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Fuga Venosa: tratamento com remédios, injeções ou prótese peniana?

A Fuga venosa, também conhecida como Disfunção veno-oclusiva, é a dificuldade de reter o sangue dentro do cilindro hidráulico que resulta em pouca rigidez peniana durante a ereção.

A veno oclusão ocorre quando, através de um estímulo erótico cerebral, os corpos cavernosos do pênis ficam relaxados e o tecido pressiona os vasos contra a túnica albugínea.

Assim o pênis consegue ter e manter uma ereção satisfatória para a relação sexual. Se a veno oclusão não acontece e o sangue escapa, o que resulta em uma fuga venosa, a ereção não pode ser mantida. 

Qual a diferença entre Fuga Venosa e Disfunção Erétil? 

A Disfunção Erétil pode ser resultado de uma insuficiência arterial. Ou seja, mesmo que o paciente tenha uma erotização cerebral a artéria que direciona o sangue para o pênis não leva a quantidade necessária para que exista uma ereção. 

Dr. Paulo Egydio explicou quais problemas podem ocorrer durante a ereção em uma entrevista para o apresentador Amaury Jr. Não deixe de conferir. 

Como sei se tenho fuga venosa? 

Para saber se o problema de ereção é causado pela fuga venosa é preciso, antes de tudo, que o paciente seja diagnosticado com disfunção erétil. Depois de identificar a disfunção o médico urologista irá procurar a sua causa, que pode ser fuga venosa. 

Existem procedimentos que permitem que a fuga venosa seja descoberta com facilidade. Primeiro é preciso analisar, com o pênis ainda flácido, se existem fibroses no interior do pênis. As fibroses também podem ser uma da disfunção veno-oclusiva. 

Depois de apalpar o pênis em busca de fibroses, é preciso induzir uma ereção que irá permitir que o exame de ultrassonografia com doppler seja realizado. 

Com o probe do ultrassom de alta definição, é preciso fazer uma varredura da base do pênis até sua ponta, identificar a artéria dorsal responsável pela irrigação da glande. Também é preciso avaliar as artérias que ficam nas laterais do pênis e medir o fluxo sanguíneo de acordo com os batimentos cardíacos. O Doppler é a ferramenta utilizada para avaliar os batimentos cardíacos e a velocidade do fluxo sanguíneo que entra e sai do pênis. 

Se há uma boa entrada de sangue que resulta no enchimento e pressurização do cilindro e não há uma boa vedação sanguínea o diagnóstico é disfunção veno-oclusiva. 

Quais os tipos de tratamento para a fuga venosa? 

Os tratamentos para a fuga venosa dependem do grau de dificuldade que o paciente tem em manter uma ereção. 

tratamento medicamentoso oral é prescrito para facilitar a vasodilatação. Ou seja, facilitar a entrada de sangue para que o cilindro seja pressurizado e haja uma ereção. Este tratamento funciona em alguns casos, depende muito da resposta do paciente a ele. 

Caso o paciente não tenha uma boa recuperação e o tratamento medicamentoso oral não faça o efeito esperado, o tratamento injetável passa a ser indicado. Neste tratamento, o medicamento deve ser injetado na base, na lateral, com o uso de uma seringa. Este medicamento funciona como um vasodilatador e permite que a ereção aconteça com mais rapidez.

Porém, existem alguns inconvenientes com o uso do tratamento injetável, como por exemplo, o seu transporte e o uso a cada relação sexual. Para esclarecer as dificuldades do uso do tratamento injetável para solucionar a disfunção, escrevi um blog que você pode ler clicando aqui. 

Caso os tratamentos medicamentosos orais e injetáveis não correspondam com o efeito esperado, torna-se necessário optar pelo tratamento cirúrgico. 

O tratamento cirúrgico consiste em, através da proteção de corpos cavernosos, implantar uma prótese peniana que permita que o paciente possa ter uma atividade sexual sem se preocupar com a possibilidade de não ter uma ereção satisfatória. 

Através desse tratamento, o paciente terá mais tranquilidade em ter e manter uma ereção para uma relação sexual satisfatória, visto que, através da erotização cerebral os corpos cavernosos que foram protegidos durante o implante irão irrigar o pênis com sangue, permitindo que o paciente tenha uma ereção completa. 

Escrevi um blog onde explico sobre os modelos de prótese peniana existentes e como cada um deles funciona dentro do pênis. Para acessar, clique aqui

Se você tem alguma dúvida ou queira falar sobre sua saúde, entre em contato comigo pelo Whatsapp ou preencha o formulário no site. Minha equipe e eu estamos prontos para atendê-lo.

Dr.Paulo Egydio

Dr.Paulo Egydio

Médico PhD em Urologia pela USP, CRM 67482-SP, RQE 19514, Autor dos Princípios Geométricos (conhecido como “Técnica de Egydio”), além de outros artigos e livros cientifícos na área. Professor convidado para ministrar aulas e cirurgias ao vido, em congressos no Brasil e Exterior.

Dr. Paulo Egydio é dedicado ao tratamento da curvatura
peniana e do implante de prótese.

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