Muitos homens que precisam de tratamento para a curvatura peniana, seja por causa da Peyronie ou da Curvatura Congênita, ou descobrem a necessidade de colocar uma prótese para resolver problemas de ereção, têm dúvidas sobre como acontece o procedimento cirúrgico e as técnicas utilizadas, assim como quais fatores devem considerar para ter um resultado positivo e satisfatório.
Ao fazer uma pesquisa, seja na internet ou em consultas médicas, é possível encontrar diversas técnicas para corrigir o pênis torto ou retomar a rigidez necessária para a penetração. O Dr. Paulo Henrique Egydio comenta uma delas na Folha de S.Paulo. Todas elas, no entanto, estão fundamentadas nos conceitos geométricos da Técnica Egydio, e por isso falaremos mais sobre ela neste post.
Antes de começar a explicar o que é esta técnica, como ela surgiu e se desenvolveu, assim como quais os benefícios que ela pode trazer para o seu amigão, é importante deixar claro que ela não compromete a capacidade de ereção do homem. Se você ouviu algum urologista falando sobre isso, saiba que um procedimento de sucesso tem muito a ver com a experiência do médico especialista, que ao fazer a cirurgia deve tomar alguns cuidados, como em qualquer ocasião como esta, para garantir que todas as funcionalidades penianas sejam recuperadas.
A Técnica Egydio
Seja para desentortar o pênis em um tratamento da Peyronie ou da Curvatura Congênita, ou para recuperar o tamanho, calibre e firmeza do pênis, a Técnica Egydio é o procedimento cirúrgico mais indicado na busca do melhor resultado e satisfação do paciente.
Descrita por mim pela primeira vez e reconhecida internacionalmente como Egydio´s Technique, esta técnica já é utilizada desde 1998 e possui patentes nos Estados Unidos e na Europa. O método iguala a elasticidade dos tecidos do pênis baseando-se em princípios geométricos para alongar e recuperar o maior tamanho e diâmetro possíveis, até o limite máximo dos nervos, vasos e uretra. Isso traz uma maior satisfação aos pacientes, pois é raro o homem lidar bem com a diminuição do pênis, uma vez que as outras técnicas propõem igualar os tecidos com base na redução da haste peniana.
Como especialista na área posso afirmar que a aplicação desta técnica feita por um médico com experiência é segura e confiável. Já realizei mais de seis mil cirurgias baseadas nestes princípios, citados por diversos médicos no Brasil e no exterior como o método mais indicado para a correção do pênis torto e problemas de disfunção erétil.
E para melhorar ainda mais este cenário, hoje eu utilizo o método de expansão tecidual por meio de múltiplas incisões nos tecidos na realização da cirurgia, o que faz desnecessário o uso de enxertos (ou tecidos cirúrgicos) no pênis.
A seguir, conheça como funciona a aplicação da Técnica Egydio em casos de Peyronie, Curvatura Congênita e implante de Prótese Peniana.

Aplicação da Técnica Egydio para tratar a Peyronie
Para o homem ter uma ereção totalmente reta é preciso que os tecidos do pênis tenham a mesma elasticidade, em toda a sua extensão. As técnicas anteriores à Egydio, no entanto, costumam reduzir o tamanho do pênis, e quanto maior a deformidade apresentada, maior será a diminuição. Há casos em que o homem perde até cinco centímetros ou mais no comprimento peniano.
A Técnica Egydio trata a Peyronie com uma abordagem mais moderna, que vai de encontro ao desejo do paciente em relação ao resultado final do tratamento. Foi assim que surgiu o conceito da Reconstrução Peniana, que consiste na expansão dos tecidos do pênis ao corrigir a curvatura, recuperando o seu tamanho e calibre até o máximo limite possível.
Hoje a técnica está ainda mais desenvolvida, pois o enxerto cirúrgico utilizado para a expansão foi substituído por múltiplas e pequenas incisões nos tecidos, tornando o procedimento mais eficiente.
Aplicação da Técnica Egydio para tratar a Curvatura Congênita
Da mesma forma que acontece no tratamento da Peyronie, a Curvatura Congênita (ou Pênis Torto do Jovem) também pode ser tratada usando a Técnica Egydio para garantir que o lado menor do tecido seja igualado ao maior. Isso vai garantir que o tamanho do pênis seja alongado ao invés de diminuído.
Diferente dos casos da Doença de Peyronie, quando a fibrose peniana provoca a redução do tamanho do pênis, na Curvatura Congênita o jovem só tem a ganhar com a aplicação dos conceitos geométricos.
Em determinados tipos de Curvatura Congênita é possível, ainda, aplicar a Técnica Stage para melhorar o resultado da retificação do pênis e garantir o máximo tamanho possível. A Stage também é de minha autoria e consiste em incisões mais superficiais na túnica albugínea (o envelope do corpo cavernoso) para desentortar o pênis, funcionando como um refinamento final, quando há necessidade.
Aplicação da Técnica Egydio para implante de prótese peniana
A necessidade de colocar uma prótese vem do problema de disfunção erétil, que pode ter relação com a Peyronie, com o avanço da idade, ou com outras doenças que afetam o bom funcionamento peniano. Condições como o câncer de próstata, diabetes e doenças cardiovasculares podem afetar não só a capacidade de ereção, mas também reduzir o comprimento e grossura do pênis. Seja qual for o motivo, a aplicação da Técnica Egydio na colocação da prótese vai garantir que todos os procedimentos necessários para o tratamento do pênis sejam feitos em uma única cirurgia.
O mais importante é ter em mente que a função do implante é dar rigidez ao pênis e, antes de colocá-lo, o melhor procedimento é reconstruir o pênis para recuperar suas medidas. Quando realizada sem recuperar as dimensões, o paciente terá o problema de ereção corrigido mas com o risco de ficar com o pênis menor.
O que pode acontecer em cirurgias sem a Técnica Egydio
Casos como a Peyronie, Curvatura Congênita ou disfunção erétil normalmente estão associados à diminuição do tamanho do pênis. Por isso, se o médico faz a correção do tamanho dos tecidos sem o princípio geométrico, baseando-se pelo lado menor para corrigir a curvatura, haverá grandes chances de o paciente ficar insatisfeito com o tratamento ao perceber que o seu pênis diminuiu de tamanho.
Já ouvi muitos relatos de pacientes que perderam até cinco centímetros, ou mais, do pênis e ficaram insatisfeitos com o resultado. Alguns também afirmaram que o pênis ficou mais fino e sem firmeza suficiente para penetração após realizar a cirurgia sem a reconstrução peniana.
Para evitar esse tipo de situação é importante avaliar a experiência do médico na realização desse tipo de cirurgia e observar se ele considerou a perda de tamanho peniano no planejamento cirúrgico. Na maioria dos casos, cirurgias mal sucedidas podem ser revertidas. Mas, para isso, será necessário realizar um novo diagnóstico para avaliar o procedimento cirúrgico utilizado e planejar a correção de acordo com os princípios geométricos que descrevi.
Agora que você já conhece como funciona a Técnica Egydio e as suas vantagens com relação a outros procedimentos, o que acha de agendar uma consulta e começar o seu tratamento?