, braquiterapia ou hormonioterapia, também têm potencial para gerar disfunção erétil a partir do processo de recuperação.

Priapismo 

Batizada em homenagem ao deus grego da fertilidade, Príapo, o priapismo caracteriza-se por ser uma ereção prolongada (geralmente dura mais de 3 horas), dolorosa e persistente, mesmo sem estímulo sexual. 

Nela, os corpos cavernosos são preenchidos pelo sangue, o que provoca a ereção, mas ele não circula e perde a oxigenação. A falta de oxigênio causa a morte das células, o que leva à formação das fibroses típicas do Peyronie. 

Homens com sintoma de priapismo devem procurar auxílio médico com urgência. 

Problemas vasculares e pressão alta 

Pacientes com problemas vasculares podem ter suas artérias enrijecidas, inclusive dentro do pênis. Isso faz com que a circulação no local seja mais lenta, o que afeta a capacidade erétil. 

Já aqueles que convivem com a hipertensão têm artérias mais estreitas, o que dificulta o transporte de sangue rumo ao membro. Dessa forma, ele também não recebe a quantidade ideal de sangue e não consegue ter ou manter a ereção.   

Disfunção erétil psicológica

A disfunção erétil psicológica representa casos de pessoas que não têm nenhum problema físico, mas que, por algum motivo, como ansiedade, estresse, baixa autoestima, entre outros, apresentam dificuldade para ter ou manter a ereção.

Quando o homem se encontra sob situações que afetam o funcionamento perfeito do conjunto cérebro, nervos, coração, vasos sanguíneos e hormônios, a resposta aos estímulos sexuais pode ser afetada. Isso pode acontecer em qualquer idade e é muito comum entre os jovens que estão iniciando a vida sexual. 

Se você chegou até aqui, é possível que muitas coisas que você já tenha ouvido falar sobre a impotência sexual e a disfunção erétil tenham sido desmistificadas. Porém, vamos acrescentar mais alguns itens:

  • O tratamento para disfunção erétil deve ser individualizado, buscando aquele mais eficaz para você.
  • A automedicação pode agravar a disfunção erétil. Procure um médico para tratar o quadro. 
  • A cirurgia de prótese peniana é a última opção de tratamento. É muito importante que você experimente as demais alternativas primeiro.
  • Independente do tratamento adotado, é preciso que haja erotização para que você tenha uma ereção – e um momento – ainda melhor. 

Tem outras dúvidas sobre impotência sexual, disfunção erétil, Doença de Peyronie e prótese peniana? Não tente resolver nada sozinho. Entre em contato conosco para obter orientação personalizada e melhorar a sua qualidade de vida sexual. 

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Para conhecer mais sobre o trabalho desenvolvido na clínica pelo Dr. Paulo, confira:

Dr.Paulo Egydio

Dr.Paulo Egydio

Médico PhD em Urologia pela USP, CRM 67482-SP, RQE 19514, Autor dos Princípios Geométricos (conhecido como “Técnica de Egydio”), além de outros artigos e livros cientifícos na área. Professor convidado para ministrar aulas e cirurgias ao vido, em congressos no Brasil e Exterior.

Dr. Paulo Egydio é dedicado ao tratamento da curvatura
peniana e do implante de prótese.

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